lover boy

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🛑 Lemon leve 🛑

Ao revirar os olhos mais uma vezes, Katsuki soube que não aguentaria muito tempo, Eijirou era bom demais para resistir. Seu membro, lambuzado com o líquido viscoso com cheiro de morango, era estimulado pelas mãos hábeis do namorado. Bakugou sentiu suas pernas fraquejarem, forçando-o a apoiar-se na parede.

A mente nublada e movimentos involuntários o fizeram agarrar as mechas vermelhas e desbotadas, o que fez Eijirou parar os movimentos e encará-lo. Seus olhos preenchidos pela imagem de um Katsuki submisso e necessitado fizeram com que ele desejasse acabar com o sofrimento e levá-lo ao ápice, pois adorava ouvir seus gemidos e sentir seu gosto.

Com isso em mente, Kirishima passou a o estimular usando a boca, lambendo todo o pau do namorado e o enfiando o máximo que pode até o fundo da garganta, fazendo Katsuki apertar ainda mais seus cabelos e gemer seu nome com um tom rouco e melódico.

Tendo o ruivo sugando-o cheio de tesão, Bakugou não controlava mais o tom de voz, fazia-se ouvir no apartamento vizinho - que felizmente, no momento estava vazio.

— E-ei... Ah... Eu vou-- Estou... A-ah — sem poder dizer mais nada, Katsuki empurrou Eijirou em sua direção, gozando com um último arrastar das sílabas do nome do maior. — Eiji... rou...

Quando sentiu o aperto em seu cabelo afrouxar, soltou a cintura de Katsuki onde seus dedos agora estavam marcados, enfim engolindo toda porra e lambendo os lábios em seguida.

— Vai retocar meu cabelo agora, Katsuki.

O desgraçado sabia o quanto Bakugou achava sexy quando o chamava pelo primeiro nome, ah... E Eijirou sabia mexer com ele, isso o irritava na mesma medida que o excitava.

Com a respiração descompassada, ele riu:

— Com prazer.

Conseguindo o que queria, Eijirou sorriu e pegou Katsuki pelas coxas, obrigando-o a agarrar-se a ele para não cair.

— Perfeito, mas primeiro vamos tomar banho. — não esperou resposta, apenas o beijou carinhosamente na bochecha e nos lábios e caminhou até o banheiro.

Katsuki enterrou seu rosto no pescoço de Eijirou, não daria a ele o gostinho de vê-lo envergonhado e todo vermelho.

Alguns minutos – e uns rounds no banheiro – depois, os dois estavam agora frente à TV, onde Bakugou, usando luvas de plástico, misturava a tinta vermelha enquanto encarava o programa, assim como Kirishima.

— Eu me apaixonaria por você sem te ver antes. E você? — perguntou o ruivo que havia decidido não descolorir a raíz dessa vez.

— Não sei... Talvez? Agora não dá mais pra saber, eu já te amo.

Eijirou sorriu, bobo. Apoiou seu rosto, que aos poucos corou com a declaração repentina, no encosto da cadeira.

—É claro que tem! Só imagine que não me conhece... ainda. — apontou para a TV — E estamos a uma parede de distância, assim. Conversando. Eu te acharia rude, sei lá... Mas também tenho certeza que me apaixonaria de novo.

— Bom, eu não veria esse seu cabelo estupidamente vermelho. — dividiu uma mecha, passando a tinta — E saberia de você apenas o que me dissesse. Seus gostos, seus sonhos. Ouviria sua voz e sua risada. — espalhou a tinta e passou para a próxima mecha — Mas não gosto da ideia de não ver esse seu sorriso ridiculamente perfeito.

— E então... — engoliu a seco — Esses suspense tá me matando, juro. Acha que se apaixonaria por mim ou não? — riu anasalado.

— Eu... Acho que sim. Não que em algum dia da minha vida eu fosse me sujeitar a participar dessa palhaçada de gente encalhada, mas... Se fosse você, eu daria uma chance.

— Isso foi bem fofo, sabia? — começou a gargalhar. — Ai, amor! Calma.

Katsuki puxou uma mecha que estava prestes a pintar, repreendendo o bobo apaixonado a sua frente.

— Cala a boca, idiota. Vou deixar seu cabelo rosa. — aproveitava-se de não poder ser visto para sorrir, satisfeito e tranquilo.

Por mais dias ao seu ladoOnde histórias criam vida. Descubra agora