𝑻𝒉𝒆 𝑾𝒊𝒏𝒏𝒆𝒓 𝒕𝒂𝒌𝒆𝒔 𝒊𝒕 𝒂𝒍𝒍

𝙿𝚕𝚊𝚢𝚒𝚗𝚐 𝚋𝚢 𝚝𝚑𝚎 𝚛𝚞𝚕𝚎𝚜

Patrick acordou e viu que estava em seu sofá, ele havia dormido ali? Foi tudo um sonho? Ele estava com a mente bagunçada. Subiu para o seu quarto, chegando lá foi até a janela e olhou para a casa de Ellen, havia um carro lá em frente à casa da mesma, era o de Chris. Ele balançou a cabeça ainda confuso e foi tomar um banho.

Depois de alguns minutos ele saiu do banheiro, se vestiu e desceu para preparar seu café da manhã, era feriado, então ele não iria trabalhar.

Pegou seu celular e viu uma mensagem, era de Rose:

- Amor, quero te ver.

Ele fez uma cara de desprezo. Não a respondeu, ele precisava saber se tudo aquilo havia sido um sonho, ou não.

Ele mandou uma mensagem para Ellen.

- Ei, tá aí?

Esperou alguns minutos e não obteve resposta, aquilo poderia mesmo ter sido apenas um sonho.

Assim, ligou para Sandra, precisava saber como estava Angelina.

- Minha filha está bem? – ele não perdeu tempo em implicar.

- Bem é pouco, ela está ótima, besta. – Sandra devolveu.

- Deixa eu falar com ela.

- Ela está dormindo, você acha que ela estaria acordada hora dessas em pleno feriado?

- Você está colocando minha filha no mau costume.

- Vê se eu tô na esquina, vai.

- Espere! Ellen já te ligou hoje?

- O que você acha? Se você me perturba, imagine ela.

- Como ela estava? Sua voz era calma?

- A Ellen sabe falar calma? – Sandra fingiu surpresa. – Ela estava normal, queria saber como estava Angelina. Aconteceu algo? Você fez raiva a ela?

- Não, eu não fiz nada. Pelo menos eu acho que não fiz.

- Bem, só vou devolver sua filha a noite. Agora me deixa em paz.

- Cuide bem dela, você é meio doida. – Sandra apenas desligou na cara dele

Ele colocou o celular em cima da mesa e ficou andando de um lado para o outro com a mão no queixo pensando sobre o seu provável sonho.

.

A tarde chegou e ele não aguentava mais aquela angústia causada pela dúvida, então, decidiu ir até a casa de Ellen. O carro de Chris não estava mais lá, indicando que ele já teria ido embora.

Ele tocou a campainha e não demorou muito para que ela viesse abrir a porta.

- Oi – ela parecia bem.

- Oi, eu preciso falar algo com você – ele estava vermelho.

- Tudo bem, entre – ela deu espaço para que ele passasse. – Você está bem?

- Estou, é que – a voz dele era apreensiva. – Eu acho que tive um sonho, você me disse que estava grávida.

- Fale baixo – ela o repreendeu entre os dentes. – Vamos até meu escritório – ela subiu apressada.

- Por que você me trouxe para cá? – ele chegou até ela.

- Quer que a Marieta saiba agora?

- Espere, então não foi um sonho? Você realmente está grávida? – seu ânimo aumentou.

- Então... – ela foi até a gaveta de sua mesa e tirou um papel de lá. – Aqui está – ela o entregou prendendo os lábios nervosa.