Am I Insane?

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1° Mês

ɪ ᴋɴᴏᴡ ɪᴛ's ɴᴏᴛ ᴛʜᴇ sᴀᴍᴇ
{ᴇᴜ sᴇɪ ϙᴜᴇ ɴãᴏ é ᴀ ᴍᴇsᴍᴀ ᴄᴏɪsᴀ}
ʙᴜᴛ ɪ ғᴇᴇʟ ɪᴛ ᴀɴʏᴡᴀʏ
{ᴍᴀs ᴇᴜ sɪɴᴛᴏ ɪssᴏ ᴅᴇ ϙᴜᴀʟϙᴜᴇʀ ᴍᴀɴᴇɪʀᴀ}
ᴛᴇʟʟ ᴍᴇ ɪғ ᴛʜᴀᴛ's ᴏᴋᴀʏ
{ᴅɪɢᴀ-ᴍᴇ sᴇ ɪssᴏ é ʙᴏᴍ}
ɴᴏᴡ ɪ'ʟʟ ʙᴇ ᴏɴ ᴍʏ ᴡᴀʏ
{ᴀɢᴏʀᴀ ᴠᴏᴜ ᴇsᴛᴀʀ ɴᴏ ᴍᴇᴜ ᴄᴀᴍɪɴʜᴏ}
sʜᴏᴜʟᴅ'ᴠᴇ ᴋɴᴏᴡɴ
{ᴅᴇᴠᴇʀɪᴀ ᴛᴇʀ ᴘᴇʀᴄᴇʙɪᴅᴏ}
ɴᴏᴡ ɪ ғᴇᴇʟ ɪɴsᴀɴᴇ
{ᴀɢᴏʀᴀ ᴇᴜ ᴍᴇ sɪɴᴛᴏ ɪɴsᴀɴᴏ}
ᴀᴍ ɪ ɪɴsᴀɴᴇ? 
{ᴇᴜ sᴏᴜ ɪɴsᴀɴᴏ?}

Eles estavam trabalhando naquela música a um mês.
Normalmente não levaria mais que duas semanas, mas tinham muito pouco tempo para trabalhar naquilo entre trabalho, aulas e tarefas.
E, no fundo, nenhum dos dois estava realmente se esforçando naquilo.

Jimin estava ficando louco.

Ele não era burro.
Nem tão pouco insensível.

Sabia desde muito tempo atrás que era perdidamente apaixonado por seu melhor amigo, por mais que sentisse que era o maior fucking clichê de merda em que podia se envolver na vida.

Mas aqueles dias, preso em um cubículo no fundo da casa de festas de Namjoon, estavam fazendo-o muito mais sensível emocionalmente a ele do que o moreno gostaria.

Seus impulsos o levariam a cometer algum ato de estupidez logo e ele tinha plena consciência disso.

—Jimin-ssi... Você está me ouvindo? – Jeon interrompeu as insistentes preocupações do mais velho, apoiando o queixo em seu ombro, o abraçando por trás.

»PERTO DEMAIS! PERTO DEMAIS!«

Jimin conteve um som possivelmente comprometedor que, provavelmente, lhe escaparia e fez que sim, apesar de não ser verdade.

—É óbvio... Eu estou sempre pendurado em cada palavra sua, Jeongguk.

—Bem, isso é verdade... Você sempre fica lá, me olhando fixamente e sorrindo. Seria engraçado se não fosse fofo. – O maior disse baixo com um sorriso na voz, brincando com o nariz pela bochecha de Jimin, deixando um beijo alí antes de se afastar de um Jimin meio bobo junto ao teclado.

Essa era outra coisa que estava deixando os dias de Park mais incríveis e mais difíceis de sobreviver sem danos colaterais, simultaneamente. Jeon estava muito físico, além do natural. O beijos, abraços e carinhos eram de lei a cada 15 minutos e não pareciam ser o suficiente para o mais novo. Ele parecia ter o quadril costurado ao de Jimin, era o que seus amigos estavam começando a falar; dormia quase todos os dias em seu apartamento, compartilhava todas as refeições com o moreno e cada momento entre as aulas e ensaios estavam juntos.

Eles sempre ficaram juntos em tudo, mas nunca foram tão grudados no dia a dia.

Jimin estava amando.

Ele só podia ser mais feliz se ele desistisse daquela ideia idiota que, por mais que não fosse comentada em qualquer momento que estivessem juntos no dia-a-dia, era constantemente lembrada simplesmente por entrarem no estúdio improvisado de Namjoon nos finais de tarde, 3 vezes por semana.

—Isso seria gentil, se não fosse ofensivo. Mas o que pode esperar de alguém com o tato social de uma ameba?! Tão burrinho... – Mostrou a língua para o maior, correndo ao ver que seu comentário não sairia impune, dando boas vindas ao sol em sua pele ao sair da sua camara de tortura particular.

Correu e correu o máximo que pôde, atravessando toda extensão do quintal, ao redor da piscina vazia, entrando no jardim de arbustos gigantes, mesmo sabendo que nunca conseguiria escapar do amigo atlético e com as inexplicáveis habilidades de materialização, com suas perninhas cansadas do dia em pé, seria pego logo, o que se concretizou pouco tempo depois.

Jimin precisava respirar e então parou, se escondendo atrás de uma fonte desativada, pondo as mãos nos joelhos, contendo o riso enquanto recuperava o fôlego, olhando para o único caminho possível para Jeon o pegar, sendo surpreendido quando inesperadamente fora agarrado por trás pelo mesmo, o fazendo gritar e se debater até derruba-los no chão fofo pelas folhas caídas e grama.

—Peguei você, seu pequeno ofensor... – Disse o mais alto, segurando Jimin contra o chão, este que se apoiava no susto que levara para se manter calmo diante da proximidade de seus rostos.

—Puta merda... Eu nunca vou me acostumar com essa merda. Você pretende me contar como faz isso algum dia?

Jeon sorriu e estalou os dedos, uma rosa vermelha e livre de espinhos surgindo com apenas um tremeluzir das formas ao redor de sua mão, prendendo a bela flor na parte de trás de sua orelha, deixando o menor um pouco bobo.

—Talvez um dia. – Ele disse por fim, se pondo de pé e oferecendo sua mão a Jimin, com um ar travesso. – Não vá pensando que se livrou... A punição por sua ofensa chegará assim que voltarmos para o dormitório.

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Center of my Universe • jjk & pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora