#𝗜𝗖𝗔𝗥𝗨𝗦 ›› 𝘪𝘮𝘢𝘨𝘪𝘯𝘦 𝘢𝘯𝘪𝘮𝘦𝘴;

[ fushiguro / zen'in tōji ]

• aviso: gostaram tanto do outro que eu me senti obrigada a fazer outro.
• leitor: fem.

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Tōji estava no mercado com Tsumiki e Megumi, a garota segurava a mão do mais velho enquanto o pequeno Megumi estava sendo carregado no canguru, o pequeno estava adormecido com a cabeça no peito do pai.

– Por que a mamãe não veio? — Tsumiki perguntou.

– Ela não estava se sentindo bem, Tsumi. — Tōji disse enquanto colocava algumas coisas na cesta.

– Será que ela vai ter outro bebê? — A pergunta inocente de Tsumiki fez Tōji paralisar.

– O que? Não! De onde tirou isso? — Ele forçou um sorriso nervoso.

– Bom, antes do Megumi nascer ela se sentia assim. — A menina logo deu de ombros andando até o lugar onde haviam alguns biscoitos.

Tōji se sentia estranho, Megumi tinha apenas quatro meses, eles não foram descuidados a ponto de [Nome] estar grávida mais uma vez tão precocemente. Balançou a cabeça e foi até Tsumiki, ele cheirou o topo da cabeça de Megumi que sorriu pequeno e se mexeu um pouco.

Enquanto Tōji estava checando os legumes para levá-los em bom estado, Tsumiki estava ao seu lado, um pouco mais distante, talvez, olhando as bananas que ele havia pedido para que ela pegasse, mas é claro que ela ainda não sabia escolher bem, ainda sim tentava imitar o Fushiguro mais velho, ele deu uma risadinha vendo ela tentar.

Então um homem velho se aproximou da garota, antes que a mão dele tocasse em Tsumiki, Tōji segurou a mão do homem no ar e apertou, fazendo o outro gemer de dor.

– Não toque na minha filha. Vamos, Tsumi. — Ele puxou a mão da garota.

– Mas e as bananas? — Ela perguntou.

– Podemos comprar em outro lugar. — Ele forçou um sorriso.

Os três saíram de lá, como prometido Tōji passou em outro lugar e comprou as frutas e um pirulito para Tsumiki. Ele segurava uma sacola com a mão esquerda e com a direita segurava a mão de Tsumi, eles já estavam quase chegando em casa.

– Ei, Tōji. — Ela o chamou.

– Sim? — Ele respondeu ainda mantendo seu olhar adiante.

– Por que disse que sou a sua filha? — Ela olhou para o moreno.

– Bom, mesmo não sendo sangue do meu sangue, quando eu te conheci você ainda era praticamente um bebê, eu te vi crescer e isso me faz responsável por você também. — Ele disse calmo.

– Entendi. Isso é bom, não é? — Tsumiki era uma criança curiosa.

– É sim, isso significa que sempre que precisar eu vou estar aqui por você e pelo Megumi, não importa o que aconteça, eu sempre vou estar ao lado de vocês três, os protegerei com a minha vida. — Ele sorriu e então subiram as escadas logo chegando em casa.

Assim que Tōji abriu a porta encontrou [Nome] mexendo no armário da cozinha, ela nem sequer havia percebido que os três haviam chegado, até sentir as pequenas mãos de Tsumiki rodearem a sua cintura.

A mulher olhou para a mais nova e sorriu, aquele sorriso caloroso que Tōji tanto amava, ela se abaixou e encheu o rosto de Tsumiki de beijinhos e fez cócegas na pequena e depois a virou dizendo que ela deveria tomar banho.

– Eu nem vi quando chegaram. — Ela sorriu indo até Tōji.

– Eu percebi, da próxima vez eu tranco a porta. — Ele debochou e beijou a mulher.