A Prometida

Capítulo 20

📱Ligação on:

Cecília: Jordan!

Jordan: Cecília você está bem?

Cecília: Não! Anne, ela..Ela tá morta eu matei ela, eu matei ela Jordan! - choro em desespero.

Jordan: como assim você matou ela?!

Cecília: ela me atacou, tentou me estrangular eu...Eu..

Jordan: tudo bem, tudo bem, fica calma Cecília, fica calma, eu estou indo para aí ok?

Cecília: Ok..

📱Ligação off

Ando de um lado para o outro nervosa e inquieta.
Então escuto a porta da sala ser aberta e Jordan aparecer.

Me levanto e ando até ele o abraçando apertado.

- O que aconteceu? - ele me encara.

- Ela tentou me matar, por vingança. Ela era a Karina. Desde sempre a intenção dela foi se vingar de mim, por você ter escolhido ficar comigo. - ele passa as mãos pelos cabelos e bufa.

- Tá tudo bem agora. - Me abraça novamente e beija minha cabeça.

Em seguida Steven entra na sala acompanhado de Alie. Os mesmo tiram o corpo da vampira e levam para outro lugar.

Saímos da casa e vamos de volta para a mansão.

- Que bom que você está bem! Fiquei preocupada. - diz Elizabeth aparecendo assim que passamos pela porta.

- É, agora estou bem. - Digo séria.

- Quando vamos poder viver em paz? Sem precisar tomar cuidado porque tem alguém querendo nos matar a cada esquina! - Fala Jordan irritado.

- Quando essa guerra finalmente chegar ao fim. E ele está próximo. - murmuro e me direciono até as escadas, andando até meu quarto.

Fecho a porta e deslizo por ela até chegar ao chão. Me sento e Abraço minhas pernas pensando em tudo que está acontecendo.

Um mês atrás eu era apenas uma menina normal que sofria pela morte da mãe e das amigas, agora descubro que sou da primeira linhagem de bruxas.

Fecho os olhos e passo as mãos pelo rosto. Me levanto e vou até o banheiro preciso tomar um banho e relaxar.

Assim que saio já vestida, encontro Alie sentada na cama, assim que me vê levanta e me encara por alguns segundos.

- Como você tá? - franzi a testa.

- Eu matei uma louca psicótica. Tirando isso, estou ótima. - debocho.

Ela nega com a cabeça rindo.

- Se precisar de mim estou aqui, descalça um pouco, o dia foi bem agitado para você.

- Obrigada. - sorrio de lado e ela sai do quarto.

Me jogo sobre a cama, eu estava exausta, e tentando procesar o que havia acabado de acontecer.

Pego no sono do jeito que estava deitada, toda torta na cama.

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- Você é tão egoísta sabia? - Me encara do canto do quarto.

- o que você faz aqui? Eu te matei! - arregalo os olhos.

- Exatamente, eu estou morta, enquanto você está aí, dormindo como se nada tivesse acontecido.

- Se não tivesse tentado me estrangular, ou se tivesse seguido em frente ao invés de passar a vida toda querendo vingança, não estaria morta agora!

Ela gargalha, e me dá arrepios.

- Você pode gritar o quanto quiser, mas ninguém vira te ajudar aqui, esta sozinha comigo. Olha para a porta do quarto. 

Olho na direção do porta, e ela não estava ali, só a parede lisa.

- Não tem para onde correr querida. - olhos para as janelas, e elas também sumiram, assim como a porta do banheiro e closet. Só havia a parede lisa.

- Quer vir ficar comigo no além? - volto o olhar para ela, que estava coberta de sangue e com o próprio coração na mão.

Olho ara minhas mãos, estavam cheias de sangue assim como as paredes.

- Vem ficar comigo Cecília! - ela ri e vem até mim em v.d.v.

A encaro assustada e ofegante. Ela está com uma almofada na mão, então ela a usá para me sufocar.

Me debato na cama enquanto ela aperta a almofada  em minha cara. O ar começa a faltar e só escuto sua gargalha.

- Nós veremos em breve queridinha! - Exclama rouca em meu ouvido.

- Não, não! - Minha voz sai abafada por conta da almofada em meu rosto.

- Sim, sim. - continua a rir.

Me rodo na cama, tentando sair dali.

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Caio da cama e acordo assustada. Olho para o canto do quarto e não havia nada, janelas e portas estavam ali.

Uffa! Foi só um sonho.

Me apoio na cama e me levanto ainda com a respiração ofegante.

Ando até a porta a abro e caminho pelo corredor até chegar a escada.

Desço e vou para a cozinha, tentando voltar com meus batimentos normais.

Entro no cômodo e pego uma garrafa de vidro com água, despejo em um copo e bebo.

Solto o copo na pia e guardo a garrafa na geladeira novamente. Lavo o copo e atravesso a casa indo até as escadas, atravessando o corredor e entrando em meu quarto.

Porque está casa é tão grande em? Qual a necessidade, eu preciso fazer quase uma maratona apenas pra beber água.

Me deito na cama e encaro o teto, até o sono aparecer de novo.
Durmo sabendo que amanhã será um longo dia.

💜Notas da autora💜

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