Chapeis indecisos, escolhas difíceis, nada como o primeiro dia em Hogwarts IX

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Nós entramos no salão principal de Hogwarts, provavelmente era o lugar mais espaçoso que eu já vi na vida. Era iluminado por milhares de velas que flutuavam no ar sobre quatro mesas compridas, onde os estudantes já se encontravam sentados. No outro extremo do salão havia mais uma mesa comprida em que se sentavam os professores, no meio e frente da mesa tinha um pedestal. Sentei ao lado de Rosie. Quando olhei para cima observei um teto cheio de estrelas, como se pudéssemos ver através do teto, achei tudo aquilo incrível.

Uma mulher que se sentava no meio da mesa dos professores levantou e foi em direção ao pedestal. Rosie me disse que aquela era a diretora Minerva Mcgonagall, uma antiga líder da casa da grifinória.

Mcgonagall falou algumas poucas palavras.

— Hoje começa nosso ano letivo em Hogwarts — Disse ela — Eu e todo o corpo docente esperamos forma-los bruxos em suas maiores qualidades para cumprirem seus futuros deveres.

— Começaremos agora, a escolha das casas dos novos alunos.

Alguns alunos novos que aparentavam ter seus 11 anos, tiveram suas casas escolhidas em uma fila, organizados por uma outra professora.

Finalmente chegara a minha vez.

— Peter Henryk! — Mcgonagall me chamou para ir lá.

Não me sentia muito bem na frente de tantas pessoas, mas era necessário.

Fui andando até a cadeira onde Mcgonagall estava, lá me sentei e colocaram o chapéu em mim.

— Boa sorte garoto. Mcgonagall disse baixinho para mim.

Eu sorri para ela e agradeci.

O chapéu começou a falar, sua voz era áspera, ele ficou analisando suas opções durante alguns minutos.

— Você é criativo e astuto como um corvinal.... Hum... você é gentil como um lufano... você é corajoso e leal, como alguém da grifinória seria, mas sua ambição...

— Eu não vejo nada assim desde... Tom Riddle...

Todos no salão ficaram boquiabertos, murmúrios se estenderam por todo o salão. Eu fiquei pensando quem seria esse, pela cara da diretora e dos alunos, não parecia ser uma pessoa boa.

Quanto mais minutos se passavam mais as pessoas começavam a cochichar, a levantar a voz, como se algo estivesse errado.

Depois de alguns minutos, algo como cinco ou seis minutos que mais pareceram horas, o chapéu seletor finalmente disse.

— Eu não posso escolher.

Sério. SÉRIO?! Ele demora o maior tempão para não dar um veredito???? Na boa que o chapéu seletor apresentou defeito na minha vez??

Tinha que ser comigo, é claro que seria comigo.

— Qual o seu objetivo garoto? — O Chapéu perguntou.

— Eu quero ficar forte — Respondi — Eu prometi para mim mesmo que eu nunca mais seria fraco novamente, então quero ir para o lugar que me deixe mais forte mais rápido.

— Neste caso! SONSERINA! — Gritou o chapéu.

Nunca pensei em toda a minha vida que eu ouviria um chapéu gritar.

A mesa onde Rosie estava, a casa de sonserina gritou em felicidade, percebi que Rosie deu um sorriso olhando em minha direção

Honestamente, ouvi que a sonserina tinha má reputação por ser onde muitos bruxos das trevas saíram, mas eu não ligava, Rosie era de sonserina e é uma das pessoas mais doces que já conheci.

Peter Henryk e o inimigo da serpente.Onde histórias criam vida. Descubra agora