Capítulo 14

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Finn

Deus! Não posso acreditar que eles fizeram isso! Kurt está totalmente constrangido, apesar de que eu tenho certeza de que ele adorou.

Nós assopramos juntos as velas do nosso aniversário de 18 anos, assim como fizemos em todos os aniversários antes desse. Nunca deixamos de comemorar um aniversário juntos e duvido que algum dia iremos.

Meu pai agradece a todos pela presença e por estarem conosco na celebração da nossa introdução a vida adulta, antes que minha mãe comece a distribuir o bolo.

- Feliz aniversário. – eu escuto um sussurro rouco. Eu sei que é a Rachel. Reconheceria essa voz em qualquer lugar. Anos de obsessão podem fazer isso com um garoto.

- Hei. – eu sorrio antes de puxá-la para mim.

- Está se divertindo? – ela pergunta.

- Estaria me divertindo muito mais se fossemos só você e eu. – respondo honestamente.

- Podemos dar um jeito nisso. – ela responde antes de segurar minha mão e me puxar para fora da sala. Eu achei que iríamos parar quando chegássemos ao lado de fora, mas não paramos. Na realidade, não paramos antes de chegar a casa dela, mais especificamente no seu quarto.

Eu nunca estive aqui antes e observo tudo em silencio por alguns instantes.

- É diferente olhando por esse lado. – eu comento e ela ri.

- Eu achei que você já teria decorado cada parte do quarto a esse ponto.

- Não estava interessado no quarto, só na pessoa que ocupa ele. – eu falo.

- Anotado! – ela responde.

- Obrigado pela música. – eu falo, então.

Ela fica em silencio por alguns segundos e começa a se aproximar de mim. Meus olhos acompanham o balançar de seus quadris. Ela está fascinantemente sedutora e – Deus! – eu espero ser o seu alvo.

- De nada. Você entendeu o que eu estava tentando dizer? – ela finalmente diz, enquanto coloca as mãos redor do meu pescoço e aproxima nossos corpos.

- Hum... – é tudo que consigo responder.

- Eu amo você, Finn Hudson, e tenho me sentido assim já a algum tempo.

Eu sinto um sorriso enorme tomar conta do meu rosto sem que eu consiga conter. Ela me ama. Rachel Berry me ama!

Antes que eu me dê conta, estou devorando sua boca com um beijo apaixonado. Eu quero ela sinta o quanto suas palavras têm importância para mim e o quanto eu também a amo. O beijo rapidamente esquenta e nossas mãos começam a procurar por novo território. Minhas mãos estão acariciando seu traseiro perfeito, enquanto as mãos dela encontram caminho por baixo da minha camisa e estão acariciando meu peito e abdômen.

Quando me afasto, eu imediatamente dirijo minha boca para seu pescoço. – E sobre a parte de irmos devagar? – eu pergunto entre os beijos.

- Eu acho que já fomos devagar demais. – ela responde enquanto seus dedos trabalham nos botões da minha camisa. Quando ela consegue se livrar dela, eu começo a beijar seu pescoço novamente, usando minha língua para deslisar a alça do seu vestido para baixo do seu ombro, antes de mover para a outra. Eu sinto ela estremecer antes de decidir me ajudar e dar alguns puxões no vestido, fazendo com que ele caia aos seus pés.

Eu arfo diante da cena. Ela está usando um sutiã vermelho transparente e sem alças, e eu posso ver seus mamilos rosados intumescidos, implorando para serem devorados – um trabalho que eu mal posso esperar para começar. Deixo meus olhos descerem por seu corpo e pararem na pequena calcinha, que mal cobre o tesouro que anseio por descobrir.

- Você é uma deusa. – eu falo antes de nos juntarmos novamente em outro beijo cheio de paixão.

Nosso beijo parece nunca terminar, já que nós dois amamos a boca um do outro completamente. Eu não sei exatamente porquê meus pés começaram a se mover, mas percebo que eu nos guiei lentamente para a cama da Rachel e a deitei no meio dela, sem quebrar nosso beijo. Eu a sinto empurrar meu peito e entro em pânico, achando que posso ter ido longe demais, até que sinto suas mãos procurando os botões da minha calça.

- Você tem certeza de que quer fazer isso? – eu pergunto para ela. Eu sei que no momento que ela me liberar, nenhuma quantidade de autocontrole será suficiente para conseguir me impedir de me afundar nela.

- Eu estou tão pronta! – ela me diz e eu suspiro em resposta, antes de ajudá-la a remover minhas calças, me deixando apenas com uma boxer de cetim.

- Eu quero você. – eu ofego em sua orelha enquanto ela deixa uma trilha de beijos pelo meu tronco nu. Eu não acho que ela saiba quão letal sua língua é.

- Eu também quero você. – ela responde. – Muito!

Quando escuto suas palavras, eu percebo que terei que tomar controle da situação. Eu quero que seja perfeito para ela. Para nós dois. 

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