Capítulo 13

214 35 4
                                    

Narrador On:

Enquanto o protagonista se preocupava com a chatice que teria que enfrentar na nova escola, e sua mente mais relaxada depois de conversar com o filho do fogo grego, longe dali, certo alguém quebrava a cabeça em como dar apoio aos filhos com um suspiro.

No submundo, sentado em seu trono de ossos, Hades constantemente esfregava a testa com dor de cabeça lutando para manter suas formas grega e romana unidas no aspecto grego, pois precisava do lado dele que era o pai dos pirralhos problemáticos dele.

Ao seu lado, num trono de videiras repleto de flores da primavera, estava uma das deusas mais belas da mitologia. A rainha do submundo, Perséfone. Sem poder fazer nada, só poderia tentar dar conforto ao marido que sofria com a divisão de seus aspectos divino.

Hades sabia que teria que ter uma conversinha com a rainha dos deuses do Japão, para pedir permissão de emprestar seus poderes ao filho na terra distante do oriente, onde seu domínio era zero, pois o submundo japonês era governado pela divindade primordial da criação do Japão, Izanami que tinha força equivalente a Gaia e Urano, sendo uma das deusas da criação, antes de assumir o controle do submundo depois da morte nas mãos da serpente mítica Yamata no Orochi.

O motivo de Hades não estar nem um pouco a fim de ter essa conversa, era a personalidade alegre demais pro gosto de Hades de Amaterasu, a deusa do sol e da criação. A rainha dos deuses do reino divino de Takamagahara.

Junto de seus irmãos Susano e Tsukyomi, o deus do Mar e tempestades, e o deus da lua e noite, eram a versão dos 3 grandes em que ele Hades, Zeus, e Poseidon eram os líderes aqui.

Mas como não tinha outro jeito, Hades só podia enfrentar a chatice e tentar controlar sua dor de cabeça. Chamou sua rainha para acompanhá-lo, e logo os dois deuses estavam na fronteira marcada por uma grande barreira divina que protegia o Japão de divindades estrangeiras.

- Amaterasu, deusa do sol. Eu Hades, deus dos mortos e do submundo, peço uma audiência com você para um assunto importante. [Hades perguntou num tom respeitoso educado e logo Hades e sua rainha observaram o ar esquentar, e uma raposa branca pura como a neve, com tatuagens de chamas por todo o pelo e nas nove caudas apareceu e tomou a forma humana, de uma bela deusa de pele branca pura como leite, olhos puxados com sombras laranjas, um lindo quimono luxuoso de sacerdotisa xintoísta, com várias raposinhas flutuando ao seu redor. Em sua cabeça, uma espécie de disco dourado girava esquentando o ar, como se fosse o próprio sol condensado.]

- Ara ara, que convidado raro por aqui. Lorde Hades. Quanto tempo já faz? [Amaterasu perguntou com um sorriso gentil e puro.]

- Lady Amaterasu. Pelo que eu me lembro, desde os tempos mitológicos na formação do mundo e suas divisões de continentes. Eu me lembro de que as ilhas do Japão ainda estavam sendo criadas por Lorde e Lady Izanagi e Izanami. Eu apareci brevemente quando Takamagahara ficou completo na sua ascensão a rainha dos deuses. [Hades comentou tentando lembrar-se de um tempo tão antigo.]

- Realmente faz muito tempo. Então me diga a qual motivo fez você cruzar de tão longe até aqui junto de sua rainha? [Amaterasu perguntou sentando num trono de chamas que ela criou apenas com o pensamento. Ela observou os dois deuses gregos a sua frente criarem um trono de escuridão e flores e sentarem.]

- O meu motivo de vir incomodá-la, é o meu filho. Eu queria vir pedir sua permissão para que meu filho possa emprestar meu poder em suas terras se ele precisar de mim quando estiver em perigo. E a segunda coisa, é aceitar a inscrição dele na academia exorcista como um aluno transferido. [ Hades perguntou numa voz educada observando o jeito curioso da mulher pequena a sua frente.]

- Qual o nome dele? [Amaterasu perguntou curiosa, pois era a primeira vez que um deus estrangeiro vinha pedir esse tipo de proposta.]

- Shiranami Ren. Ele é filho de Shiranami Sakura, e o atual guerreiro Madan, que abriga o deus dragão sagrado em seu corpo. E o Ryuinhõ atual. As parcas me avisaram que o destino dele estava no oriente e não na Grécia. Por isso o mandei para a terra da mãe. [Hades disse honestamente vendo a deusa fechar os olhos e abrir surpresa]

- Ah, então Sakura-chan teve um filho já? E com um deus? Eu sabia que ela tinha um bom olho para homens, haha. Ahem desculpe-me se a ofendi, rainha da primavera. Bem, como tecnicamente Ren-chan é parte do panteão divino japonês por causa de sua mãe e Ryuin-kun, eu darei permissão, apesar de ter certeza que a mamãe vai me dar um sermão por permitir que um deus do submundo de outro panteão use o poder de seu reino. Mas eu darei um jeito. Agora, eu tenho que me despedir, pois no Japão graças a sua deusa da terra, agitou um monte de problemas acordando vários Yokais e lordes demônios problemáticos. Adeus. [Amaterasu aceitou o pedido e se despediu com uma voz cansada que não combinava com sua aparência de uma garota jovem que parecia uma senhorita feudal.]

Hades e sua esposa observaram a deusa do sol virar uma raposa de nove caudas branca, girar em torno de si mesma e desaparecer numa explosão de fogo solar.

Suspirando com a maldita dor de cabeça, Hades e a esposa voltaram ao submundo grego em Nova York para lidar com os problemas dos gigantes.

Narrador Off.

UM GUERREIRO MADAN EM ISEKAIOnde histórias criam vida. Descubra agora