Seo In Jae é uma CEO competente e rígida. Han Ji Pyeong é um investidor ávido e admirado por todos. Embora trabalhem juntos há mais 5 anos, eles não fazem ideia do quanto são semelhantes além da vida profissional.
Numa viagem à ilha de Jeju, eles s...
Ji Pyeong ofegava. Deitou-se na cama, caiu como um saco de cimento pesado, bem pesado. Ergueu os braços, colocou as mãos na testa e as subiu até os cabelos. Há tempos não sentia algo tão intenso assim, estava em êxtase. Olhou pro lado e viu a mulher que estava do seu lado se levantando.
A penumbra do quarto e as luzes da noite refletindo na janela do quarto ressaltaram ainda mais quão bonito era seu corpo nu. Suas curvas, os músculos levemente esculpidos... parecia uma escultura de tão perfeita. Ficou ali parado, embasbacado, observando ela se abaixando para pegar as roupas espalhadas pelo chão do quarto.
Rapidamente, ela se vestiu e virou pra ele:
-Tchau, já preciso ir! Boa noite. –disse sem cerimônia, com um sorrisinho sem graça.
Ji Pyeong rapidamente se sentou na cama, pigarreou e disse:
-Yun Jin ssi, tudo bem você ir sozinha mesmo? Não quer que eu te leve? –perguntou educadamente.
-Não. Se virem você me levando essa hora da noite, poderiam surgir boatos desagradáveis. -disse sem nem olhar nos olhos de Ji Pyeong.
-Ah, sim. Entendo. –ele já até sabia a resposta, perguntou por educação apenas.
-Ok, até! -ela respondeu rapidamente já caminhando em direção à saída do apartamento.
Para ele, esses momentos pós-sexo eram sempre um pouco constrangedores, não sabia ao certo o que fazer ou que falar, sentia-se deslocado. Era estranho se sentir tão distante de alguém após terem ficado tão perto intimamente.
Tentando fugir desses pensamentos, levantou-se da cama e foi em direção ao banheiro para tomar um banho gelado, talvez esfriaria um pouco sua cabeça. A água fria enviava umas correntes elétricas para seu corpo, relaxando os músculos tão tensionados anteriormente. Sua mente divagava, relembrando uns bons momentos das últimas horas.
Mas porque sentia um vazio no peito se fisicamente sentia-se tão bem? Ultimamente isso o martelava depois que Yun Jin deixava sua casa, o que tinha se tornado até recorrente nos últimos 3 meses. Nunca tinha ficado tanto tempo com uma só mulher, o que até o surpreendia.
Mas não, eles não estavam cultivando um relacionamento. Apenas se divertiam por algumas horas e depois dividiam seus caminhos. De qualquer forma, eles não combinavam nada (exceto na cama)- Ji Pyeong pensou e concluiu que era isso mesmo. Não havia futuro ali, e ele também não fazia questão que houvesse.
Depois de terminar o banho, olhou para o relógio no seu celular e se assustou. Já eram 5 horas da manhã! Na sua cabeça ainda era nem meia noite. Foi quando lembrou da viagem para Jeju marcada pra 8 horas da manhã (porque Lee Su-ho foi marcar um horário cedo assim???). Soltou um longo suspiro de frustração. Nem compensaria dormir, ainda não tinha arrumado suas malas e o aeroporto era um pouco longe de sua casa.
Foi andando preguiçosamente até o guarda-roupa para arrumar sua mala, enquanto xingava mentalmente o amigo por essa burrice. ''Passariam o final de semana todo lá, porque essa ansiedade?''-pensou.
Colocou ali todo o necessário, incluindo roupas esportivas e o smoking azul-marinho do Emporio Armani que usaria no casamento.
Estava quase esquecendo algo importante quando lembrou de algo que o Su Ho lhe disse num dos últimos encontros pós-jogo: 'Minha mulher... ela me disse que você precisa ir bem arrumado, ok? Porque... porque ela tem uma ótima amiga pra você... que não é pra você perder essa chance, viu?!?''- pelo jeito que ele disse não é preciso ressaltar o quão bêbado o rapaz estava.
Ji Pyeong levou aquilo a sério mesmo assim, pois sabia que o amigo não inventava história se o nome da noiva estava no meio. Só ficou se perguntando o que Su Ho havia falado para ela propor isso: 'Será que aquele desgraçado disse que sou encalhado?'-se perguntou um dia.
Não hesitou em colocar algumas quantidades de camisinhas no interior do pacote de meias e cuecas. Fechou a mala e foi para a sala, onde ficou trabalhando em algumas coisas no seu notebook até as horas passarem.
Chegou a hora de ir embora, chamou um táxi e no trajeto até o aeroporto continuou trabalhando no seu notebook. Não conseguia simplesmente abandonar seu trabalho para trás por 3 dias, já que não conseguia confiar completamente em alguém para fazer algo que era função dele.
Talvez tenha sido isso, sua falta de confiança plena nas pessoas, que o fez prosperar. Só podia contar com ele mesmo naquele mundo. Tinha a Halmeoni, mas ela tinha seus problemas, suas dificuldades. Ela o amparava e lhe dava abraços calorosos, mas ele não conseguia cobrar dela algo além disso. Ainda se sentia por si só na vida.
A mulher em questão, Yun Jin, é a Tifanny Young do Girls Generation. Aqui na história, ela é uma digital influencer/blogueira famosa e modelo.
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