Elo de Konoha +18

Parte 12- Pensei que você fosse diferente.

Um mês se passou, um longo mês... Tanta coisa mudou, eu nem parecia a mesma garota perdida do primeiro dia. A folha me abraçou com o passar que eu me adaptava, eu tinha a oportunidade de todo dia ter algo de novo para ocupar minha cabecinha. Outro ponto bom foi que comecei a me inteirar com as pessoas da vila, no início foi dificil por eu ser tratada pela maioria com uma certa formalidade excessiva, mas já consegui ter mais intimidade com a grande maioria. Era bom passar e ser lembrada, mais do que sendo a "garota do pacto", o que eu sei ser impossível não ser alocada neste papel, até porque, era o meu.

Sobre o acidente que ocorrera com shikamaru, madara e kakashi, devo dizer que eles se recuperaram bem, mas, com um certo atraso de regeneração. Todo o laudo foi apontado por tsunade, o mais afetado teria sido o hokage, ele precisou de alguns dias de cama a mais que os outros. Eu e Tsu conversávamos todas as semanas que se sucederam, falávamos principalmente sobre os investimentos que estávamos fazendo do elo e alguma possível mudança corpórea ou intelectual que algum de nós -da tríade-. Tirando meu lado emocional aflorado e uma certa energia sexual forte que parecia vir e voltar no meu corpo e que só piora... não tenho do que reclamar.

Eu dormia a maioria das vezes no meu quarto, mas sempre acordava com Kakashi do meu lado ou no quarto de madara. O uchiha e eu estávamos nos dando bem melhor, nem parecia que ambos se odiavam tanto como nos primeiros dias. Já Kakashi, ele sempre tirava um tempinho para passear comigo pela vila, comíamos algo que eu queria e íamos ver o rio límpido que tinha por fora dos portões, escolhíamos toda vez ficar em baixo de alguma árvore.

Os nossos beijos se transformaram  em preliminares, algumas delas eram mais íntimas, mas não passava disso. Meus dedos entravam por sua calça, eu acariciava sem pudor seu membro, algumas vezes ele não deixava eu terminar, mas ao longo dos dias, algo pareceu mudar... aí, consegui fazê-lo gozar. Engoli toda sua porra, Kakashi parecia não saber lidar com tal fato, foi um dia realmente interessante.

Normalmente ele só presava pelo meu prazer, ficava completamente excitado ao me ouvir gemer, seus dedos entravam por dentro de minha roupa, indo perfeitamente para meu clitoris, ele sabia mexer comigo e para isso, nem precisei ensina-ló. Ele se deleitava com meus pedidos fogosos. Só que, infelizmente, nos últimos dias os meus desejos estão explodindo em vontade, por isso cancelei dois passeios com Kakashi. Sei que se aceitasse, o faria meu ali e me sentiria horrível depois. A verdade é que eu ainda tinha um pouco de medo... Não queria que algo acontecesse com eles um desastre, estou lutando contra meus desejos praticamente todos os dias durante  pelo menos umas duas semanas.

É, só sobrava o questionamento do que de fato poderia ter realmente provocado tanta dor e se  isso poderia acontecer de novo. Nos aconselharam a não ficar tão longe um dos outros, no início estava sendo pior, mas agora já me acostumei melhor com madara e kakashi. O lado bom é que as brigas não diminuíam, mas pelo menos ríamos no final. Já shikamaru... me esnobava desde então! Sempre o pegava me encarando, mas quando nossos olhares se cruzavam, ele ia embora, não importava onde estávamos. É, aquilo doía muito.

Hatake deu a ideia de criarmos uma espécie de gps para sempre eu saber onde cada um se encontrava, assim, se houvesse aquela dor novamente, seria mais fácil eu os encontrar, queriam me dar  mais autonomia. Como aceitamos passar um tempo mais próximos, kakashi precisou cancelar um encontro com o kazekage na vila da areia e shikamaru foi transferido de uma reunião externa, notei um certo alívio dele ao ter ficado, mas como nós estamos ainda nos evitando, não sei bem o que passa com ele.

Voltando no assunto shikamaru, eu estava indo exatamente no seu escritório, com a desculpa do  levar seu almoço, minha intenção era poder conversar mesmo que rapidamente e acredito que uma surpresa não seria nada demais. Eu sentia que na casa as coisas ficavam difíceis, parecia que eu nunca estava preparada para chamá-lo e conversar, eu travo feito uma idiota toda vez de manhã com o seu bom dia ou quando ele passa perto de mim, o bendito me desnorteava. A relação estava fria e com razão, Depois da discussão e do jantar frustrado, ele não chegou mais nenhuma vez, apenas o básico de uma convivência.