A vida é uma caixinha de surpresas - fic Hanker

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... encontro Hande parada me olhando de cima a baixo, vejo seu olhar pousar no volume da toalha nas minhas partes baixas, que vão ficar maiores se ela continuar me olhando assim com tanto desejo nos olhos, e ela ainda abre a boca lentamente. A vejo respirar fundo como quem está se controlando e endireita a postura, mas continua com a boca aberta.
Decido provoca-lá.

- Acho melhor fechar a boca antes que acabe babando... - digo com a Voz baixa e um sorriso provocante nos lábios. Vejo-a fechar a boca lentamente, mas ainda continua estabilizada. - Hande? Perdeu algo por aqui?
- Acho que acabei de perder aminha dignidade talvez... - diz ela em tom muito baixo. Acho que não era para eu escutar, mas entendi todas as letras.
- Hande? Está tudo bem?
- É... Sim! Eu... vim te avisar que fiz sanduíches para gente e ver se a roupa serviu. - diz ela com o rosto corado e parecendo muito envergonhada.
- Bom, como pode ver ainda não me vesti. Acho que alguém andou me espionando antes não é mesmo Handemy?! - digo em tom sarcástico para quebrar o clima. E ela ri baixo.
- Você está muito convencido, não está não Keram? - diz ela sorrindo e eu rio do seu deboche.
- Não posso me achar o gostosão? - falo olhando para ela, que sorri concordando com a cabeça.
- Bom... Vou deixar você se trocar. Anda rápido, estou te esperando lá embaixo. - diz ela andando em direção a porta.
- Ok senhorita Hande.

Coloquei o conjunto que ela me deu e serviu perfeitamente. Saio do quarto, observo a porta de seu quarto aberta e pelo reflexo do espelho vejo-a com uma lingerie vermelha e uma toalha enrolada em seus cabelos. Fico paralisado com o que vejo, ela é a mulher mais linda do mundo! Uma onda de eletricidade atravessa o meu corpo, me lembrando de tudo o que senti no nosso primeiro beijo. Meu corpo grita para que eu vá até ela e a tome para mim, nunca imaginei que diria isso mas vou ter fazer o que o meu personagem faz: escutar a razão e não me deixar levar pelo desejo que tenho de tela para mim. Preciso ser paciente, ela acabou de terminar um namoro e não quero perder a amizade dela. Além do quê nem sei se ela sente o mesmo que eu, vou esperar por ela sei que não à conheci por acaso...
Vejo-a colocar um short jeans e uma blusa de preta de mangas compridas. Ela se vira, começa a caminhar em direção a porta está com a cabeça baixa, parece pensativa, quando me encontra parado a observando com os olhos vidrados nela.
Não havia percebido que estava parado ali a tanto tempo mas ela me tira do transe.

- Quem está observando quem agora Keram? - diz ela com um sorriso vitorioso - Espero que não esteja aí a muito tempo ou por acaso me viu...
- Pelada? Não, apenas te vi com uma langerie muito sexy por sinal. - digo tentando controlar meus pensamentos impuros.
- Keram! - Ela me repreende
- Foi você quem perguntou Hande!
- Tudo bem vou ficar quieta! Agora vamos comer que estou faminta! - diz ela descendo as escadas e eu vou logo atrás.

Me sento na mesa posta, enquanto ela pega algo na cozinha. Ela volta com dois sanduíches e duas latas de coca-cola.
- Obrigado - digo quando me entrega o prato.
- Meus dotes culinários não são muito bons, se não teria preparado algo melhor. - disse ela dando uma mordida no sanduíche.
- Para mim tá ótimo. - digo quando termino de mastigar.
Comemos em silêncio, quando terminamos, ela recolhe os pratos e copos, e começa a lavar.
- Prescisa de ajuda? - pergunto e ela nega - Qual é Hande?! Me deixa fazer alguma, por favor.
- Tudo bem, eu lavo e você enxuga. - Ela pega um pano e me entrega.
- Me fala mais de você, quero saber mais do meu parceiro. - diz ela com um sorriso.
- O que quer saber exatamente Handemyyy?
- Não sei... Se mora sozinho, o que faz no seu tempo livre, se você tem alguém especial... essas coisas...
- Bom... Sim moro sozinho desde que comecei a atuar e tive que mudar de país. No começo meus pais ficaram chateados, não me apoiaram muito no início mas depois se acostumaram com a ideia e me deram todo apoio. - digo fazendo uma pausa - Eu adoro cozinhar, é meio que um hobby, tudo que sei aprendi com a minha mãe. Ela é uma cozinheira de mão cheia, sempre que ela ia cozinhar eu ia atrás e a pedia para me ensinar e assim ela o fazia.
Minha mãe me ensinou muito, não só sobre cozinhar, mas também sobre a vida em si. Você ia adorar conhece-la, se dariam muito bem. - digo enquanto ela escuta tudo atentamente.
- Pela forma como fala dela, com tanto amor e carinho, ela parece ser muito encantadora. Gostaria muito deconhecer ela.
- Fico feliz em ouvir isso. Quando ela vir me visitar vou apresenta-las. - digo terminando de secar a louça e ela concorda com a cabeça.