Cap. 7 - Renascimento

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Já tínhamos terminado o almoço e já estávamos a procura de um lugar para dormir. Quando próximos a rodoviária. Decidimos que o melhor lugar para dormir era na estrada. Chegamos ao balcão e compramos duas passagens (controlei a mente da vendedora o mesmo que fiz no restaurante). Estávamos indo para o Rio de Janeiro. Conheci aquela cidade por causa de algumas propagandas na televisão. Ela iria sediar as Olimpíadas do próximo ano. Sentamos um ao lado do outro. Eu na poltrona vinte e ela na dezenove. Conversamos um pouco sobre a infância, as loucuras e sobre tudo o que passamos.

Susan: - Sinto muito por ela. - ela fala em relação a Layla.

Eu: - Não importa, ela era perfeita demais para existir.

Susan: - Sabe, para um Sonhador, você é bastante pessimista. - rimos.

Eu: - E o James?

Susan: - Ele está bem. Pensa que você foi em uma viagem e não pode ter contato com ninguém.

Eu: - E a quanto tempo estou fora?

Susan: - Acho que uns treze dias.

Eu: - Espera. Que dia é hoje? - pergunto sem acreditar.

Susan: - É Sexta. Porque?

Eu: - Ahh, nada. - começo a rir.

Estou passando pelo meu aniversário duas vezes e em todas as duas estou sendo procurado. Quem sabe isso não me dá sorte. Paro e penso. Sou um Sonhador e devo sonhar. Quem sabe em todo esse mundão, não à uma Layla. E se eu conseguir sobreviver e aprender a usar meus poderes completamente. Serei capaz de dar vida a ela um dia. Mas, isso são apenas sonhos, não quero me prender a isso. Então dou boa noite a Susan e me posicionou para dormir. Amanhã é um grande e novo dVamos.Acordo já na cidade do Rio de Janeiro e ao sairmos do ônibus pegamos um táxi.

Taxista: - Então, para onde? - fala o taxista olhando pelo retrovisor.

Susan: - Copa cabana. - única coisa que conheço no Rio de Janeiro.

Ele para em frente a uma calçada com desenhos de ondas em branco e preto. Andamos por ela por uns trinta minutos. Vimos pessoas se banhando no mar, se bronseando, vendendo coisas e se divertindo. Paro e penso comigo " Tudo isso e não posso aproveitar".

Susan: - Olha. - ela fala apontando numa estatua enorme em cima de uma colina.

Eu: - É o Cristo Redentor.

Susan: - Como sabe? Outro sonho roubado?

Eu: - Já vi na televisão.

Susan: - Ahh. Entendi.

Eu: - Precisamos de um lugar para dormir.

Susan: - Eu sei, que tal ali? - aponta paro o Copa New City.

Eu: - É perfeito. Vamos.

Chegamos no hotel e nele só possuía suítes com apenas uma cama. Decidimos ficar mesmo assim. Ao terminar toda papelada ela me entrega as chaves. 1020, décimo andar. Vamos paro o elavador e todas as pessoas nos olham. Fico nervoso e decido entrar na mente de algum deles. Eles apenas pensavam que éramos filhos de bilionários. Entramos no elevador e faço com que todos saiam para que possamos ter paz.

Ao chegar no andar dez, procuramos o nosso quarto. 1013, 1015, 1017, 1019...

Eu: - Chegamos. - falo abrindo a porta.

Susan: - Uau, é enorme. - fala impressionada.

Eu: - Eu fico no sofá.

Susan: - Tá bem.

Deito-me no sofá e ligo a televisão e ela está transmitindo sobre animais e o que eles fazer para se reproduzirem. Ao mesmo instante, desligo. Nunca gostei de documentários.

Rolo pelo sofá inteiro e não encontro uma posição agradável, Susan percebe isso.

Susan: - Lane, deita aqui a cama é muito grande só pra mim.

Tento exitar, mas, não consigo.

Eu: - Tá bem então, lá vou eu.

Levanto-me do sofá e vou até a cama. Deito nela e vejo que a bastante espaço entre Susan e eu. Me acalmo. Hoje é meu aniversário e eu devia passar com quem eu amo. Decido sonhar com Layla.

Abro os olhos e vejo Layla lutando com vários zumbis e eu estou no chão. Se eu não entrasse naquela briga ela seria morta. Decido me levantar e vou até onde ela está a viro e beijo ela. Os zumbis não conseguem se aproximar, eu agora controlo os zumbis, já que o sonho é meu.

Layla: - Seu maluco. - fala abrindo os olhos depois do beijo.

Eu: - Você também é. - sorrio e abraço forte.

Layla: - Calma louco, só faz dois minutos que você desmaiou.

Eu: - Espera, como sabe que eu estava desmaiado?

Layla: - Como eu sei? Você tava ali caído.

Eu: - Você ainda estava aqui depois que eu sair?

Layla: - Saiu? An?

Eu: - Nada não.

Layla: - E eles? - aponta para os zumbis.

- Eles não vão fazer nada contra nós.

- Porque?

- Depois eu te explico.

- Tá bem.

Andamos um pouco pelas ruas da cidade deserta, tento aproveitar cada segundo junto a ela. Talvez seja a última vez que à veja, quero que seja inesquecível.

Passamos a noite juntos, conversando, brincando, discutindo o relacionamento e etc. Até chegar a hora de dormir. Fomos para casa e os zumbis que estavam nela fugiram quando chegamos. Fomos para o quarto de minha mãe e nos deitamos na cama. Os dois olhando para o teto sem saber o que fazer.

Eu: - Layla, você confia em mim? - falo virando meu rosto para ela.

Layla: - Claro. - ela fala ainda olhando para o teto.

Viro meu corpo em direção ao dela e fico mais perto dela até o ponto de meu de meu joelho tocar sua coxa.

Eu: - Fecha os olhos. - eu peço e ela faz.

Coloco minha mão em sua barriga, sinto o calor de seu corpo e suas vibrações. Percebo que ela gostou disso, então coloco minha mão em sua cintura e a puxo. Nossos rostos ficam um de frente ao outro e a beijo. Coloco minha perna entre as dela e me inclino para ficar em cima dela. Beijo seu pescoço, seu queixo e boca. Até que uma força do nada me fez tirar a minha camiseta. Naquele momento eu não podia mais me controlar, eu estava sendo levado pelo momento.

Layla: - Espera. - ela fala olhando meu corpo desnudo. - Tá, continua. - volta à fechar os olhos.

Tiro sua blusa bem devagar, vejo ela correr por seu corpo lindo. Ela põe sua mão em minhas costas e usa suas unhas para me marcar. E tudo correu normalmente e fizemos amor durante horas.

Layla: - Lane, me promete uma coisa?

Eu: O que quiser.

Layla: - Promete que vai me amar e somente a mim pra sempre?

Eu: - Prometo.

Ela deita sua cabeça sobre meu peito e dormimos. Acabo de prometer algo que deveria cumprir, mesmo que ela não exista eu sei que nunca poderia amar uma pessoa como ela, então, decido cumprir a promessa.

Acordo ao lado de Susan e ela ainda dorme, talvez por está muito cansada da jornada que teve até aqui.

Histórias de um Sonhador - Início do Fim Vol. IOnde histórias criam vida. Descubra agora