Planos

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-QUÊ? COMO ASSIM? POR QUÊ? PAI! Merda, desligou...

-S/N, fala baixo... - Jihyo diz sonolenta.

-Jihyo, meu pai acabou de me ligar dizendo pra gente ir pro escritório o mais rápido possível e que não ia ter casamento nenhum.

-QUÊ? COMO ASSIM? POR QUÊ?

-Eu disse a mesma coisa, mas ele desligou na minha cara.

-A gente tem que ir pra lá agora. - Jihyo se levanta e me puxa da cama.

Nós nos arrumamos correndo e saímos sem tomar café. Jihyo vai dirigindo quase voando com o carro e rapidamente nós chegamos na empresa. Vamos direto pro escritório e eu abro a porta, vendo meu pai e o pai de Jihyo.

-Finalmente chegaram! - O pai de Jihyo fala e eu estremeço.

-O que está acontecendo? - Eu pergunto já sem paciência.

-O casamento está cancelado! Tivemos problemas no contrato. Um contrato que eu achei que era ótimo, mas que é uma porcaria. - O meu pai bate na mesa com raiva ao escutar o pai de Jihyo.

Claramente eles brigaram por causa desse maldito contrato, os dois ficam se encarando e se provocando como se fossem dois velhos casados.

-MAS VOCÊS NÃO PODEM NOS IMPEDIR DE CASAR SÓ PORQUE VOCÊS BRIGARAM! - Jihyo grita.

-É claro que eu posso! Eu sou seu pai! E posso usar sua mão em casamento para fazer contrato com outras empresas mais competentes.

-O que você disse? - Meu pai se revira na cadeira, bravo.

-Espera aí! Você não pode usar sua filha como se ela fosse um objeto! - Eu interrompo meu pai.

-Eu também vou oferecer sua mão em casamento para fazer contrato com empresas melhores, S/N. - Meu pai diz sem nem olhar pra mim, estava muito ocupado em olhar pro pai de Jihyo com uma cara feia.

-Eu não vou deixar vocês nos usarem assim! - Jihyo entra na minha frente.

-É! Vocês não podem e não vão nos impedir de ficar juntas! - Eu pego a mão de Jihyo e a puxo para fora da sala, ouvindo os gritos dos nossos pais ao fundo.

-E agora S/N? O que a gente vai fazer? - Jihyo diz com os olhos cheios de água.

-Eu não sei, Jihyo. - Digo quase chorando também.

-Ah, meninas! Eita, o que aconteceu? - Sana se aproxima preocupada.

-Eles... Eles querem... E-eles querem... - Jihyo diz entre as lágrimas.

-Ok, calma. Vamos pro escritório da S/N pra ter privacidade. - Sana nos empurra até o meu escritório. Nós sentamos no sofá, chorando.

-Agora me contem o que aconteceu. - Sana entrega um copo d'água para Jihyo.

-Eles querem nos impedir de casar. - Eu respondo com a voz embargada.

-QUÊ? COMO ASSIM? POR QUÊ? - Sana grita se levantando.

-Deu um problema lá no contrato e agora eles tão putos um com o outro e querem acabar com tudo. - Respondo olhando pra baixo.

-Mas vocês não podem deixar eles fazerem isso!

-Foi o que nós dissemos, mas eu não sei o que vamos fazer. - Jihyo cobre o rosto com as mãos.

-Ok, vamos fazer o seguinte: vamos lá pra casa, eu vou chamar as meninas e nós vamos resolver isso juntas. Tudo bem? - Sana diz com um sorriso, e nós balançamos a cabeça em afirmação.

Casamento Arranjado- Imagine Jihyo Onde histórias criam vida. Descubra agora