As Ordens

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Faye preocupou-se com a sua requisição a presença do imperador aquele horário, iluminou-se pensando que ele podia estar cancelando seu compromisso com a família Yu, talvez voltado atrás sobre seu compromisso com Liu Kang. Mai-Lee ajudou-a a colocar uma roupa mais formal e a acompanhou até a porta da mansão onde funcionava o escritório de Rain, a jovem tremeu quando Junjie disse que ela deveria entrar só, que o assunto era muito importante.

− Meu imperador. – Faye curvou-se prostrando a testa no chão em respeito.

− Levante-se, por favor. – Pediu e assim a jovem se colocou de pé. – Peço que toda a conversar que tivermos aqui jamais saia dessas paredes, não deve dizer nada nem a Mai-Lee. – A olhava sério.

− Prometo pela minha vida, majestade. – Da mesma maneira.

− Eu a promovi a Lady, lhe ofereci em casamento a Liu Kang, de boa vontade, esperando que isso agradasse a imperatriz e a ele, por serem bons. O que eu queria saber é se durante a viagem até aqui você observou algum comportamento suspeito, inadequado vindo dos dois? – Perguntou a olhando, Faye de repente se desesperou, ele devia ter alguma pista, sabia sobre os dois e isso significava que a vida do general estava em jogo, se ela mentisse seria muito arriscado para sua vida, mas talvez....

− Me perdoe, meu imperador. – Curvou-se novamente. – Kitana ameaçou a minha vida, minha vida e a de Jade. Ela se encantou pelo general e-e agiu como uma mulher desfrutável a viagem inteira para chamar a atenção dele. Era horrível, mas nada podíamos fazer. Percebi o quanto ele tentou se manter firme e integro, mas ela agia como uma víbora o cercando. – Explicou sem coragem de olhar nos olhos no homem.

− Ela realmente agiu assim? – Questionou, depois de descobrir a gravidez da imperatriz ele não duvidava mais de nada, mas ameaçar a vida das servas que ela dizia serem quase como irmãs.

− Sim, senhor. Sim, senhor. Me perdoe, nenhuma de nós tinha coragem de dizer nada. Mas a culpa não foi do general, ela agiu como um demônio no tempo em que ele nos escoltou até aqui. E tenho certeza que depois também continuou agindo. – Faye disse.

− Entendo. A sua palavra final é que os dois tiverem algum tipo de relacionamento? – Rain a olhava.

− Não. – Se apressou em responder.

− Faye, eu entendo que queira proteger o general em nome do seu amor, mas preciso saber a verdade para averiguar tudo. Você quer a sua verdade? Ele recusou o casamento com você, não eu, ele recusou assim que soube, pedi que ele fizesse a corte por um mês e depois desse tempo ele recusou outra vez. Eu achei que Kitana pediu para eu assumir a culpa para você ficar mais calma, mas na verdade ela estava poupando ele de ser seu alvo. – Rain a encarava e ela olhava como se fosse incapaz de acreditar. – Ele recusou um casamento estável por amor a ela, claro. – Simples.

− D-desculpe-me, senhor. Ela pediu que não contássemos nada, nos ameaçou como eu disse e a relutância do general era verdadeira, mas se mais alguma coisa aconteceu ela omitiu de mim, ela sabia que eu gostava dele, que me apaixonei desde o início. – Foi clara desta vez.

− Entendo. Pode se retirar e lembre-se, nenhuma palavra sobre isso.

− S-sim, meu imperador. – Assentiu e saiu.

Mai-Lee questionou porque a jovem senhorita estava branca como papel, mas Faye não tinha coragem de desobedecer as ordens no imperador, só disse que queria ir bem cedo ao templo no dia seguinte, rezar, ela rezaria pela alma do A-ma, por piedade, para que o imperador considerasse apenas aquela mulher ordinária como culpada e deixasse o general em paz.


No palacete das montanhas a noite caiu, depois do jantar Kitana foi cuidar da louça e arrumação da cozinha, e nada abalou seu bom humor naquele dia.

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