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Rio de janeiro 2010

Diversos Atos de violência organizada sucederam-se na Região Metropolitana do Rio de Janeiro da noite de sábado, 20 de novembro, até o dia 27 de novembro de 2010, quando bandidos ligados ao narcotráfico tentaram promover um "arrastão" na Rodovia Rio-Teresópolis - um trecho da BR-116 também conhecido como "Rodovia Rio-Magé" - em Duque de Caxias

Novo líder do narcotráfico foi anunciado...

Dias atuais...

Rio de Janeiro, 3:47 AM

Coronel Sarah Pov

- De acordo com o nosso hacker Lucas, temos provas o suficiente para decretar a prisão dele, podemos entrar em ação, e por um fim em todo o esquema ilícito dele, os dias do reinado dele chegaram ao fim.

- Tudo pronto Coronel, a suas ordens, quando você autorizar, invadimos.

-Calma Tenente, temos que manter a calma, passamos muitos anos tentando derrubar essa rede, qualquer movimento errado podemos colocar tudo a perder - A loira mantinha uma respiração tão calma, nem mesmo parecia que estavam preste a destruir uma das maiores redes de narcotráfico do Rio de Janeiro.

- As minhas ordens entramos.-Após 11 anos de estudos e procuras de provas, finalmente estava na hora de tomar novamente o poder do Rio de janeiro.- AGORA!!- A loira ordenou a invasão a casa de um dos mais milionário empresário do Rio, era o fim da rede ilícita dele, ou era o que todos podiam pensar.

- Mão na cabeça Bil Araújo, tudo o que você disser poderá e vai ser usado contra você, você tem o direito de permanecer calado.- Ela apontava a arma para a cabeça dele, e seus colegas de equipe rendiam todos os seguranças dele.- Eu esperei muito por esse momento, eu desejei muito pelo o dia que te colocaria atrás das grades. - Ela sussurrava ao ouvido do empresário com um sorriso vitorioso no rosto.

Rio de janeiro 2010

- Mãe o que está acontecendo? Porque estou escutando disparos? Mãe onde você está???- Sarah tentava a todo custo falar com a mãe, mas tudo que ouvia era mais e mais disparos de diversos tipos de armas. -Mãe fala comigo, o que aconteceu?

Foi a última vez que Sarah Andrade falava com a mãe, por estar em Los Angeles terminando o estágio na sede da Interpol ela não estava acompanhando o que estava acontecendo no Rio de Janeiro, sua mãe, uma policial militar, estava na linha de frente a retomada do poder do morro do alemão.

Sua mãe uma exemplar policial morreu tentando fazer o melhor para a comunidade, foi atingida quando estava de costas, com um disparo de fuzil diretamente na cabeça. Sarah que estava do outro lado da linha escutou o momento exato que sua mãe foi atingida.

-Eu te...- Sem ter nem mesmo o tempo de completar a frase, foi o momento em que o chão dela se abriu, e um ódio no seu coração surgiu, ela prometeu naquele mesmo dia que iria vingar a morte da sua mãe, e de todos os inocentes daquela violência que tomava conta do Rio de janeiro.

Dias atuais

Rio de janeiro

-Parabéns Coronel, você acaba de prender o cabeça dos narcos do Rio, gostaria de fazer as honras interrogando-o?

-Claro, seria um prazer.- Sarah entrava na sala de interrogação com um sorriso vitorioso nos lábios, mas seus olhos guardava um ódio ainda não revelado a todos.

-Eu tenho provas o suficiente para te manter na cadeia pelo resto da sua vida, a menos que você colabore com todos nós poderemos...- Fui interrompida por uma morena de 1,69 entrando na sala de uma forma autoritária.

-Bom Coronel, admiro muito seu trabalho, mas a parti de agora meu cliente não irá falar mais nada, e a menos que você tenha algo para falar comigo, eu gostaria de conversar a sós com ele.- Ela irritantemente autoritária, ela realmente achava que podiam mandar em mim?

-Posso saber quem você acha que é?- Falei rispidamente, ninguém entrava e falava daquele jeito comigo em frente a toda a minha equipe.

-Juliette Freire, advogada do Bil Araújo, a Senhora tem mais alguma pergunta? Ou eu posso conversar com meu cliente? - Ela falou esnobe, como se fosse óbvio tudo aquilo, como se eu estivesse fazendo perguntas bobas.

A loira saiu da sala bufando de ódio, ela nunca tinha sido tratada daquela maneira, ninguém nunca a olhou nos seus olhos daquela forma, e muito menos falaram com ela naquele tom.

-Lucas puxe todas as informações que você tem dessa tal de Juliette Freire, e coloque na minha mesa.- Pedi para nosso Hacker puxar toda a ficha dela, eu queria saber exatamente com quem eu estava me metendo.

-Pode deixar Coronel, em algumas horas te darei todas as informações possíveis, e posso te garantir, até mesmo o passado dela pode ser puxado na internet.

Juliette Freire

Porque tu não me ligaste Bil? Se você falar qualquer coisa a eles ficará ainda mais difícil te tirar daqui, eu preciso que você me ajude ao máximo a te ajudar sair daqui, fale tudo o que eu preciso saber, eu já liguei para os meus contatos e os seus contatos, e estão providenciando imediatamente o hábeas corpus, em questão de horas eu te garanto que você estará livre daqui, mas também temos que garantir que não ficará no nosso pé, então peço que qualquer coisa que possa te ajudar a sair daqui, você me conte imediatamente.- A morena falou sem nem mesmo parar para respirar, ela estava nervosa, não era uma situação simples, cada minuto que o Bil passava sentado naquela cadeira era ainda mais difícil de tirá-lo de lá.

- Juliette mantenha a calma, você sabe que conseguirá me tirar daqui, e eu não seria burro a ponto de falar algo para eles, nem mesmo sei do que eles estão me acusando.-, Bil sorriu ao ver meu nervosismo, aparentemente só eu estava preocupada com a reputação dele que estava em jogo.

Bil era um amigo de infância, crescemos juntos, mas quando os pais dele decidiram por se mudar para o Rio de janeiro tínhamos perdido o contato, mas a dois anos atrás eu recebi uma ligação um tanto quanto inesperada, ele disse que precisava de uma advogada para a empresa dele, e eu precisava do emprego, e ainda nos reencontrarmos, eu não sabia muito bem o que eu poderia fazer no Rio de janeiro, nunca pensei que sairia da Paraíba, ainda mais pra trabalhar pra uma empresa tão grande, mas não sabemos ao certo o que está reservado para nós.

- Recebi a ligação do juiz, e como você acabou de ser preso, o juiz não pode liberar seu hábeas corpus, não imediatamente, teremos que esperar até amanhã, para vermos o que fazer, enquanto isso não fale com ninguém sem a minha presença, eu irei estudar quais acusações estão levantando contra você. - Ele perdia o sorriso debochado do rosto dele, o que agora víamos era um ódio mortal em seus olhos, eu conhecia aquele olhar, e nada de bom vinha quando ele estava com aquele olhar.

- Juliette, você tem que me tirar daqui imediatamente, mas enquanto você tenta me tirar da droga desse lugar, peça para que o Arthur puxe toda a ficha dessa Sarah Andrade, eu quero saber exatamente com quem estamos lidando, e te garanto, irei acabar com ela antes que ela pense em pronunciar meu nome novamente.

~Notas da autora~
Olá galera tudo bom? Oficialmente nosso primeiro capítulo, apresentando os personagens e passando raiva, eu revisei por alto o capítulo por está ocupada, mas se alguém achar algum erro, podem me avisar, tenham todos um bom dia.

LEI DA ATRAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora