13. Por Completo

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Ok. La vamos nós. 

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Lentamente subiu suas mãos pelas costas dele, levando a camisa com elas. Observou o corpo dele se arrepiar com o seu toque.

"Normalmente você está nua, beijando todo meu corpo."

A lembrança daquela frase, fez o ventre de Hande tremer de desejo. Jogou a camisa dele em algum lugar e voltou a se concentrar no homem a sua frente. As mãos de Kerem se instalaram em cada uma de suas coxas, e ficaram ali, como se estivesse dando tempo para ela se fartar dele, do jeito que ela quisesse.

Hande desceu as mãos pelos braços fortes, acariciando. A boca dela salivava, indecisa se o beijaria nos lábios ou se provaria cada parte do corpo dele. Voltou a subir a mão esquerda pelo braço de Kerem, delineando cada parte dos seus músculos, passando pelo pescoço e infiltrando seus dedos nos cabelos dele.

Ele continuava de olhos fechados, à mercê dela, apenas sentindo. Hande roçou os lábios nos dele, provocando, sentindo o fôlego quente da respiração acelerada de Kerem tocar sua pele. Depois sugou com força o lábio inferior dele, ouvindo-o gemer. Desceu os beijos pelo maxilar e percorreu toda a extensão do pescoço dele com a boca, deixando rastros de arrepio em sua pele.

Kerem subiu uma mão por suas costas, adentrando sua blusa, até chegar no fecho de seu sutiã tomara que caia, o abrindo. Descartou a peça menor em algum lugar do ateliê e voltou a subir, lentamente, as duas mãos, dedilhando sua barriga até que se encaixassem em seus seios.

Hande fechou os olhos, grunhindo de desejo. Agora ela que se concentrava em apenas sentir. Kerem pressionou um pouco mais forte o aperto das mãos, e girou os polegares pelos seus mamilos enrijecidos. Ela perdeu o compasso da respiração com a nova onda de excitação que atravessou seu corpo, fazendo com que ela friccionasse com mais força seu quadril no dele, em resposta. Ela gemeu. Ele também.

Hande aumentou o aperto na nuca de Kerem, engolindo seco e encostando sua testa na dele. Abriu seus olhos e procurou os de Kerem, que a encarava com furor. Seu olhar lânguido e pesado, declarava toda vontade que estava sentindo, sem medo de ser mal interpretado, sem reserva.

Involuntariamente, Hande sentiu seus lábios se curvarem pra cima, em um sorriso cúmplice, comunicando para ele que era recíproco. Kerem sorriu de volta.

– Você é linda. - Sussurrou contra os lábios dela. Hande escutava isso todos os dias, era como se fosse uma regra dele, mas mesmo assim não se acostumava. Aquelas palavras penetravam seu coração sempre como se fosse a primeira vez que estivesse ouvindo.

Kerem tomou seus lábios em um beijo lento, que logo foi interrompido para que ela erguesse os braços e ele terminasse de tirar sua blusa, a deixando nua da cintura pra cima. Hande sentiu o rosto ficar mais quente, não por vergonha, mas por expectativa da nova intimidade que surgia entre eles. Kerem voltou a beijá-la, agora com mais fome, colando seu tórax no dela, grudando cada parte que era possível. Pele contra pele. Quente, ansiosa, insaciável.

Hande quase foi à loucura quando Kerem desceu seus lábios até seu seio, sugando seu mamilo direito, enquanto massageava o esquerdo. Depois inverteu a ordem, dando a mesma atenção para os dois, fazendo Hande ficar mais excitada. Kerem desceu a mão livre até sua bunda, a apertando e aumentando o atrito entre eles.

Por um momento, invejou Kerem pela forma que aquela posição o favorecia ao explorar o corpo dela, mas a limitava ao fazer o mesmo com ele.

– Kerem.. - Tentou chamar ela, em um sussurro rouco, puxando a cabeça dele para que pudesse encará-lo. - Vamos pro meu quarto. - Completou, totalmente afetada pelo momento, tirando um sorriso dele. Hande não aguentou e acabou o beijando novamente. Mas logo descolou os lábios, afrouxou o aperto de sua mão no cabelo dele, e relutante, se levantou. Kerem a acompanhou sem reclamar, e logo seu corpo já estava colado no dela. Ele encaixou suas costas de Hande em seu peito e colocou o cabelo dela de lado.

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