A Casa

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Kitana acordou vagarosamente, sentia-se sonolenta, mas ao reparar que estava em uma casa ou algo assim arregalou os olhos, lembrava-se das horas torturantes na floresta, dos seus ferimentos e..... Tentou se sentar, mas não havia tanta força para isso.

− Deuses, se aquiete. – O homem disse sentando-se ao lado da cama e passando a mão no rosto dela.

− Papai? – O olhava, seus olhos se encheram de lágrimas, sentia-se muito envergonhada ao vê-lo.

− Que bom que ainda se lembra de meu rosto. – Jerrod sorriu.

− O-o que, por que? – Não conseguia formular uma pergunta adequada.

− Yeni e Shilin vieram até esta cidade buscar o vinho imperial, encontraram você e o general feridos bem na entrada da caverna onde os aldeões guardam o vinho. – Explicou calmo. – Recebi uma carta dela contando que tinha certeza de que era você então eu deixei tudo no palácio imperial e vim para cá para ter certeza. – A olhava preocupado.

− Liu, deuses, como ele está? – Aflita.

− Perdeu muito sangue, mas está estável, o médico está esperando ele reagir as medicações. – Disse e observou a jovem chorar.

− Me perdoe. Isso tudo que está vendo não é culpa de ninguém se não minha. – Pediu. – Não mereço que esteja aqui preocupado, que tenha feito uma viagem.... Deuses, estou dormindo tem quase uma semana? – O encarou.

− Você até acordou, mas o médico e Yeni disseram que falava coisas desconexas e voltava a "dormir". Está tudo bem agora, não se preocupe mais com nada. – Pediu.

− Não.... E-eu preciso contar tudo o que aconteceu. – Sincera.

− Você precisa se alimentar direito. E se hidratar, pedirei que o médico venha vê-la. – Simples. Kitana sentia-se angustiada, ele parecia não ouvi-la e talvez no fundo não quisesse mesmo ouvir tudo o que ele havia feito de errado.

Ela esperou o médico, no fundo estava preocupada com o bebê, mas ele garantiu que apesar de ter tido um leve sangramento o bebê estava bem, ela só teria que se resguardar e passar os próximos quatro meses sem fazer esforço e sem passar por situações de tensão extrema.

− Senhor médico, e o general como está? – Perguntou agoniada.

− Ainda estamos esperando uma resposta, alteza, mas ele não mostrou grandes reações como a senhorita. – Sincero. Ela apenas assentiu. Yeni entrou no aposento carregando uma bandeja com comida.

− Trouxe o almoço, tudo o que o médico recomendou comer. – Sorriu.

− Obrigada, Yeni, não por isso, mas..... Por ter nos trazido a cidade e pedido ajuda. Se não fossem vocês podíamos estar mortos. – A olhou, a serva corou levemente.

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