Somos atacados por fantasmas de boca suja V

9 0 0
                                    

Fomos percorrendo a estrada que Harry me disse ser uma rodovia, ele me explicou diversas coisas, que essas rodovias conectavam vários lugares para ir de carro, sim, agora eu sei o que é um carro, apesar de que é quase difícil acreditar que algo assim exista, ele me explicou sobre computadores, energia, celulares, lâmpadas trens e aviões, cada coisa que ele falava parecia mais absurda que a outra, e como minha mãe nunca tinha me dito isso? É muita informação para pensar.

Contei para ele o que tinha acontecido com minha mãe.

— Isso explica o porquê de você nunca ter viso o mundo fora da mansão — Comentou ele — Essa última magia que sua mãe usou, nunca vi nada parecido, mas identificamos o local onde ela foi usada, vamos até lá, essa deve ser sua casa.

Chegamos a uma cidadezinha que eu reconheci, apesar de estar muito diferente, aquela era Montréal, a mesma cidadezinha que estávamos antes de ir para a mansão, a diferença é que agora tinham prédios maiores, casas mais modernas. Mas como tudo tinha mudado em tão pouco tempo?

A partir de lá guiei Harry Potter para minha casa.

E quando chegamos....

Bom, a visão não era das melhores.

A casa estava literalmente em pedaços, só tinha ruínas queimadas no lugar. Entramos na casa tudo estava escuro, os vidros quebrados, a madeira parecia tão desgastada, como uma casa realmente antiga. Entrei no meu quarto, tudo estava queimado, me lembrei de todas as vezes que minha mãe me acordava na maior felicidade, essa lembrança só me deixou ainda mais preocupado. Aquele lugar não era o mesmo do dia anterior, me dava calafrios.

Nós ouvimos um barulho, quase como uma voz distorcida. Fomos a caminho da sala que continha aquela voz.

— Fique atrás de mim — Disse o Sr. Potter

Obedeci, quando entramos na sala uma figura negra encapuzada flutuando olhou para nós, sua cara era esquelética, aquilo era o mais próximo de um fantasma que eu veria na vida. O fantasma começou a desferir ofensas, o que era no mínimo estranho, pelo menos quando as pessoas contam histórias de fantasmas, elas nunca mencionam fantasmas de boca suja. A criatura gritava xingamentos e palavrões como se fosse um adolescente rebelde ou um aldeão insatisfeito com o seu rei. Bom, pensando no que aconteceu, aquele podia ser um aldeão realmente bravo como os do dia anterior.

O fantasma veio em nossa direção e Harry me puxou para trás.

EXPECTO PATRONUM! — Gritou Harry Potter, nessa hora uma luz azulada gigante foi disparada naquele fantasma, a criatura se dissolveu em cinzas negras na escuridão.

Tentei me lembrar de onde eu conhecia esse feitiço, fora alguma aula que mamãe deu? Ou em algum livro?

Se bem que... um livro que li, expecto patronum, um feitiço que invoca seu patrono, um espírito feito de energia e memórias positivas para lutar contra Dementadores.

— Sr. Potter isso era um dementador? — Perguntei

— Não, confesso que Dementadores seriam um problema muito maior — Respondeu ele — Além disso, Dementadores não tem consciência, não falam como estes, muito menos palavrões — Sr. Potter deu risada.

Dos outros cômodos da casa ouvimos mais xingamentos, definitivamente não eram poucos, cada vez mais próximos. Saímos correndo da casa, os fantasmas cada vez mais próximos nos cercavam, corremos pela estrutura, mas chegamos ao ponto de sermos totalmente cercados por fantasmas, estávamos no corredor principal, para onde se olhava essas criaturas estavam lá, haviam dezenas delas.

Os fantasmas se aproximaram cada vez mais, porém eu não percebi que já estava na ponta da estrutura, tropecei e cai num buraco que ali estava.

— PETER! — Gritou Harry.

Peter Henryk e o inimigo da serpente.Onde histórias criam vida. Descubra agora