Cap. 14 - Sem rumo

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Após correr por cerca de 30 minutos seguidos, consigo despistar Billy e Ramón, mas, agora eu não tinha onde me abrigar. Não sabia a quem pedir ajuda. Vejo em minha volta para saber se alguém conhecido, mas, nada. Paro de andar e descanso encostando minhas costas em uma parede de uma loja. Depois de dois minutos de descanso, olho para o nome da loja e a reconheço de meus sonhos. Aquela era a loja de armas onde conseguir para matar os zumbis, mas, ela estava fechada. De toda forma, aquela loja me fez lembrar uma pessoa. Mas, eu não sabia se Layla estaria viva naquele prédio do meu sonhos, porém, não custaria tentar. Corro na direção do prédio. Cerca de uns 5 minutos.

Diante do prédio, percebo que ele não era idêntico ao meu sonho, parecia mais limpo, convidativo e de mais andares. Logo penso que é o prédio errado até ver uma garota de costas com seus cabelos lisos castanhos, olhos claros, então corro na direção dela. Quando estou nas costas dela a puxo pelo braço e quando vou abraça-la, algo sai errado.

Flash back on

Eu: - Layla!

Garota: - Quem é Layla?

Eu: - Ow, desculpa. É que você pareceu muito uma amiga minha.

Garota: - Ah garoto, ainda bem que não sou. Quem teria um nome assim? Ah, nem vem.

Eu: - Clama, só tava explicando.

Garota: - Ah, não vou perder meu tempo com gente como você.

Eu: - Nossa, está bem.

Flash back off

Naquele momento, tive uma intensa vontade de faze-la cair ou até mesmo se jogar no chão, mas, não poderia gastar meus poderes com aquilo. Então, sento no terceiro degrau dos seis que levam a entrada o prédio e imagino onde Layla poderia está, mas, lembro que ela foi apenas um sonho.

----- Letícia -----

Horas depois, minha mãe me explica o porque dela ter 300 anos.

Flash Back On

Mãe: - De início, ao desenvolver os poderes, cada sonhador tem o direito de escolher envelhecer ou não. Pois, a técnica foi aprendida e é repassada de geração em geração. Quando uma família decide envelhecer devagar, precisa controlar-se e não ter filhos, pois, ao ter um filho, seus poderes são transferidos pela metade para seu filho, ou seja, não possui o mesmo poder de antes para realizar o feitiço.

Eu: - Então somos feiticeiros?

Mãe: - Não exatamente, mas, sim.

Eu: - Como assim?

Mãe: - Nós usamos os sonhos e os realizamos.

Eu: - Mas isso não é impossível?

Mãe: - Não querida. Contamos essas historias as crianças para que elas não usem de seus poderes para o mal.

Eu: - Mas e aquela historia de absorver os poderes dos sonhadores mortos?

Mãe: - Essa é verdadeira.

Eu: - Então, eu tenho metade de seus poderes?

Mãe: - Isso. Você aprende rápido.

Eu: - Tenho outra pergunta. Na verdade várias.

Mãe: - Lembra daquela história que te contei quando tinha uns 4 anos?

Eu: - Era sobre isso que queria saber. Aquele imperador, foi real?

Histórias de um Sonhador - Início do Fim Vol. IOnde histórias criam vida. Descubra agora