Capítulo 10

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A chegada de Percy ao acampamento Júpiter, foi rodeada de intrigas e ascensão da quinta corte mal tratada, por terem perdido o estandarte da legião décadas atrás. Eu observei de longe minha irmã Hazel, Frank Zhang e Percy se unirem, e triunfarem no exercício de invasão.

No dia seguinte, todos nós tivemos um susto, quando Frank Zhang do nada, foi rodeado de uma aura vermelha e um ar agressivo familiar para todos do acampamento. Um dos mais poderosos deuses romanos, Frank era filho de Marte, o deus da guerra.

E para minha surpresa, o próprio Marte apareceu em traje militar, portanto um grande rifle no ombro. Um homem gigante, super musculoso, robusto, com um rosto viril e afiado, uma barba curta, cabelo estilo militar, e olhos vermelhos como super novas explodindo.

Nomeou na frente de todos, que Frank deveria ir até o mar do norte e derrotar o gigante e recuperar a glória da corte. Fiquei um pouco preocupado e revirei os olhos quando Percy, mesmo sem lembrar-se de nada, começou a puxar briga com Marte, tentando lembrar sua parte grega, que por um segundo, a imagem de marte o coronel do exército foi quase substituída por um motoqueiro de couro preto, mas antes de completar, Marte voltou ao normal, e olhou friamente para Percy antes de dar um alerta e sumir.

Observei entediado a história sendo animada diante dos meus olhos, e vi minha irmã e Frank se unindo a Percy, e indo em busca do odioso Octavian, para ler os augúrios, enquanto o psicopata assassinava pobres bichinhos de pelúcia em sacrifício.

Depois de algum momento, eles partiram. Novamente eu não tinha mais nada para fazer, pois eu me sentia um pouco abandonado naquele lugar. Nico estava sempre fora investigando alguma coisa, e quase nunca parava na casa de Plutão. Acho que ele não ficava confortável com a versão romana de nosso pai.

Estava treinando meu arco e flecha, e o bastão laminado para ocupar o meu tempo, quando tive um mal pressentimento. E vinha diretamente da região onde minha mãe estava. Convoquei um fantasma, e enviei para minha casa para investigar se tinha acontecido alguma coisa.

Eu rezava ao pai que não tivesse acontecido nada, mas meu coração afundou quando meu fantasma voltou, e vi a sombra astral do pai descer no fantasma para falar comigo.

- Ren, houve um problema. [Hades, assumindo agora a imagem de Plutão, falou com uma cara inexpressiva.]

- O que houve pai? [Falei meio estranho ao ver a face meio familiar e meio estranha do pai.]

- Enquanto eu estava ocupado com o submundo, detectei outros humanos, com sangue contendo energia sagrada perto de sua mãe, e quando fui olhar, já tinham partido com ela. Só restou esse bilhete. [Plutão mostrou o bilhete materializado e eu o peguei, lendo incrédulo.]

- Shiranami Ren, aqui quem escreve, é seu tio materno, Shiranami Akatsuki. Nós viemos em paz, e convocamos a sua mãe de volta para casa no Japão, pois seu avô está muito doente, e prestes a morrer, e queria ver a filha e o neto uma última vez. Esperamos sua presença na mansão Shiranami em Kanto, no Japão. Abaixo segue o endereço. Esperando que esteja bem, Shiranami Akatsuki. [Eu terminei de ler, e a raiva começou a vibrar no meu peito com o descaramento desse bondoso tio.]

- Porra, esse merdinha de tio escreveu como se fosse tudo consentido e gentil, mas praticamente sequestraram a minha mãe, para me forçar a aparecer. Bem que eu ouvi da mãe, que ela odiava a família. Parece que esqueceram quem eu sou. Parece que terei que fazer uma visitinha e derrubar todos aqueles canalhas. Ah, pai. Desculpe perder a cabeça. [Eu disse embaraçado quando vi o olhar divertido de Plutão me observando.]

- Não se preocupe Ren. Eu entendo. Só mantenha a cabeça fria quando confrontar seus inimigos ok? E saiba que onde você estiver, mesmo que seja fora dos meus domínios, você é filho do senhor do submundo, e eu sempre protegerei e apoiarei você das sombras e da escuridão. Chame por mim, e eu atenderei você meu filho. Vá para o Japão, e salve sua mãe, que eu suspeito estar furiosa no momento. Seu irmão e sua irmã estão destinados a sua própria aventura, e você, o seu destino está no Japão, e não na Grécia. Vá. [Plutão disse dando um último olhar para mim, antes de desaparecer junto do fantasma que evaporou.]

Suspirei meio consolado pela visita do meu pai, e me preparei para resgatar a mãe. Mas pressinto que uma nova aventura chegará em meu caminho, e muitas coisas chatas e complicadas.

Dei um assobio na casa de Plutão, e das sombras das paredes, um enorme cão negro infernal surgiu, com uma coleira com uma placa de ferro de osso de cachorro. Era minha nova amiga, a Sra. Oleary, que rapidamente me derrubou no chão e me lambeu por completo.

Depois de um banho real, e um carinho no meu novo amigo, sussurrei em sua orelha onde teríamos que ir, e ouvi seu choramingo reclamando da grande distância que ambos teriam que sofrer para chegar.

Dando uma tapinha na cabeça dela, me concentrei em fundir nossas sombras juntas, e logo eu estava afundando na escuridão e viajando nas sombras escuras em direção a terra do sol nascente.

UM GUERREIRO MADAN EM ISEKAIOnde histórias criam vida. Descubra agora