suguru geto + ghostface | pt. 2

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O vento gelado soprava pelas janelas entreabertas do apartamento, fazendo as cortinas balançarem suavemente. As luzes da cidade abaixo brilhavam como estrelas artificiais, mas o mundo lá fora parecia distante demais para alcançar [Nome]. Deitada no sofá, sua mente estava envolta em uma névoa de tristeza pela perda de Maya. A imagem do corpo da amiga, encontrado sem vida, ainda estava fresca em sua memória, e o vazio deixado por sua ausência crescia a cada instante.

Suguru estava na cozinha, preparando algo para ela. Sempre cuidadoso e protetor, ele parecia saber exatamente como guiá-la em qualquer tormenta. Aproximou-se, uma taça de vinho na mão, estendendo-a para [Nome], com o olhar intenso pousando sobre ela, carregado de um peso que sempre a fazia esquecer o mundo ao redor.

— Você precisa relaxar... — ele murmurou, sentando-se ao lado dela, observando cada expressão que passava pelo rosto dela. Havia algo de perigoso em seus olhos, mas isso só a fazia se sentir ainda mais atraída por ele.

[Nome] tomou um gole de vinho, mas o peso em seu peito não diminuía. A morte de Maya era como uma sombra pairando sobre ela. Algo estava errado. No fundo de sua alma, gritava por respostas, mas ela não conseguia conectar os pontos. O olhar penetrante de Suguru a trouxe de volta ao presente.

— Fica comigo esta noite. — A voz dele soava mais como um comando do que um pedido, mas havia uma suavidade nela, como se ele soubesse que ela precisava dele mais do que nunca. Ele se inclinou, o rosto tão próximo que [Nome] podia sentir o calor de sua respiração contra a pele. — Eu quero te fazer esquecer o que está te atormentando.

Ela o encarou, buscando paz naquele olhar profundo e misterioso. Suguru não era o tipo de homem que revelava seus segredos facilmente, mas naquele momento, tudo o que ela queria era se sentir segura, mesmo que apenas por algumas horas. Mesmo que fosse nas mãos de alguém que, no fundo, sabia esconder muito mais do que mostrava.

— Suguru... — ela começou, hesitante.

Ele sorriu suavemente, os dedos acariciando o rosto dela com uma delicadeza quase calculada.

— Confia em mim. — sussurrou, os lábios roçando o canto da boca dela.

O arrepio percorreu a espinha de [Nome], o calor se espalhando por seu corpo como uma corrente elétrica. Ela queria resistir, queria pensar em Maya, na escuridão que rondava suas vidas, mas Suguru sempre conseguia desviar sua atenção. Ele a fazia esquecer. E, de alguma forma, ela queria isso. Queria fugir da realidade, das dúvidas, do medo.

Suguru a puxou para mais perto, os dedos firmes, porém gentis, como se a conduzisse em uma dança silenciosa. Seu toque era sempre controlado, deliberado, como se ele soubesse exatamente o que ela precisava sentir. Naquele instante, ela desejava se perder nele, afundar-se no calor e na intensidade que apenas ele podia oferecer.

Ele a beijou profundamente, seus lábios movendo-se contra os dela com uma mistura de urgência e controle. A língua dele explorava a boca dela, e [Nome] sentiu seu corpo relaxar sob o peso dele, entregando-se ao momento. Era como se cada beijo fosse uma promessa, afastando as dúvidas que ecoavam em sua mente.

Suguru a deitou suavemente no sofá, seus corpos se alinhando perfeitamente. O calor entre eles aumentava, e ela podia sentir o desejo crescente nos movimentos de Suguru. Ele puxou levemente seu cabelo, expondo o pescoço, e começou a beijá-lo devagar, saboreando cada centímetro de sua pele. Seus lábios eram quentes e macios, mas havia uma possessividade em seus movimentos que a deixava sem fôlego.

— Eu te quero... — ele murmurou contra a pele dela, sua voz rouca e cheia de desejo.

Os dedos de Suguru deslizaram por baixo da blusa de [Nome], enviando ondas de prazer por todo o corpo dela. Ele sabia exatamente como tocá-la, como fazer seu corpo responder a ele, como fazê-la esquecer de tudo. [Nome] arqueou o corpo contra o dele, seus dedos cravando-se nas costas dele enquanto Suguru explorava cada centímetro de sua pele. Os movimentos dele tornavam-se cada vez mais intensos, como se ele saboreasse a forma como ela reagia a ele.

Ele a olhou profundamente nos olhos, o rosto a poucos centímetros do dela. Havia algo sombrio naquele olhar, algo que a fez prender a respiração. Ele era perigoso, ela sabia disso. Havia algo nele que exalava perigo, e ainda assim, ela queria mais. Queria se afundar naquele perigo, se perder nele.

— Você é minha, [Nome]. Minha. — ele declarou, com uma intensidade que fez o coração dela disparar.

Ela não respondeu, mas seu corpo cedeu completamente a ele, como se aquelas palavras fossem a chave que destravava qualquer resistência. Suguru a beijou novamente, com uma paixão selvagem, como se quisesse gravar cada toque, cada momento em sua memória.

As roupas foram se espalhando pelo chão, e o calor entre eles crescia. Suguru beijava entre os seios dela, sugando a pele fina e macia. [Nome] gemeu baixinho, enquanto suas unhas marcavam as costas largas dele. Quando ele deslizou dois dedos entre suas pernas, ela se abriu para ele, o prazer crescendo conforme os movimentos dele a estimulavam. Ele sabia quando ela estava pronta.

Ele se encaixou entre as pernas dela, roçando a entrada antes de deslizar para dentro de seu calor apertado. [Nome] sentiu sua mente nublar, perdida no prazer. As mãos grandes de Suguru seguravam seus quadris, empurrando-se cada vez mais fundo. A respiração de ambos misturava-se ao som abafado de gemidos, os corpos se movendo juntos em uma dança perfeita. Suguru levou as mãos até o pescoço dela, apertando levemente, amando a visão do rosto dela vermelho, da maneira como ela revirava os olhos e puxava o ar para gemer, ele sorriu antes de voltar as mãos para os quadris dela.

Suguru parecia incansável, sua determinação evidente em cada movimento. Ele esfregava o polegar no clitóris de [Nome], levando-a ao limite, enquanto seu próprio controle se mantinha firme. Quando finalmente a sentiu apertar ao redor dele, soube que ela estava à beira de explodir. Ele a puxou para mais perto, os corpos fundidos em um ritmo implacável.

Ele a virou de quatro, as mãos firmes em sua cintura enquanto a penetrava com mais intensidade. [Nome] sentiu o corpo tremer de prazer quando ele a puxou pelos cabelos e bateu em sua bunda, o prazer aumentando a cada estocada. Ela gozou intensamente, seu corpo cedendo completamente àquele prazer avassalador, enquanto Suguru a preenchia com sua semente quente, gemendo profundamente enquanto se entregava ao clímax.

Quando ele finalmente saiu de dentro dela e deitou ao seu lado, viu sua prole escorrer do núcleo dela. Com dois dedos, ele empurrou de volta para dentro, fazendo-a gemer e se contorcer de prazer, sabendo bem que eles iriam para outra rodada.

[...]

Horas mais tarde, [Nome] adormeceu nos braços dele, o corpo exausto, a mente finalmente em paz. Mas Suguru não dormiu. Ele ficou acordado, observando-a. Havia algo quase triste em sua expressão enquanto ele passava os dedos pelo cabelo dela, como se soubesse que aquele momento de tranquilidade estava destinado a acabar.

Porque Maya não era a única que estava perto demais de descobrir a verdade. Haveria mais mortes, mais segredos enterrados. E ele sabia que, eventualmente, isso poderia destruí-los. Mas por enquanto, ele tinha [Nome], entregue, inconsciente do perigo que a cercava.

Suguru se levantou silenciosamente, pegando a máscara de Ghostface que estava escondida em uma gaveta próxima. Ele a encarou por alguns segundos antes de guardá-la novamente, com a certeza de que, enquanto [Nome] estivesse ao lado dele, ela jamais saberia a verdade.

Ela estava segura... por enquanto.

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