RUN

5

Sem revisão

Esse capítulo é para todas as pessoas que tiram um momentinho de suas preciosas vidas para ler RUN.
Vou tentar atualizar com mais frequência ;) <3.

#RunAwayFic

Boa leitura! 

Paixões prematuras criam barreiras para o verdadeiro amor. – ESE

O reflexo solar dizia que ele nasceria por volta de uma hora, ainda era parcialmente escuro e o barulho ao redor era suficiente para despertar todos os sentidos. Seu corpo estava agitado, não ter feito sua corrida e a expectativa do que poderia encontrar eram motivos suficientes.

Jungkook gostava de ocupar sua mente com qualquer coisa, estar sempre atarefado era como um relaxante mental, porquê, no momento que parava sentia seu corpo cansado demais para cogitar em coisas insignificantes. O prazer que a exaustão lhe trazia era sempre bem vinda. Evitava dormir e quando sentia que seu corpo estava prestes a desabar, ele apenas deitava e tudo escurecia, sem lembranças.

Porém.

Havia algo que Jeon odiava mais do que todo seu passado, a sobrevivência. 

Ele achava que era uma luta inútil e que logo todos humanos seriam extintos, pois, a infecção que se espalhava tão rápido não os dava a alternativa de resistir contra. Era suicídio, talvez em alguns anos seja meio milhão de humanos contra bilhões de mortos-vivos.

— SANA! – O chamado estridente de Nayeon chamou atenção. — É pra colocar o colete nos novatos e não matá-los sufocados. – Empurrou a amiga, tomando o lugar.

E por motivos desconhecidos ele observou o Kim mais novo, ele não demonstrava medo em relação a tudo, parecia uma marionete enfeitando o ambiente. Ele estava oco. De início, Jeon tentou fazer Lalisa mudar de ideia e despachar o garoto, perder ele do lado de fora poderia fazer sua mãe retroceder, mas, ele logo concluiu que seria uma boa. 

Taehyung precisava de um choque, de algo que o fizesse queimar e ele encontraria. Ele veria com os próprios olhos como a morte não vai salvá-lo. 

Com esse pensamento, Jeon saiu do escuro, caminhando em direção aos irmãos.

Enquanto um estava como um parasita afundando em sua mente, o outro parecia a beira de um colapso, os olhos arregalados mirava para todos os lados.

Seokjin era, de certa forma, engraçado de se observar. Ele não conseguia disfarçar suas expressões e ele se irritava com muita facilidade e não sabia controlar a língua. Seu cérebro era incrível para medicina, mas suas piadas eram horríveis, tão horríveis que Jeon via-se rindo.

Taehyung era algo inusitado. Por vezes era aberto e expressivo, mas, logo Jeon percebeu que todo o comportamento bom era apenas fingimento, perto da família ele parecia translúcido, longe mostrava como estava vazio. Olhando o sol nascer e as ondas quebrar, Jungkook via em Taehyung toda sua falta de esperança.

— O barco logo estará pronto. – Manobal o acompanhou. 

Assim como todos, que se preparavam para a busca, trajavam o macacão preto e seus  respectivos coletes, coldres armados, botas, luvas e capacetes. estavam prontos para uma guerra de vivos, mas seus inimigos eram os mortos.

— E você está? – Jogou sem olhar para a loira.

— Nunca. – Deu um sorriso, que logo fora direcionado aos Kim. — Como estão? – Vagou o olhar entre os dois, vendo que Taehyung mantinha os olhos na arma que Jeon carregava na cintura.