[ aone takanobu ]

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• aviso: romance; fluffy; comédia.
• leitor: fem.

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Aone sempre demonstrou ser uma pessoa calada e fria, as pessoas normalmente não conversavam com ele, fora os garotos do time, pois para o resto das pessoas ele era intimidador, mas não para você. Você fazia parte do clube de artes, e foi você quem fez a grande faixa do time do dele, você sempre o observava, e sabia que ele era um doce de pessoa. Há pouco tempo você havia descoberto que Aone adorava tartarugas, seu coração quase explodiu de amor.

Você havia ido ao zoológico com o pessoal da sua turma, e enquanto tirava fotos para poder pintá-las depois, você o viu, ele tinha um sorrisinho no rosto enquanto observava os bebês tartaruga. Você acabou o fotografando, e desenhou em uma aula vaga que teve, no entanto, você não sabia que aquilo seria o motivo do seu colapso.

Estava atrasada, seu pai havia pedido para que passasse na lojinha do Ukai para comprar umas coisas para o almoço, já que sua avó havia chegado de viagem, mas você acabou perdendo a hora e saiu apressada da sala e acabou esbarrando em Aone. Todos os seus materiais de desenho foram para o chão, juntamente das folhas de rascunho.

– Sinto muito! — Você gritou enquanto recolhia todas as folhas do chão com uma velocidade absurda.

– Hum? Espere! — Aone segurava uma folha que havia ficado para trás.

– Que rapidez. — Os garotos disseram.

Aone então olhou para o desenho em sua mão, assim que ele percebeu ser ele no zoológico o rosto do garoto ganhou um tom forte de vermelho e ele rapidamente guardou a folha. Takanobu levava o vôlei muito a sério, no entanto, ele não conseguia se concentrar direito desde que viu o desenho, o que é claro não passou despercebido por Futakuchi, que captava bem as emoções de seu melhor amigo.

Enquanto o treino rolava no Date Tech, você estava jogada na cama após ter chegado em casa e tomado um banho. Sua mãe havia chegado do trabalho e abriu a porta do quarto, vendo você olhar para o tento, você tinha as bochechas coradas e mão no peito, sentindo seu coração bater rápido. Ela conhecia bem aquela expressão.

– Você está bem, querida? — Você pulou da cama e olhou para a mulher em sua frente.

– O que? Claro! — Você riu sem jeito.

– Você quer conversar sobre alguma coisa? — Sua mãe fechou a porta atrás dela e ajeitou a saia.

– Eh? Não... eu estou bem, mamãe. — Você disse e coçou o pescoço.

– Sabe que somos amigas, certo? É algum garoto? — Ela sorriu enquanto tirava os brincos.

– O que?! — Você quase engasgou e mordeu o lábio.

– Oh, então é isso?! Como ele é? — Sua mãe segurou suas mãos e se sentou ao seu lado animada.

– Mamãe! — Seu rosto ficou vermelho.

Você ouviu a risada dela ecoar pelo quarto, ela sabia que você era tímida, você havia puxado isso de seu pai, já que a sua mãe era muito extrovertida. A mulher de cabelos castanhos e longos se levantou e se encostou na sua escrivaninha, ela te olhava com amor, ela estava orgulhosa por você finalmente estar tentando se abrir com ela. Ela trabalhava muito junto de seu pai, então ela normalmente não tinha muito tempo para cuidar de você, então passava a maior parte do tempo com o seu pai que chegava cedo.

O moreno não era muito bom em fazer você se abrir, então vocês passavam o dia pescando, ou indo à feiras ou até mesmo indo ver os amigos de seu pai jogando futebol. Mas ele era um ótimo pai, ele sempre dizia que você sempre seria a garotinha dele mesmo quando estivesse com 60 anos.

#𝗜𝗖𝗔𝗥𝗨𝗦 ›› 𝘪𝘮𝘢𝘨𝘪𝘯𝘦 𝘢𝘯𝘪𝘮𝘦𝘴; Onde histórias criam vida. Descubra agora