A Carta

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A imperatriz, já estava com quase cinco meses de gravidez.

A-ma de fato não lhe deu serviços pesados que pudessem machucá-la ou ao bebê, mas em vez disso partiu para pressão e humilhação psicológicas, e Kitana achava isso de fato muito pior, pois a governanta a pegava sozinha, sem Jade ou Liu Kang por perto para retrucar algo ou defende-la. O médico imperial até mesmo passou um remédio para que ela se animasse, mas não resolvia muito, a jovem não suportava mais a mulher e qualquer serviço era estressante.

O imperador havia dado aquelas ordens, A-ma não podia vencer pela força então venceria pela inteligência, ele ainda estava bravo, mesmo se passando quase dois meses que a mulher estava isolada no palacete. E todos os dias ele cuidava para que ninguém jamais soubesse sobre o estado dela, para que isso não prejudicasse I-Cheng.

Liu e Jade faziam o possível para cuidar de Kitana, mas não conseguiam negar tudo o que A-ma pedia ou que outros servos e funcionários pediam, eles percebiam como a jovem andava cada vez mais cabisbaixa e não tinham mais ideia do que fazer para ajudar.


Depois do dia cheio de trabalhos e ofensas da governanta, Kitana finalmente se recolheu ao seu aposento, achava agora que aquele era o único lugar seguro no palacete, no mundo, ali podia finalmente ter paz.

− Você está bem? Jade teve que perguntar.

− Sim, tudo bem. – Respondeu com um suspiro se acomodando em sua cama. – O que foi?

− Você deveria estar melhor, sua barriga ainda está tão pequena. – Observou.

− Por favor, Jade, foi um dia cheio. Eu não quero escutar sobre mais problemas ou sobre minha saúde, o médico e a parteira não têm mais o que passar para eu tomar, acho que estou bebendo todas as plantas possíveis para uma grávida. – Séria.

− Me desculpe, eu apenas comentei. – A morena suspirou, se sentia angustiada ao ver a amiga assim, sempre foi tão enérgica, feliz e agora parecia que seu brilho havia ido embora, não era mais a mesma pessoa que ela pajeava nos jardins do palácio imperial de Jiang.

Elas ouviram a porta, a imperatriz suspirou colocando o travesseiro no rosto e Jade foi logo atendê-la.

− Ahãn, o general senhora. – Anunciou. Kitana queria levantar rápido, mas fazer isso agora lhe provocava tontura, por isso ela se sentou calmamente, observou o sorriso no rosto dele.

− O que houve? – Perguntou um pouco baixo quando a outra fechou a porta.

− Vai haver o festival um festival de lanternas amanhã, no vilarejo aos pés da montanha, quer ir comigo? – Convidou enquanto a olhava.

− A-ma nunca vai permitir. – Séria.

− E quem foi que disse que ela precisa saber? – Liu questionou sorrindo quase travesso. Jade negava com a cabeça.

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