Primogênito híbrido

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Parte 2

Cássia

- É nossa única chance de acabar com isso Sam - digo olhando para ele.

Depois de tudo que aconteceu com ele, continuava sendo o mesmo garoto pelo qual me apaixonei. Seus olhos castanhos que combinavam com seu cabelo negro todo bagunçado - eu amava o cabelo dele - A pela clara. Sua boca que não era fina e nem carnuda, encaixava-se perfeitamente na minha.

- O que? - ele se levanta da cama e começa a andar em círculos - "Tá" maluca? Eu não vou com vocês a lugar algum!

- Escuta Sam - Paul chega perto dele - Se não fizermos isso você pode morrer.

- Morrer? ! - ele anda depressa em direção a porta - Chega eu vou embora!

- Sam, por favor! - grito para ele - Eu te provo que tudo que estamos falando é verdade!

- O que? - ele para e se vira para mim.

- Vem eu posso te mostrar - ergo a minha mão para ele segurar - Não tenha medo.

Ele se aproxima de mim e pega minha mão, faço o feitiço de paralisia nele e em seguida minhas mãos ficam em chamas. Mas não o queima.

- Para! - ele grita - Porque não consigo me mexer e porque suas mãos estão pegando fogo!

- Sam calma - falo com um tom sereno - Viu só? Sou uma bruxa Sam. Fiz o feitiço de paralisia em você para não se mexer enquanto eu pegasse fogo.

- Mas porque não está me queimando - percebo que ele engole o choro.

- Só irá te queimar se eu querer - apago as chamas de minha mão - Pode se soltar de mim agora.

Ele me solta rapidamente e fica estático.

- Tudo bem? - Paul pergunta

- Sim - ele se vira até a porta e sai.

- Espere nós vamos com você! - Paul grita e em seguida puxa meu braço - Venha Cássia.

Descemos as escadas rapidamente a procura de Sam, mas ele não estava mas na casa.

- Mãe onde está o Sam?! - Paul pergunta a mãe dele que estava deitada no sofá.

- Ai filho ele saiu - está com uma mão na testa e outra apontando para a porta - Estou com muita dor de cabeça.

- Desculpa - falo baixinho.

- O que disse Cássia? - ela me pergunta.

- Nada - coloco as mãos nos meus bolsos de trás - Senhora Amanda, eu e Paul vamos acompanhar Sam até a casa dele, já voltamos.

- Tudo bem - ela se senta no sofá - Ah querido, quando vier passe na farmácia pra mim e me traga remédio para a minha dor de cabeça?

- Tudo bem mãe eu trago - ele sai primeiro que eu - Venha Cássia.

- Até mais senhora Amanda - dou um sorriso e me retiro logo em seguida.

Quando viramos a esquina correndo, vemos que Sam não está muito longe.

- Consegue pará-lo? - Paul me pergunta.

- Sim.

E então respiro fundo e faço o meu feitiço.

- Pare - estendo minha mão.

Em seguida Sam está paralisado na bicicleta, mas ela não se desequilibra pois com esse feitiço ela parece estar colada ao chão.

Paul e eu corremos até ele. Assim que chegamos Paul segura a bicicleta para que depois que voltar a se mexer ele não caia.

- Pronto? - pergunto a ele e tenho um aceno positivo de volta.

A saga Sorcière - DesterroOnde histórias criam vida. Descubra agora