Correspondência

Alvorada

Amo o universo MDZS! Mesmo que esses nomes chineses me deixaram louquinha haha

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Dentro do Jingshi, um incenso queimava e Lan Zhan não desistia de sua pesquisa sobre o núcleo dourado de Wei Ying. Todos aqueles livros no pavilhão da biblioteca de Gusu não ofereciam informações suficientes. Tudo que lia remetia em formas não ortodoxas de restauração quando não trazia às mesmas informações em variados pontos de vistas ou em linguagem obsoleta quase indecifrável que mais confundia do que esclarecia suas dúvidas.

Ao menos ele sabia que Wei Ying tinha um núcleo frágil como de um pré-adolescente, se ele estivesse disposto a cultivá-lo Wanji estaria ali para auxiliá-lo em cada processo. O grande problema era ativá-lo, tinha algo em Wei Ying que obstrui a circulação de energia, ao menos foi o que sentiu da última vez que pode notar a fraca energia que captou de forma clara. Era como se estivesse dormente à anos. Talvez Mo Xuanyu tenha cultivado muita energia negativa durante sua vida ou o próprio ato de ceder seu corpo tenha o deixado incapaz de reativar o núcleo de forma espontânea.

Lan Zhan se afastou para acalmar sua mente e praticar meditação talvez uma luz acendesse em sua mente ou o ajudasse a se preocupar menos. Wei ainda estava à milhas de distância tinha que voltar às suas responsabilidades, o Recanto das Nuvens precisava dele. Porém, ele não conseguia parar de pensar se Wei Ying estaria seguro em Lotus Pier. Onde o hostil líder da seita Jiang, Sandu Shengshou, não cansava de culpá-lo sobre a morte dos pais de Jin Rulan e de seus próprios pais. Onde as pessoas de Yunmeng Jiang temiam pelo Patriarca de Yiling com todas as forças impulsionadas pelo próprio Sandu. Trezes anos foi tempo demais para atribuir muitas fatalidades em seu nome.

Depois de anos preso em reclusão e luto ser agraciado com a volta de Wei Wuxian era a melhor notícia que Lan Zhan poderia ouvir naquela vida, se considerava imensamente abençoado. Mesmo que de longe ele providenciária que Wei Ying sempre tivesse um lugar para voltar. Ele tinha que pensar em uma forma de se aproximar, não podia deixar desvanece bem na sua frente denovo. Mas o que era esperar pelo próximo reencontro sabendo que ele existia comparando a uma vida sem vestígios algum de sua alma gêmea? Perdido em ciclos sem fim, numa vida sem brilho.

Era como estar preso em uma eterna noite, sem alvorada.

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Lan Wanji estava alimentando os coelhos que o rodeavam, disputando pelo seu carinho, com calma e afeição. Eles traziam tranquilidade ao coração e o livravam de preocupações com suas pelagens macias. Era inevitável não pensar em Wei Ying em como ele também era adorável e gostava de o tocar enquanto o Lan desacostumado do contato físico se arrepiava como um coelho assustado.

Ouviu passos apressados ao seu encontro que o tirou de seus devaneios não demorou para que alguns de seus discípulos, liderado por Sizhui, o cumprimentarem trocando sorrisos cúmplices. Levantou suspeitando que a razão estava preste a ser revelada.

- Hanguanjun uma carta chegou de Moling para a vossa- Shizui parou de repente ao notar o olhar de Wangji e entregou a carta.

- Shizui! Já disse para usar Wanji.

- S-sim!

Recolhendo a correspondência, Lan Zhan notou o laço escarlate e teve certeza que seu coração falhou por um segundo.

"Oh!"

Sua reação deveria ser cômica pois seus discípulos tentavam manter a compostura escondendo o sorriso na manga do robe.

- Acreditamos ser do Mestre Wei! - Alguém mais ousado soltou.

- O-obrigado. - Foi tudo que Wanji conseguiu dizer sem perder compostura na frente de seus discípulo e evitar correr de volta para seu privativo e seguro Jingshi. Fez uma última reverência e se retirou calmamente.