Maturidade

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     - Muito imprudente

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- Muito imprudente. - ouso sua voz rouca a centímetros do meu ouvido, me causando arrepios na nuca.

Me viro o acertando, mas sinto o fogo de suas mãos queimar minha pele quando o mesmo segura meu pulso. Nos encaramos.
Depois de nosso episódio juntos, viramos máquinas de sexo. O que causou uma leve confusão, já que perdemos o controle do que fazemos e Yuji acaba sentindo alguns efeitos. E por consequência Gojo presenciou.

- Pausa. - falo me afastando.

- Essa é a terceira vez. - fala se escorando na parede de ossos. - Assim não vai conseguir resistência.

Ele tem razão. Com cada pausa, perco a oportunidade de conseguir mais resistência, mas toda vez que me encontro em combate corpo a corpo com o mesmo, minha mente fica nublada.
Respiro fundo cansada. Yuji teve que passar por muita coisa, mas sei que agora ficará mais difícil, enquanto falamos, o mesmo esta batalhando contra um "devorador de almas", como apelidamos.

Sukuna se recusou a ajudar, e não me permitiu sair. Mas não sou alguém que desiste fácil. O encaro.

- Precisamos ajudar. - fala e ele me olha interrogativo.

- Por que ajudaria?

- O quê acontece se Yuji morrer? Você contínua vivo com os dedos amaldiçoados espalhados, mas e o que acontece comigo? - pergunto séria. - Estou ligada à você agora.

Ele sobe os degrais, indo até o trono de ossos. Qualquer um diria que está
relaxado, mas o conheço tempo suficiente para ver seus ombos rígidos.
O sigo deixando minhas roupas cairem surtilmente pelo caminho.

- Não me importo. - fala com os olhos presos em mim.

Sorrio divertida me sentando em seu colo, ficando de costas para ele. Seus lábios sugam meu pescoço, sua mão esquerda toca meu seio direto, enquanto a outra massageia meu clitóris.
Gemidos manhosos saem da minha garganta sem controle. Sempre somos assim, sem controle. Quando o sinto me penetrar bruto, uma figura desconhecida aparece a nossa frente. Nos olha estático e sem reação.

Mas Sukuna não se importa, ele estoca em piedade, me fazendo gritar surpresa. Tento raciocinar direito, fazer meu cérebro entender a situação, mas meu corpo apenas reage a suas mãos grandes e quentes, que me agarram com violência. Mal consigo ouvir o que fala com o deconhecido, mas vejo sangue.
As estocadas se intensificam, não consigo aguentar mais e me desmancho em seus braços.

(...)

     Me sinto presa

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Me sinto presa. Isso não é algo normal, esse domínio que ele tem sob meu corpo e mente. Não posso deixar isso se tornar um problema. Por meu descontrole, Yuji perdeu um amigo, mais almas foram devoradas e sei que Gojo terá que escolher de qual lado está.
Não vai demorar muito para descobrirem minha existência.

- O que está pensando? - a voz masculina ecoa pelo lugar.

- Quero voltar. - falo subitamente. - Tenho que descobrir mais sobre mim mesma, ajudar meu irmão e começar meu plano.

Ele fica sério. Mesmo sabendo do que tenho em mente, até agora não esboçou qualquer reação sobre.

- Você vai ficar aqui. - o olho interrogativa.

- Como assim? - pergunto confusa. - Não tem o porquê ficar aqui. Sem contar que pode me trazer de volta a hora que quizer.

Em silêncio, ele caminha até mim em passos lentos e pesados, com seus olhos me fuzilando.

- Você fica.

Bufo irritada.

- Vamos fazer mais um trato. - sugiro, e o vejo arqueiar a sobrancelha. - Tenho quatro dias para ficar livre, enquanto isso você toma o corpo do Yuji e trabalhamos juntos.

(...)

      Ele não era alguém comum, e Yuji sabia disso

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Ele não era alguém comum, e Yuji sabia disso. Contar sobre isso para Gojo foi fácil comparado a relação de Aika com Sukuna Ryomen.

- Isso vai ser um problema. - ele consegue escutar o sussurro de seu sensei.

Acabara de conhecer o Satoru mais velho. Satoru Kentaro. E tudo que podia dizer ao olhar o mesmo, era que não parecia ser alguém fácil de lidar. Com seus cabelos brancos e olhos únicos, como uma marca registrada de família, era como uma cópia mais velha de Gojo.

- Ela iria atrás dele de qualquer forma. - ele fala, fazendo os mais novos o encarar confusos. - É sua natureza. Quando alguém como ela chega a maturidade, procura por um ser capaz de a domar. Assim como sua criadora, ela inconscientemente busca a materninade. E assim que esse selo se romper, não quero estar aqui para ver o quê vai acontecer.

- O que aconteceu com a mãe dela quando ela nasceu?

O mais velho olha o filho e encontra o olhar apreensivo do mesmo.

- Ela morreu após o parto, o rompimento do selo foi forte demais para suportar. - fala com pesar em sua voz. - Então tem duas opções, ela morre como a mãe, ou um possível apocalipse se iniciará.

Isso deixa Gojo estático. Sua irmã, a menina que viu crescer se tornou uma criatura desconhecida em menos de vinte e quatro horas. Não sabia o que pensar. Aika gravida de um Espírito Amaldiçoado, isso parecia impensável para ele.

- Mas como seu corpo está longe da sua consciência, e ele está preso dentro de mim, imagino que não seja possível uma gravidez. - Yuji se pronúncia o despertando de seus pensamentos atormentados.

Kentaro assente.

- Sim, para que engravidasse ela teria que estar em seu corpo e mesmo assim nada seria impossível, já que ele está presa dentro de você. - confirma seguro do que fala.

Mas quando olham para o mais novo, ficam em alerta.

- Então acho melhor pensarem em um plano rápido, porque eles acabaram de fazer mais um trato.

O Desejo Doentio de Sukuna RyomenOnde histórias criam vida. Descubra agora