8. Agora, Temos Antalya

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Hande fechou os olhos quando Kerem levou a outra mão até sua nuca, infiltrando-a em seus cabelos. Ele deslizou o nariz até o vão do pescoço dela, e inalou seu cheiro, fazendo Hande ofegar. Kerem subiu lentamente, roçando seus lábios por toda a extensão de seu pescoço. A barba curta dele, marcava a pele dela com pequenos arranhões que faziam todo seu corpo se arrepiar. Hande ansiava loucamente que Kerem chegasse logo em sua boca, mas ele parecia querer o contrário. Fazia tudo em uma lentidão torturante, como se quisesse guardar cada detalhe daquele momento. Ele roçou levemente o nariz no dela, se aproximando mais um pouco, fazendo com que Hande entreabrisse mais os lábios, sedenta. Ela encaixou uma das mãos na nuca dele, e gemeu quando vagarosamente, quando Kerem roçou seus lábios nos dela.

O toque se repetiu, mas dessa vez, ele tomou sutilmente seu lábio inferior, dando uma leve sugada. Hande estremeceu quando a língua de Kerem fez o contorno de toda sua boca. Ele gemeu. Ela também e acabando com aquela tortura gostosa, Hande selou seus lábios com os dele, tomando o controle, o beijando.

Hande pincelou timidamente sua língua no lábio superior dele, sendo retribuída com um gemido que a encorajou. A posição a incomodava, então girou seu quadril na direção de Kerem e passou as duas pernas por cima das coxas dele, passando a ficar quase de frente e aprofundou o beijo.

A boca macia de Kerem se encaixava perfeitamente na dela. Suas línguas guerreavam em uma dança sensual. Toda urgência que sentia por esse momento foi deixada de lado. Naquele instante, Hande o provava. O gosto doce da boca dele, o toque que tinha o poder de deixar todo corpo dela em chamas, sedenta, excitada. Ali, ela o provocava, lentamente. Sugando, mordiscando, lambendo.

Hande tinha o coração acelerado. Senti-lo daquela forma, a fazia querer chorar de alívio. Alívio por poder ceder a todo desejo reprimido. Alívio por não precisar mais escondê-lo. Alívio por não precisar se policiar e ter a liberdade, mesmo que momentânea, de se permitir.

Kerem deixou a mão descer pelos ombros, passando pelos braços e depois pela pele nua da barriga, parando nas coxas dela, e apertando, fazendo todo corpo de Hande se arrepiar.

Surpreendendo-a, Kerem a puxou para seu colo, colando mais seus corpos. Hande gemeu quando sentiu a quentura do corpo de Kerem e toda sua excitação. Arfou quando ele avançou com mais força em seus lábios, exigindo o controle e intensificando o beijo. Ele invadiu sua boca com urgência e fervor, sua mão subiu pela costela dela até a base do seu seio e desceu, enviando uma nova onda de arrepios por todo corpo dela. Hande se apertou mais contra o corpo de Kerem, sentindo a necessidade dele aumentar.

O corpo dela estava em estado de ebulição. A cada investida de Kerem contra sua boca, a cada vez que seus lábios eram sugados, a cada vez que ele mordiscava sua pele, seu corpo queimava, arrepiava e implorava por mais.

Hande sentiu Kerem ir diminuindo a intensidade do beijo e quis protestar. Mas recobrando um pouco do juízo esquecido, percebeu que se continuassem naquele ritmo, a possibilidade de pararem seria reduzida a quase zero. O que Hande sabia que ainda não estava preparada para o próximo passo.

Kerem depositou pequenos beijos em seus lábios, depois em sua bochecha, escorregando o rosto para o vão do pescoço dela.

Estavam ofegantes.

Hande manteve os olhos fechados, controlando a respiração. Kerem se afastou de seu pescoço e Hande sentiu o olhar dele sobre ela. O braço direito dele rodeava sua cintura, enquanto a mão esquerda fazia um carinho em seu rosto. Lentamente, abriu seus olhos, o encarando. A pupila dilatada de Kerem era uma das evidências do que tinha acabado de acontecer. Hande analisou seu rosto. A boca toda vermelha e inchada junto com o cabelo um pouco bagunçado, também denunciavam a intensidade do beijo que partilharam. Deu um pequeno sorriso, ela não devia estar muito diferente daquilo. Se aproximou e deu um selinho rápido nos lábios dele, se afastando de novo.

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