Capítulo 2.

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Oioi anjos, como estão?

Bom, aqui está mais um capítulo! Espero que gostem.

Ah, o que acharam da nova capa da história?

Perdão se houver erros!

Boa leitura ❤

✧・゚: *✧・゚:*

A

ika saiu daquele hospital mais rápido que o flash.

— Ei, espera! — harumi disse afoita, correr não era o seu forte — Por que....por que.... Aí "pera que "tô cansada — apoiou as mãos no joelho recuperando o fôlego — Por que saiu correndo do hospital? Fugiu de lá como o diabo foge da cruz. —

Não queria falar para ela que o cara que a pouco entrou no local era o pai de seu filho, não podia, havia prometido que não iria esconder coisas da amiga mas aquilo era uma excessão. Ela conhecia bem harumi, sabia que a garota iria ameaçar o rapaz de morte caso ele não assumisse o filho.

— Me deu.... — pensou em qual desculpa usar — Me deu uma dormência no dente —

— Ahn? Isso é possível? — com a sombrancelha arqueada, perguntou confusa. — Ah deixa pra lá, de qualquer forma temos que ir pra casa o tempo parece "tá fechando e eu não quero pegar chuva, posso gripar e eu odeio ficar gripa....

— Harumi— chamou a atenção da amiga — Eu gostaria de ficar só hoje, tudo bem por você? — temeu a amiga se chatear com a pergunta, mas diferente do que pensava harumi entendeu completamente.

— Tudo bem, só prometa me ligar caso sinta dormência no dente de novo.— ambas riram. Harumi foi em direção a sua casa e Aika fez o mesmo, só que dentro de um táxi.

Durante o trajeto, o assunto que mais perturbava sua mente veio a tona, o aborto. Na realidade, por algum motivo desconhecido, a jovem não queria tirar seu filho, ela se sentia estranha por carregar um bebê em seu ventre e o amava estranhamente, sendo que ela nem tinha o visto ainda.

Mas ela tinha medo. Medo de não ser uma boa mãe, medo de seu filho perguntar "Cadê o meu papai?"  No dia dos pais e ela não saber dar uma resposta, medo de sua família tratar a criança com indiferença e principalmente medo de não saber amar o  filho.

Eram tantas perguntas, tantos medos e tantas preocupações. A figura materna não tinha sido tão presente em sua vida, e se ela agisse como a sua mãe? E se seu filho sofresse em silêncio por não se sentir amado?.

Despertou dos devaneios com o motorista chamando sua atenção, já havia chego em seu apartamento, pagou o moço e subiu até seu andar. Abriu a porta e viu o quão vazio o apartamento era, "talvez uma criança banguela vindo me receber depois de um dia cansativo de trabalho não seja uma idéia tão má assim" riu com o próprio pensamento.

Como se uma faca tivesse atingido seu estômago, aika se sentiu enjoada. Enjoada do cheiro de lavanda que o apartamento tinha, correu mais que depressa para o banheiro onde colocou tudo o que havia comido para fora. Sua cabeça estava latejando, se sentiu fraca, lutou contra o próprio corpo quando se levantou para ir até a cama. Sentou-se na beirada da cama acolchoada e começou a tirar a roupa pesada que vestia, iria vestir algo mais leve. Certamente o enjôo seria a parte mais chata da gravidez.

Quando estava completamente nua — e um pouco mais recuperada — se levantou e foi até um grande espelho que tinha em seu quarto, e pôs a observar o corpo. Apesar da gravidez recente, era notável a mudança mínima em seu corpo, não sabia distinguir se era somente impressão ou realmente havia mudado. Os seios um pouco mais cheios , o quadril mais largo e a barriga quase não aparecia, mas para Aika já havia dado uma crescida.

Fatídica noite. - Livro 1 || duologia noite estrelada.Onde histórias criam vida. Descubra agora