Poluição e desequilíbrio ambiental

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POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EFEITO ESTUFA
Para dar uma ideia imediata do problema, transcreve-se a seguir duas declarações de personalidades, feitas em dezembro de 1997.

Brent Blackwerder, presidente da organização Amigos da Terra:

"O aquecimento global está afetando tudo o que vive e respira no planeta. Grandes tempestades, furacões, ciclones, chuvas em grande quantidade, enchentes (…)Algumas nações desaparecerão totalmente. Isto é o que nos acontecerá, e será pior do que imaginamos, se não começarmos a nos tornar inteligentes."

Al Gore, vice-presidente dos Estados Unidos da América:

"Na semana passada, fomos informados pelos cientistas que 1997 será o ano mais quente desde que se começaram a fazer registros de temperatura. A tendência é clara, pois nos últimos dez anos registraram-se os nove anos mais quentes deste século. As consequências humanas e os custos econômicos de uma falha em agir são inimagináveis. Mais secas, mais doenças, enchentes recordes e pragas espalhadas por toda parte; fracasso da agricultura e fome, geleiras a derreterem, tempestades cada vez mais fortes e os mares subindo de nível."

Alguns gases da atmosfera, principalmente o dióxido de carbono (CO2), funcionam como uma capa protetora que impede que o calor absorvido da irradiação solar escape para o espaço exterior, mantendo uma situação de equilíbrio térmico sobre o planeta, tanto durante o dia como durante a noite. Sem o carbono na atmosfera, a superfície da Terra seria coberta de gelo. A essa particularidade benéfica da camada de ar em volta do globo se dá o nome de efeito estufa.

A importância do efeito estufa pode ser melhor compreendida quando se observa as condições reinantes na Lua. Lá não há uma atmosfera, e, portanto, nenhum efeito estufa; por isso as temperaturas variam de 100°C durante o dia a 150°C durante a noite.

O efeito estufa na Terra é garantido pela presença do dióxido de carbono, vapor de água e outros gases raros. Esses gases são chamados de raros porque constituem uma parcela muito pequena na composição atmosférica, formada em sua maior parte por nitrogênio (75%) e oxigênio (23%).

Ainda que presente em menores quantidades na atmosfera, o gás metano (CH4) causa um grande efeito sobre a retenção de calor na Terra. Sua potência, neste sentido, chega a ser proporcionalmente maior que a do gás carbônico (CO2), mas o problema causado por sua emissão parece menos grave uma vez que sua degradação também ocorre mais rapidamente.

A atividade pecuária é, quantitativamente, a principal produtora de gás metano para a nossa atmosfera. Isto ocorre porque, no estômago dos animais ruminantes, há microrganismos capazes de realizar uma forma de fermentação responsável pela liberação deste gás. Assim, sempre que ouvimos falar em expansão dos rebanhos, devemos associar a informação a um consequente aumento na liberação deste gás estufa.

Além disto, há microrganismos metanogênicos vivendo em condições anaeróbicas em outros lugares. Não à toa, outra importante fonte deste gás é encontrada nos locais de descarte de lixo. Assim, enquanto aterros sanitários são idealmente projetados para captação e reaproveitamento do metano, os lixões não passam por este processo, somando mais deste potente retentor de calor à atmosfera.

Alguns pesquisadores acreditam que se o percentual de oxigênio na atmosfera fosse um pouco mais elevado, um simples relâmpago poderia ocasionar incêndios gigantescos. O alto percentual de oxigênio na composição atmosférica, mais a existência dos gases raros faz com que muitos cientistas classifiquem a atmosfera terrestre como uma “anomalia”, quando comparada às de outros planetas.

Seria muito mais acertado se esses cientistas dissessem que um tipo assim tão especial de atmosfera é um presente do Criador, que dessa forma possibilita às suas criaturas viverem e desenvolverem-se num planeta maravilhoso. Todavia, uma dedução assim tão simples e clara a ciência não tem capacidade de fazer, já que ela só consegue se pautar pela lógica fria e restrita do intelecto. Anômalos, na verdade, são a maioria desses escravos da ciência, que podem, sim, dissecar cientificamente uma flor até as minúcias, mas se mostram incapazes de reconhecer em sua beleza singela um reflexo do Amor de seu Criador.

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