Capítulo 10

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Kyungsoo até mesmo prendeu a respiração após o pedido. Não estava nem perto de esperar que Jongin o pedisse em namoro, ainda mais em um momento tão íntimo dos dois. Olhava diretamente para os olhos do escritor, ainda mais estando em seu colo, excitado e esperando qualquer movimento do mais alto.

— Está falando sério, Nini? — Perguntou depois de não aguentar mais o silêncio do quarto.

— Sim. Eu quero namorar com você, Soo. Você aceita? — Perguntou Jongin, agora inseguro com o que tinha feito.

— Eu aceito. — Sorriu Kyung. — Seria um idiota de não aceitar.

O sorriso não deixou a face de nenhum dos dois, muito pelo contrário, se manteve ali, mesmo entre beijos e amassos. Nenhum deles tinha intenção de acabar com a sessão de carícias, ainda mais depois de terem concretizado uma relação.

Contudo, Kyungsoo ainda estava consciente do que estavam fazendo e não queria apressar nada, mesmo não sabendo como pedir para Jongin parar, pois já estava excitado demais com os toques do, agora, namorado.

— Nini...

— Eu quero continuar, Soo. — Sussurrou Jongin, ainda depositando beijos leves no pescoço do mais baixo.

— Tem certeza disso?

— Sim.

E entre beijos, mordidas e chupões no pescoço, Kyungsoo ajudou o namorado a se despir, assim como ele fez consigo também. O estudante podia ver que Jongin estava tremendo pelo nervosismo e acabou por diminuir o ritmo, tentando confortá-lo o melhor que podia. Queria deixar claro que não forçaria nada entre eles.

— Nini, eu não farei nada que não queira. Preciso que me diga que está tudo bem continuar.

— Não sei se consigo. — Confessou Jongin. — Estou muito nervoso, Soo.

— E está tudo bem. Não precisa se forçar a nada.

Kyung acariciou o rosto de Jongin, antes de se sentar ao seu lado, tentando acalmar o próprio coração. Não queria forçar nada, mesmo estando duro pelo namorado. Entretanto, Jongin também queria dar continuidade, estava tão excitado quanto o outro, mas não queria que fosse ruim para Kyung e se colocava muita pressão naquele momento.

— Soo. — Chamou, beijando o ombro do amado.

— Sim?

— Me desculpe.

— Não há porquê pedir desculpas, Nini. Está tudo bem.

— Mas estamos nessa situação por minha causa. — Disse o escritor. — Estou tão excitado quanto você.

O mais baixo teve a coragem de olhá-lo nos olhos, mesmo que envergonhado, apenas para ter certeza de que Jongin estava na mesma situação. Os dois estavam apenas em suas cuecas, que deixava suas partes íntimas muito bem marcadas.

— Talvez eu seja teimoso demais, mas eu ainda quero continuar.

— Nini...

— Talvez não precisemos ir até o fim, Soo... Mas eu quero ter esse momento com você.

— Então me deixe te guiar. Se você não quiser mais, nós paramos e deixamos para outro dia.

E bem, quando notaram, Kyungsoo já estava no colo de Jongin mais uma vez. Mesmo que na cabeça do escritor a ansiedade reinasse, ele se deixou levar pelos comandos do namorado, tentou relaxar o máximo que conseguiu, até que o amado terminasse de despi-los.

Kyung até mesmo olhou nos olhos do amado várias vezes, para ter a certeza de que estava tudo bem, mesmo sentindo as mãos dele geladas pela ansiedade. Sabia exatamente como ele se sentia, afinal, sentiu o mesmo quando teve sua primeira vez, então teve a certeza de que deixava beijos o suficiente para o deixar confortável.

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