[Chapter Three]

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P.O.V:JOSH

Os grandes olhos c/s/o alargaram mais quando chegamos ao heliponto no topo da Beuachamp’s.

Meu piloto nos aguardava. Eu o dispensei. Queria me pavonear para ela. Eu sei. Era um
comportamento tipicamente adolescente, no entanto, não consegui evitar. Nossas mãos ainda estavam unidas. Não a soltei mais desde quando saímos do meu escritório e pegamos o elevador, um silêncio carregado de excitação e expectativas tomou conta de nós.

Ela deu-me um sorriso brilhante quando a ajudei acomodar-se no assento destinado ao copiloto, prendendo-lhe o cinto de segurança. Nossos olhares se travaram por um instante. Havia um mundo de perguntas no fundo dos seus olhos, mas lá também estava tudo que eu precisava saber. Ela me quer.
Definitivamente me quer. Usei outro de meus sorrisos charmosos. Eu disse que o usava raras vezes, não foi? Isso era verdade. Era, porque tenho lançado mão dele quase sem perceber quando estou com ela.

Dei a volta e assumi meu lugar. Pilotar é uma das minhas paixões, mas hoje meu sangue borbulhava e uma alegria estranha tomou-me quando fiz a aeronave ganhar o céu de Londres.

Meu prédio ficava às margens do Rio Tâmisa e logo estávamos sobrevoando-o, segui por cima das águas meio turbulentas. O sol era apenas uma fresta no horizonte. O manto noturno
começava a cair e as luzes da metrópole já se espalhavam em pequenos pontilhados lá embaixo. A leste, nuvens carregadas anunciavam um possível temporal para mais tarde. Sobrevoamos a ponte
Westminster. S/a deu um suspiro maravilhado. Desviei o olhar rapidamente em sua direção.
Seus olhos catalogavam tudo como se estivesse num parque de diversões. Perguntei-me pela
milésima vez o que havia nessa garota tímida que tanto me fascinava. Ela me intrigava. De um jeito bom. De um jeito muito bom e novo.

Já havia escurecido completamente quando aterrissamos na área aberta do jardim da minha casa em Chelsea.

A ajudei a descer. Sua pequena mão tremia levemente quando tocou a minha. Deixei seu corpo deslizar no meu descaradamente. Quase gemi ao sentir o calor da sua pele através do vestido fino.

Meu pau esteve duro todo o trajeto. Quero que sinta o quanto estou maluco por ela. Cada vez que suspirava. Cada vez que falava, seu timbre rouco, doce, o bastardo impaciente se sacudia ganancioso, antecipando, desejando estar logo dentro dela, mas era preciso ir com calma. Antecipação, expectativa e negação são três das regras de ouro do meu manual.

Não abro mão disso com minhas submissas. A espera, o jogo de sedução. A emoção de caçar, cercar a presa. Brincar com ela antes devorá-la, varrê-la do seu chão completamente é algo que aprecio. Mas S/n S/s está testando todos os meus limites e regras.

Nunca desejei tão ferozmente
uma mulher. Nunca deixei de pegar o que quero e isso está acontecendo com ela. Estava, corrigi. De volta ao plano inicial. Aquele em que ela cai de joelhos aos meus pés e chupa o meu pau quando e onde eu mandar.

Meu braço foi ao redor da sua cintura, colando seu corpo macio e gostoso no meu. Minha mão deslizou atrevida até o meio de sua fenda da bundinha firme.

Ela levantou os olhos para mim,
em seu rosto um lindo tom de vermelho, os olhos c/s/o de feiticeira anuviados de tesão. Arfou quando sentiu meu pau duro no seu ventre. Prendi seu olhar e abaixei minha cabeça lentamente.

Sua respiração travou quando lambi seu lábio superior. Um som suplicante saiu do fundo da sua garganta. Ventava forte. As nuvens carregadas no leste nos acompanharam até o oeste. Minha vontade de mergulhar na sua boquinha linda era quase incontrolável. Quase. Obriguei-me a descer meus lábios pelo maxilar indo preguiçosamente pelo pescoço.

Beijei e mordi sem muita pressão. Seu corpo vibrou violentamente em meus braços e ela gemeu alto. Um som enlouquecedor de entrega e luxúria. Afastei-me um tanto brusco. Ela me fitou confusa. Os grandes olhos me dando a certeza de que a partir de hoje seria minha. Abri um riso conhecedor, safado, meus olhos dizendo a ela coisas muito, muito perversas.Seu rosto se desviou para o lado, buscando obviamente uma fuga.

Príncipe da Perdição-Josh BeauchampOnde histórias criam vida. Descubra agora