Dia 18 de fevereiro, 17:33. Não sei o que comentar. A minha cabeça já anda as voltas e eu farto da vida. Depressão a invadir o meu ser, raiva com vontade de morder até a minha própria mão. Se tiver muito calado é porque não quero falar, se eu não quiser desabafar , deixem me só. Não me façam a força porque assim pode correr muito mal. Posso chegar até mesmo de cortar os pulsos. Quero uma cruz nas minhas costas. Quero que façam isso por mim. Deixem me ir. Eu estou bem ok? Se tiver de estar sozinho, estou, eu não gosto que me forcem a fazer algo que não queira. Só quero espaço, quero algo que me faça bem. Eu estou entrar em stress, fazendo arrancar as peles dos meus dedos e ver o sangue a escorrer, virando as unhas para vermelho. Eu não quero falar, se me vierem perguntar se estou bem, irei até mesmo mentir a pessoa para fazer me bem. Há coisas que não quero contar a ninguém, nem eu mesmo. Nem eu próprio quero desabafar. Eu quero suicidar, farto de discussões, farto de ser estupido ou idiota. Toda gente goza comigo e muitas vezes eu só digo ok. Essas pessoas não sabem o que eu sinto por dentro. És um idiota, estupido, não sei o que tinha na cabeça quando te conheci, entre ti e uma overdose, escolhi te a ti como pior do que a overdose. Isso pode ter uma piada para ela, mas para mim não teve nenhuma piada, fez me sentir inferior e nojo de mim mesmo. Neste exato momento sinto me nojo e medo, eu vivo sozinho neste mundo, isto pode ser temporário, ao longo da vida conheço novas pessoas e perco elas. Obrigado por tudo. Mas não sei se aguento mais ser gozado, já vale a pena ter levado bullyng e voltar a rever isso, voltar a ser criticado por alguém que amo, isso faz me lembrar quando chegava a casa com vontade de chorar e nunca mais voltar a acordar. Vivo um pesadelo. Quando rio por fora, choro por dentro e ninguém percebeu isso
VOCÊ ESTÁ LENDO
O que vier à cabeça
Non-FictionEste livro não vai ter nada contado, simplesmente vai ser um livro onde vou exprimir o que me vier à cabeça