XVII

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Scarlet Quinn

Lírios brancos

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Lírios brancos. Girassóis amarelos. Rosas vermelhas. Violetas. Jacintos roxos. E cada dia mais um elogio (tinha sérias dúvidas de que fosse sincero) diferente. Cada vez mais um poema mal feito no cartão do buquê. E cada vez mais sorrisos irritantes. Se Andrew James queria me enlouquecer, ele estava prestes a conseguir isso.

Havia uma semana que ele estava hospedado em minha casa, e desde então, não sabia mais o que era a palavra paz. Sei que não era o exemplo de gentileza e doçura, mas o senhor Downing... Ele parecia saber exatamente o que me importunava e como fazê-lo. E ainda pior, por estar demonstrando que aquilo me aborrecia. Não havia como disfarçar!
Ora, por Deus! O homem aparecia com um buquê de flores diferente todas as vezes que voltava de uma visita com algum possível comprador. Alegou que eram buquês diferentes pois ele não sabia a minha preferência e queria me agradar. A minha preferência era que ele não trouxesse flores nem qualquer coisa do tipo.

Ainda haviam os cartões, os poemas e as dedicatórias. Todas deploráveis. Quase me arrependi do dia em que aprendi a ler.

"Violetas lilases para minha vista de oásis"

"Girassóis em busca do sol para a luz dessa casa"

E outros tão ruins como esses.

E todo momento em que ele sorria... Tentava se mostrar educado, polido, interessado até. Porém, sabia, podia até apostar nisso, que ele estava se divertindo as minhas custas.

Sabia ainda que eu precisava, e iria, arranjar uma forma de reverter a situação. As coisas seguiriam outra maneira, a minha maneira.

— Olá, bela senhorita — Não precisei nem tirar os olhos do jornal que segurava para saber de quem se tratava

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— Olá, bela senhorita — Não precisei nem tirar os olhos do jornal que segurava para saber de quem se tratava.

— Senhor Downing — Limitei-me a dizer, sem ao menos levantar o olhar.

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