Jongin rapidamente separou os lábios do mais baixo e esperou a reação. Queria se desculpar por ser tão imprudente e impulsivo, mas não se sentia arrependido, queria ainda mais, já que seu coração palpitava forte naquele momento.
— Nini…
— Devo me desculpar? — Perguntou por fim, vendo que Kyungsoo não falaria mais nada.
E muito pelo contrário, Kyungsoo o beijou de novo, segurando seu rosto com as duas mãos, trazendo o escritor para mais perto de seu corpo. Dessa vez, o beijo foi mais intenso. Estavam se beijando de verdade, tendo suas línguas uma na outra, carícias em seus cabelos e rostos, como se estivessem se conhecendo ainda mais.
Quando enfim se separaram, Kyungsoo se deu o direito de permanecer de olhos fechados enquanto Jongin ainda acariciava os cabelos de sua nuca. Ele se sentia numa bolha, onde apenas os dois existiam e nada mais importava. Era aquilo e pronto. Apenas sentimentos bons e o momento que tanto esperaram acontecer.
— Você é o primeiro homem que beijo, Soo. — Confessou o escritor. — É normal meu coração bater tão rápido assim?
— O meu também está acelerado. — Sem permissão, Jongin colocou uma de suas mãos no peito do letrólogo, apenas para ter certeza de sua fala. Queria ter certeza de que não era o único a gostar daquela loucura.
— Eu acho que estamos nos encrencando, não acha?
— Acho que gosto de encrenca. — Respondeu Kyungsoo ainda abraçando o mais alto.
— É errado pedir para que me beije mais uma vez? — Com a negativa de Kyungsoo, Jongin se jogou em seus braços e colou os lábios mais uma vez.
Os dois estavam entrando em um jogo perigoso e sabiam daquilo. Tinham ciência e mesmo assim decidiram entrar de cabeça no que estavam fazendo. Jongin se sentia em nuvens enquanto Kyung o acariciava com tanto carinho e Kyung se sentia o homem mais sortudo do planeta por Jongin estar sendo recíproco consigo.
— Nini.
— Sim?
— Está tudo bem pra você fazer isso?
— Isso o que?
— Sermos um casal. — Kyungsoo disse em meio a vergonha.
— Você quer ser um casal?
— Sim.
— Então tudo bem. Eu também quero. Quero ter seus beijos sempre.
— Eu também.
E foi entre mais beijos e carinhos que Kyungsoo se lembrou que tinham que descansar, mesmo não querendo. Ambos tinham compromissos no dia seguinte e não seria legal se estivessem cansados ou não tivessem dormido o dia todo.
— Nini, precisamos dormir.
— Você tem razão. Tem que acordar cedo amanhã?
— Não, eu tenho aula só a tarde.
— Meu agente só vem fim de tarde, então ainda podemos almoçar juntos, não é?
— Podemos sim, Nini.
— Então vamos dormir, nos vemos amanhã.
Um último selar foi deixado nos lábios de Kyungsoo antes de Jongin deixá-lo só no quarto onde dormiria. O mais novo se deitou após ver a porta se fechando e apagou todas as luzes, mesmo sabendo que não dormiria tão cedo, apenas pensando nos toques do outro em si.
Jongin também não estava diferente, mas ao contrário de Kyung que, uma hora acabou capotando, o escritor não dormiu quase nada, apenas cochilou por algumas horas que nunca seriam suficiente para mantê-lo bem por um dia inteiro. Estava ansioso por ter o pretendente em casa, ainda mais depois de tê-lo beijado. Queria dormir com ele, apenas para observá-lo de olhos fechados, mas não pediria tal coisa, afinal o outro homem poderia achar que ele apenas queria transar e não era seu intuito.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Amores de romance
RomanceJongin era um famoso escritor de romances. Reconhecido internacionalmente pelos seus romances que abrangiam tanto casais hétero, como homossexuais, ele mesmo não tinha tido um romance que balançasse seu próprio coração em todos aqueles anos. Ele son...