A caçada começa XXI

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Quatro dias se passaram, eu e o time já tínhamos estratégia formada, todos na escola literalmente só sabiam falar disso. No dia anterior, uma mulher veio tirar fotos nossas, alguns alunos foram entrevistados, James, Rachel e Alice. Rosie também fora chamada, mas ela não quis dar entrevista – ela dizia que eles só queriam arrancar informação de sua mãe.

Na noite anterior, eu Rosie fizemos a última poção. E misturamos ela em biscoitos para aves, nossa ideia era usar Fawlk para obter informações – na primeira fase, tudo seria valido, objetos, poções, tudo.

Inclusive, alguns dias atrás, eu testei aquela correntinha que Jorge Weasley me dera, e realmente, ela tinha ficado poderosa – apesar de ser apenas um colarzinho de prata, quando tirado do pescoço, ela se tornava uma corrente, que poderia esticar, agarrar e amarrar quase sem força, como se tivesse vida própria – fiquei pensando como Jorge Weasley sabia esses feitiços, ele não parecia um cara poderoso, mas com certeza tinha suas gambiarras – de qualquer forma, poderia ser útil para nós.

Na manhã do dia 10 de janeiro, as aulas foram suspensas, todos os alunos cochichavam e murmuravam por toda a escola, olhares enquanto nós passávamos pelos corredores recaíram-se sobre nós. Mas não era só com a gente, todos estavam um olhar de tensão, um silencio se prolongava no ar.

Os alunos se reuniram no estádio, anteriormente usado para o quadribol, tinham assentos e cadeiras de forma que se visse pelo alto, quatro grandes telas formadas em um quadrado no céu estavam ali, por hora preta, mas aquilo seria onde cada time apareceria, onde as pessoas poderiam nos ver pelo estádio, e pessoas de todo o mundo observariam em suas casas.

Cada time se reuniu, esperando o discurso da diretora Mcgonagall.

— Como todos vocês já sabem — Começou ela — Vocês serão colocados em uma floresta por esse portal.

Um portal roxo azulado apareceu na nossa frente, a energia mágica pulsava em um vórtice, nós teríamos que entrar ali, que ótimo.

— Tudo é valido na primeira fase — Dizia ela — Feitiços, objetos mágicos, poções, menos maldições, é claro.

Ela fez um gesto com a varinha, e nos pescoços de cada líder surgiu um objeto miudinho, um colar, o meu, tinha uma lua esculpida.

— Lembrando que vocês só podem usa-los no pescoço — A única regra, é sem maldições.

Enquanto a diretora Minerva Mcgnagall ia falando, Rachel veio para perto de mim.

— Lembre-se — Eu disse — Fawlk vai fazer um reconhecimento no começo da prova, assim que vocês os virem, entrem em ação.

— Certo — Disse ela — Meus corvos irão fazer o mesmo, precisamos confirmar posição, quando vocês pegarem o colar que falta, se reúnam a nós, vai ser mais fácil se defender de ataques se estivermos em dez.

— Qual é o seu? — Eu perguntei.

— Lua, e o seu?

— Lua também, vai ter que servir.

— Nós vemos lá — Disse ela, dando um tapinha, no meu ombro e voltando para o seu grupo.

— Todos já estão prontos? — Perguntou a Diretora Mcgonagall. — COMECEM!

Mais três portais abriram no centro do estádio, as pessoas começaram a uivar e gritar, batendo palmas, o dia chegara – nosso grupo e o de Rachel passou pelo mesmo portal, no portal da outra extremidade, observei o pessoal de Nova York e James passando pelo mesmo portal, Alice e os outros no portal ao lado, o resto, entrou depois de nós.

Nós simplesmente aparecemos em uma floresta gigantesca, para onde se olhava tinham árvores e mais árvores, a luz do sol mal entrava na floresta – o que percebi de mais estranho, foi que as árvores tinham mais de quinze metros de altura, algumas, tinham o tamanho de prédios.

Peter Henryk e o inimigo da serpente.Onde histórias criam vida. Descubra agora