Capítulo 27

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 Pov Santana Lopez

 Metade das pessoas já tinha ido embora, e dei graças a Deus por ter chegado bem tarde.

 Tinham algumas deitadas no gramado na parte da frente, outras ainda dançavam na sala, e um monte de casais se agarrando nos cantos. Uma típica festa de colegial.

 Tentei procurar por Blaine e Kurt na pista, mas eles já não estavam mais lá. Brittany continuou me puxando para cozinha, onde encontramos Rachel tentando acalmar uma Quinn muito bêbada e animada, que estava dançando desengonçada.

 — Não acredito! — Brittany disse incrédula, soltando minha mão e pegando a irmã alterada nos braços — Você bebeu, sua idiota? Como vamos voltar pra casa? — ela gritou irritada — Meu deus, papai vai nos matar!

 — Me deixa Brittany, tá parecendo até que vocês duas são minhas mães. — Quinn disse embolado, apontando o dedo para Brittany e Rachel e saiu pela porta dos fundos até o quintal.

 Ouvi Rach suspirar cansada.

 — Eu vou atrás dela. — disse e saiu.

 Brittany bufou irritada se encostando no balcão. Fui até ela e a abracei pela cintura.

 — Ei, relaxa. Rach não bebeu, ela vai levar o carro. Diz pro seu pai que vocês vão dormir lá em casa. Você sabe, minha mãe está em Nova York e meu pai não vai se importar. — disse roçando nossos narizes.

 — Hm... — ela disse sorrindo de olhos fechados — Está me chamando pra dormir na sua casa, Lopez?

 — Com certeza. — respondi sorrindo maliciosa.

 — Ótimo. Prepare sua cama no chão. — ela falou se desvencilhando dos meus braços e marchando até a parte dos fundos da casa, me deixando pra trás.

 — Ei, prima! — Sam chegou do além, me assustando.

 — Onde você se meteu? — perguntei dando um gole na cerveja que Rach tinha deixado.

 — Eu estava na garagem, com seu carro. — cuspi o líquido no chão.

 — VOCÊ O QUE? — gritei indignada.

 — Fica calma nervosinha. Estou te dando um presente pra corrida de amanhã.

 — Que tipo de presente? — perguntei desconfiada.

 — Só me segue priminha. — disse indo pra garagem.

 — Você deu uma festa pra ficar mexendo no meu carro? — perguntei debochada.

 Eu não gostava nada que mexessem no meu carro, principalmente sem a minha permissão, mas já estava acostumada com os abusos de Sam.

 — Não até eu apostar 800 pratas com o Artie. — ele disse acendendo a luz da garagem e revelando meu carro. Tinha que ter aposta envolvida, revirei os olhos. — Vai, entra aí nessa lata velha.

 — Você está brincando com a sorte, Evans. — ameacei antes de entrar no meu carro. Mereço.

 — Tá, presta atenção. Tá vendo esse botão vermelho perto do volante? — assenti — Você vai saber a hora certa de apertar ele.

 — O que? Você não vai me falar o que isso faz? — perguntei franzindo a testa.

 — Não. — respondeu simplesmente — Só agradeça a Deus depois por ter um primo tão ligado em tecnologia de carros. — se fosse só de carros estava bom.

 — Obrigada Deus, por me dar um priminho loiro e nerd — disse saindo do meu carro.

 Eu não me importava com o que era aquele botão, confiava em Sam de olhos fechados.

Street Racer - BrittanaOnde histórias criam vida. Descubra agora