Alguém que conheci

Nada perdido

Simon deixou algumas mensagens depois desse dia que dizia:

•
-"Opala tá tranquila? não te vejo mais"

-"será que pode me responder acho que tem me ignorado"

-"mano por favor, o que deu ?"

Opala se recusava a olhar as mensagens mandadas por Simon, se sentia confusa e indignada pela atitude aleatória dele no bar, se questionava se Simon de fato era daquela forma ou se foi apenas uma atitude repentina, sem pensar, não queria acreditar ela que aquelas palavras eram pensadas.

Se passaram alguns dias, Opala continuava seguindo a sua vida, ela evitava Simon a todo custo, não tinha respondido suas mensagens, se mantia ocupada com a sua rotina de trabalho, tudo parecia no seu devido lugar, menos o cérebro dela que se recusava a parar de pensar no quanto Simon era estranho.

-Talvez eu deva responder Simon depois desses dias, Simon é legal, sei dos meus princípios, isso não devia me afligir, não temos nada e Simon tem 19 anos, com certeza entende a consequência das palavras, não sou mãe dele.

Opala não conseguiu comprir o que tinha pensado, estava agoniada com a sua semena e não deixou mensagem para Simon.

Mais uns dias se passaram, Opala estava tentando fugir de algumas perguntas, afinal, tinha dias sem ser vista com Simon e já havia surgido um pequeno falatório, Opala odiava se explicar e dá qual quer satisfação, parecia que as pessoas sabiam bem sobre as mensagens de Simon que ela não tinha respondido, mas ela se mantia calma, não dava a atenção que queriam.

Piter vizinho de Opala, parou em frente ao corredor do apartamento e disse:

-"O que falta pra vocês ?"

Opala simplesmente olhou para Piter e Piter seguiu com o seu comentário.

-"ok Opala não me insulte, sei
que é extremamente diferente dele, mas o jeito que se olham, tem medo de notar ?"

Opala respondeu educadamente:

-"oi Piter, não sei bem o que devo notar, já tomou café :) ?"

Opala desconversou o comentário de Piter e correu pra dentro do apartamento, aquilo deixava ela impaciente, Simon não era tão transparente como achavam, as perguntas deixava Opala mais inquieta do que o normal.

Alice e Laura resolveram ligar para Opala nesse dia, insistiam para Opala se encontrar com elas na praça em que tinham o costume de ir, queriam mostrar uma cafeteria que abriu próxima dalí, Opala não sabia se devia ir, mas decidiu dizer sim para as duas, afinal amava um café.
Lá estava Alice e Laura na praça aguardando Opala, Opala sentia algo estranho, mas respirou e foi ao encontro delas.

Opala disse:

-"Como conseguem me convencer ?"

Laura sorriu e Alice respondeu Opala:

-"A gente tem o dom mulher"

Opala, Laura e Alice se sentaram em uma mesa e de repente, o grande Simon, sentado ao lado, Laura logo o viu e avisou de imediato a Opala que não tinha notado, Simon demostrava se sentir solitário, mas avistou Opala e não disfarçou a sua felicidade, Alice e Laura só conseguiam reparar bem a cena, quanto mais Opala evitava o problema, o problema te perseguia e aparecia á sua frente.

-Não posso disfarçar, obviamente logo isso ia acontecer, irei tratar Simon naturalmente, não posso me deixar levar pelas minhas emoções, não são elas que mandam, devo ser firme.

Simon levantou bem rápido, não soube se conter, Opala sentiu seu corpo arder, mas se controlou pra que Simon não reparasse.

Simon disse: