Vamos lá.
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Kerem chegou no local da gravação, e logo foi orientado a trocar de roupa. Sabia que Hande já tinha chegado, mas ainda não tinha tido oportunidade de encontrá-la. Vestiu parte do terno que a produção já tinha deixado no trailer separado para ele e arrumou o próprio cabelo, colocando o mínimo de produto que conseguiu. Calçou os sapatos e depois de checar que estava tudo certo, pegou o blazer e foi procurar pela morena que dominava seus pensamentos.
A Fox tinha marcado as filmagens em horários diferentes com cada núcleo de suas produções, justamente para evitar aglomerações. Kerem não precisou andar muito para chegar ao seu destino. A plaquinha pregada na porta do trailer branco com o nome de Hande, lhe indicava que sua busca tinha sido findada.
Bateu na porta e esperou. Uma Nilay animada abriu a caixa de metal, dando passagem para que ele entrasse. Kerem entrou, cumprimentando a ruiva. Serhat maquiava Hande, na parte traseira do trailer. Ela estava de olhos fechados, com a cabeça escorada no descanso da cadeira. Serhat falou alguma coisa que Kerem não conseguiu entender. Então, ele chegou mais perto para cumprimentá-los também.
– Boa noite. - Disse animado.
– Eu já disse que depois você olha. - Disse Serhat para Hande, enquanto impedia que ela virasse o rosto na direção de Kerem. - Se você mexer, os cílios não vão colar. - Repreendeu ele.
– Eu só quero dar oi. - Justificou Hande. Kerem sabia que se ela pudesse, estaria revirando os olhos. Ele riu, mas não disse nada, só observou a interação dos dois.
– Você pode falar, mas não pode abrir os olhos. - Sentenciou Serhat. – Olá, querido. - Disse se voltando para Kerem. - Você está divino com esse terno. Está de parabéns. - Kerem riu alto.
– Obrigado Serhat. - Agradeceu o elogio.
– Afff.. - Resmungou Hande, ainda de olhos fechados, mas depois sorriu. - Oi Kerem.
Ele sorriu e a observou. Ela ainda não tinha colocado o figurino. Seu cabelo já estava pronto, mas tinha uma presilha que segurava a franja na lateral da cabeça. A maquiagem era simples, só evidenciava a beleza que aquela mulher já possuía.
– Olá Hande.
– Como você está, Kerem? - Perguntou Nilay, entrando na conversa.
Kerem se voltou para a mulher, antes de responder.
– Estou zerado. Foi só um resfriado bobo. - Contou sorrindo. - Obrigado por perguntar.
– Pronto. - Disse Serhat para Hande. - Agora você pode ir colocar o vestido.
Kerem voltou a encará-la. Hande ajeitou a postura e se virou para direção dele. Seus olhos castanhos estavam delineados, destacando o poder que ela exalava. Kerem parecia se perder em um looping constante de admiração todas as vezes que a olhava. Hande sorriu para ele, que retribuiu imediatamente. Ela se levantou da cadeira, e logo Nilay passou por ele, para lhe ajudar com o vestido.
Kerem percebeu o olhar de Hande passear por todo seu corpo, o analisando. Depois, ela apontou para trás de si, num aviso silencioso de que iria trocar de roupa. Kerem só assentiu e se voltou para Serhat, que sentou de frente para ele.
– Me conta as novidades, bonitão. - Disse Serhat.
As conversas com os amigos de Hande fluiam de forma espontânea. Nenhum deles precisavam forçar nada, e não tinham nenhuma dificuldade em mantê-las. Kerem ficava satisfeito com a troca que tinha estabelecido com cada um. Ele sabia que isso era importante para Hande se quisesse levar o que já tinham para frente. A conversa não terminou, mas Kerem também não conseguiu prestar mais atenção. Não quando olhou para trás de Nilay, e viu Hande com um vestido longo branco.
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Romance"O ser busca o outro ser, e ao conhecê-lo acha a razão de ser, já dividido. São dois em um: amor, sublime selo que à vida imprime cor, graça e sentido." Carlos Drummond de Andrade "Hande estava linda. Ela gargalhava, enquanto ele mordia sua bochec...