Parte 10 - Toques.

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O maior passa a mão sobre sua extensão, aquele pano molhado parecia mais uma vitória do que um deslize.

- Apenas carícias não é? - seu tom calmo parecia esconder o verdadeiro monstro por trás.

- O que você está aprontando? - Falo desconfiada.

-Vou usar suas palavras, serão carícias. Apenas carícias, a não ser que você me implore.

Reviro meus olhos, me seguro para não manda-ló ir para casa do Caralho.

-não diga tanta merda! Assim fica difícil mantermos a paz. - rimos, o que era estranho imaginar aquele homem mau tendo um pingo de humor.

Madara se levanta com um pouco de dificuldade, me puxa com delicadeza e vamos até o banheiro. O maldito tinha o melhor quarto, super espaçoso e o banheiro é digno de alguma revista famosa de arquitetura, o mármore escuro deixava o ambiente mais erótico. No centro, tinha uma banheira bem grande. Ele senta na bancada, noto sua respiração falhar, o maldito mesmo estando melhor que os outros, ainda pencava e precisava de descanso. Sei que ele não me escutaria, só que ao menos ele tivesse um pouco mais de responsabilidade em se cuidar...

-Não me olhe com esse seu jeito preocupado. Só estou cansado. Preciso abastecer minha reserva de chakra, apenas isso.

-Você tem mais que os outros, não é? - pergunto curiosa, ele sorri de lado, confirmando com a cabeça.

-Anda lendo sobre? - seu rosto era deveras curioso.

-estou, até fiz um amigo da ambu, ele me tirou algumas dúvidas.

-Amigo? Mais um para querer casar com você, digamos assim.

Eu ri de sua sinceridade, o que fez o idiota fechar mais a cara.

-Existem amizades entre homens e mulheres, você precisa deixar de ser tão conservador. -falo ligando a banheira e colocando alguns sais de banho. -Melhor começar a entender isso.

Madara chega perto de mim, enlaça minha cintura com uma mão, me prendendo a ele.

-Tentarei não matá-lo. Eu admiro sua independência.

-voce fala isso pelo que viu na nossa união lá na cerimônia, aposto alto nisso.

-exatamente, acho que tem muitas coisas que eu não chego aos seus pés. -ele  fala com uma convicção tão forte que me estremece. - deve ser essa marca, estou sendo muito generoso com você.

Entro na banheira, procuro sentar de um lado para que ficássemos distantes um do outro. Madara pega duas garrafas geladas de água e me joga uma, a outra, ele bebe tudo sem perder nosso contato visual. O mais velho aproveita para tirar a calça, me deixando sentindo calafrios em meu baixo ventre, aquilo entre suas pernas era demais... fico toda vermelha, o que faz o maldito rir. Ele entra na banheira, a água cai pelas beiradas. O maduro me puxa, eu me aconchego  no seu tórax, o que não era, de fato, um lugar ruim.

-Você se encaixa perfeitamente aqui, percebe?

Concordo com a cabeça, seu cheiro era realmente gostoso, fiquei imersa nele por algum tempo. O que droga estava acontecendo? Cadê meu ódio pelo velho arrogante e filho da puta? Cadê seu descaso e desrespeito?

-Vou me virar, me ajude para eu não te machucar ainda mais.

Madara me move como uma pena, fiquei com minha cabeça em seu torax, agora ambos olhavam para a mesma janela. Parecia que a noite estava mais bonita que o dia chuvoso. Eu estava praticamente sentada no seu abdomen, sei que se fosse um pouco mais para baixo, sentiria seu pau se encaixando, me contenho para não fazer o que tando desejo, chego ficar nervosa com a ideia obsessiva de toca-ló bem ali.

Elo de Konoha +18Onde histórias criam vida. Descubra agora