A Descida-Sequência de mascarada

13.Morte por lealdade

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Pov narradora

Por toda parte, convidados em creme e cores dançavam, mulheres desnudando os braços para os homens beijarem suas mãos e girando alegremente pelo salão de baile. A Casa Lestrange era mais uma oportunidade, ele estaria condenado se não os recrutasse esta noite. Com o canto do olho, ele viu Adeline Robins entrando, jogando o cachecol e o casaco descuidadamente no sofá. Muitas outras mulheres usavam preto azeviche para impressionar neste baile, mas elas eram, mais uma vez, muito óbvias, muito facilmente mostradas. Muitos olharam para ele desfalecidos, mas seus olhos estavam treinados para a frente, ele apreciava o sentimento e a visão, mas eles estavam muito desesperados, vestindo seus corações tolos nas mangas.
Ele continuou a observar Adeline um pouco mais, admirando a simplicidade de seu vestido preto, seu xale fluindo atrás dela como uma capa transparente. Ela se destacou da multidão claramente, seus lábios são vermelhos como sangue e contrastam com seus olhos com olhar de fogo. Suas pernas eram exuberantes, enquanto os olhos dele percorriam seus braços e pescoço de alabastro, nus e vulneráveis, exceto por um único colar de pérolas.

Seus olhos se encontraram, mas ela desviou o olhar rapidamente, tirando a máscara preta e apoiando o leque contra o peito. Ela parecia deslizar com sua graça francesa, enquanto ele se aproximava de um pilar para observar o que se desenrolava. Lestrange estava conversando com um grupo de mulheres, todos piscando os cílios e exibindo as pernas por entre os vestidos curtos. Ele era bonito, com a aparência rude que as mulheres amavam, e ele podia ver claramente que ele usava isso a seu favor. Outro possível recruta, Mulciber, estava jogando o braço em volta de uma garota risonha. Tom estreitou os olhos. Algo brilhou no cabelo de Adeline, um grampo de cabelo familiar. Ela não tinha usado nenhuma outra decoração, mas ele podia sentir-se endurecer, apesar de tudo. Mas ele era mais forte e mascarou o olhar com facilidade

Ele a viu balançar os quadris apenas ligeiramente, atraindo a atenção de Lestrange. Ele não parecia ver mais ninguém enquanto seus olhos a seguiam pelo salão de baile. A garota ao lado dele lançou um olhar sujo para Adeline, mas ela os ignorou, concentrando-se apenas em sua presa. Ele rolou a varinha entre os dedos, olhando para ela enquanto ela baixava os olhos para o chão, apenas para ter seu reflexo olhando para ela. Algo brilhou em seu rosto. Choque? Nojo? Era como se ela visse outra pessoa refletindo de dentro. Ele a observou engolir em seco, então recuperar a compostura quando Lestrange se aproximou dela, seu firewhisky dourado cintilante em seu cabelo.

Ela abriu o leque, pousando-o abaixo da clavícula e sorrindo ligeiramente para ele, seus lábios se curvando de forma atraente. "Procurando por algo, monsieur?" ela perguntou em voz baixa, seus dedos subindo pelo braço de Lestrange. Ele parecia inquieto, ligeiramente desconfortável, mas sorriu seu sorriso fácil.
"Isso depende, senhorita-" ele parou sedutoramente.

"Delacour", ela mentiu facilmente, "Alponine Delacour."

"Francêsa?" ele sussurrou com voz rouca, enquanto sua mão se enroscava nas pérolas em volta do pescoço dela, torcendo-os em torno de seus dedos. Tom sorriu levemente. Lestrange estava se mostrando mais fraco para manobras do que ele havia imaginado. Mas então, Adeline surpreendentemente sorriu com indulgência, tão magistral que nem ele mesmo conseguia distinguir se era verdadeiro ou não.

"Eu sou o que você quer que eu seja, Monsieur" ela repetiu, e sorrindo aquele mesmo sorriso frustrante, ela então passou a mão pelo rosto dele, o tempo todo, sorrindo sedutoramente. Apenas quando a tensão chegou ao ponto de quebrar, ela juntou seus lábios com os dele, beijando apaixonadamente e de todas as formas dramáticas que ela conhecia.