Capítulo 8

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— Desculpe, Adrien

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— Desculpe, Adrien... — Marinette afastou-se, não conseguia entender o que acontecia ali.

Ele verdadeiramente a amava? Como? Quando? Não fazia sentido. Logo agora que havia Cat Noir.

Era tudo muito confuso.

— Não. — Adrien compreendeu seu erro, não devia ter feito aquilo. Era melhor esperar, dar um tempo para ela assimilar que não poderiam ficar juntos. Não como Cat Noir, sendo Adrien ainda existia uma chance. — Eu me precipitei, não vou forçá-la a nada e nada vai mudar entre nós. Continuaremos amigos, tudo bem? Não precisa me dar nenhuma resposta agora. Esperarei o tempo que for... — ele quase disse: princesa. Mas se deteve, pois quem a chamava assim era Cat Noir, não Adrien.

Tentando não deixá-la ainda mais desconfortável, mas querendo demonstrar carinho de alguma forma. Pegou a mão de Marinette e deixou um beijo demorado em seu dorso. Queria que fossem juntos para o colégio, no entanto, observando a expressão da garota. Achou mais sensato dar um tempo à ela e já iria seguir outro caminho. Quando Marinette começou a desfalecer e seus olhos se fecharam. Adrien a amparou nos braços, aflito. Estavam perto da padaria, então ele achou melhor levá-la para casa. Ajeitou a garota em seu colo, segurando-a com cuidado e visível preocupação. Quando chegaram ao local, os pais de Marinette vieram até ele, assustados.

— Senhora Dupain-Cheng, a Marinette desmaiou a caminho da escola. Achei melhor trazê-la para casa. — o garoto explicou, rapidamente o pai de Marinette pegou a filha no colo e a levou ao quarto dela. 

Adrien o seguiu, angustiado. Esse seria o efeito de sua declaração? Não entendia, mas sentia o arrependimento comprimindo seu coração.

— Obrigada por trazê-la, querido. — Sabine tentava manter a serenidade, apesar do olhar distante. 

Ela tocou o ombro de Adrien, como se quisesse consolar o garoto.

— Vou pegar um copo de água. — Tom deixou Marinette deitada, ainda desmaiada. — Vou trazer as chaves do carro também para levá-la ao médico.

— Pode deixar que eu pego a água. — Adrien se ofereceu. 

Nesse ponto Marinette começou a despertar, abrindo os olhos com lentidão. Levou a mão ao rosto, procurando se orientar e proferiu:

— Não preciso de um médico, estou perfeitamente bem. 

— Você desmaiou, Marinette. — Adrien respondeu, tentando fazê-la ceder.

— Eu estou bem. — reafirmou, olhando para os pais e em seguida para o garoto. — Você vai se atrasar.

— O colégio não importa, estou preocupado com você. — Adrien aproximou-se, pegando uma de suas mãos. — Estávamos conversando e do nada você apagou, por favor, deixa eu pedir para o meu médico vir te examinar pelo menos.

Ela concordou, sem forças para negar qualquer coisa a Adrien. Não quando ele a olhava daquele jeito tão doce e atencioso.

— Obrigado. — Tom agradeceu, visivelmente mais calmo.

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