𝚃𝚑𝚎𝚒𝚛 𝚖𝚒𝚗𝚍𝚜 𝚊𝚜 𝚌𝚘𝚕𝚍 𝚊𝚜 𝚒𝚌𝚎

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A noite chegou e Patrick resolveu ir embora, ele amava estar ali com sua amada e sua filha, mas precisava ir.

Ele deu um beijo e um abraço em Angelina e foi até a saída, Ellen o acompanhou. Angelina subiu as escadas indo para seu quarto.

Ellen já ia fechar a porta quando ele a puxou e rapidamente lhe deu um beijo.

Ela saiu de perto dele com certa pressa.

- Você está louco? – Ela olhou para trás checando se Angelina não tinha visto aquilo. – Ela poderia ter visto.

- Relaxa – ele sorriu sem se importar. – Ela já está no quarto dela.

- Mesmo assim, se controle. – A loira o repreendeu.

- Volto daqui a pouco, me avise quando ela dormir. – Ele piscou para ela e foi para casa.

Ela deu um sorriso bobo e fechou a porta. Subiu e foi ao encontro de sua filha.

Angelina tomou um banho e deitou-se com sua mãe. Ellen estava no quarto da pequena.

Não demorou muito para que Angelina dormisse, então ela levantou e foi para o seu quarto.

Pegou seu celular e discou o número de Patrick.

- Ei – ele disse contente do outro lado da linha.

- Ela dormiu – a loira disse baixinho.

- Estou indo.

- Você tem certeza que... – Antes q ela pudesse terminar de falar, ele já havia desligado.

Ela estava nervosa, seria a primeira vez deles depois de meses. Apesar de terem se envolvido no casamento de Kate, que fazia apenas um mês, hoje seria diferente, eles não estavam com outras pessoas, bêbados ou tomando uma decisão precipitada, era pra valer.

Ela desceu e ficou esperando por ele, que não demorou para chegar.

Ele bateu na porta e ela imediatamente abriu.

- Não acredito que estamos iguais dois adolescentes escondidos dos pais – Patrick riu. – O mais confuso é saber que estamos nos escondendo da nossa filha.

- Fale baixo, ela pode acordar. – Ellen reforçou.

- Ok. – ele riu baixo.

- Vem, vamos subir. – Ela estendeu seu braço para que ele pudesse pegar em sua mão.

Eles foram para o andar de cima, e pararam quando chegaram em frente a porta do quarto de Angelina.

- Nos perdoe filha, logo você saberá. – Ellen disse com um peso em sua consciência.

- Eu prometo que não farei sua mãe gritar tanto hoje. – Patrick fingiu seriedade.

- Patrick. – ela deu um tapa no braço do mesmo.

- O que foi? Eu estou tentando me confortar também. – Ele defendeu-se.

Ela balançou a cabeça e o puxou para seu quarto.

Chegando no cômodo, ele fechou a porta atrás de Ellen e foi em sua direção, a mesma estava contra a porta. Põe as mãos de cada lado da cabeça imobilizada da loira e a olha, os lábios a poucos centímetros um do outro e os narizes quase se tocando. Ela não respira. Não se mexe. Só olha fixo para os lábios cheios, olhos intensos, que a desejam, desejam, desejam. Súbito, ela toma consciência do homem grande que ele é, como se isso nunca tivesse ocorrido antes. Suas mãos, seus braços, seus ombros, seu peito, sua altura. Ele é tão grande, que ela se sente pequena, tão fácil de ser possuída.

𝑻𝒉𝒆 𝑾𝒊𝒏𝒏𝒆𝒓 𝒕𝒂𝒌𝒆𝒔 𝒊𝒕 𝒂𝒍𝒍Onde histórias criam vida. Descubra agora