S/N e Albedo | A nova assistente

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— A narração será em primeira pessoa;
— Aqui [seu nome] é propositalmente uma garota, mas você pode imaginá-la como garoto ou garote;
— Essa obra pode não ter continuação.

[...]

Quando entrei para os cavaleiros de Favonius, não imaginei que serviria como assistente de um alquimista. Pra ser sincera, eu preferia matar Hilichurls ou Magos do Abismo, mas as últimas semanas não foram tão entediantes quanto pensei que seriam. Meu superior, Albedo, é atencioso e inteligente, com uma mente brilhante e ampla. Raramente o vejo com preguiça ou desgostando de seu trabalho. Fico cada vez mais convencida de que ele, sim, será um grande homem. Quero dizer, eu acabei querendo ser como ele um dia: dedicada e amando cada vez mais o que faço.

Em seu laboratório, eu costumo apenas ajudá-lo com o básico, entregando-lhe algumas peças que pede ou lendo e aprendendo com os livros. Sucrose, sua assistente fixa, não está aqui no momento, e esse é o principal motivo dele precisar de mim. Me entristece pensar que sou apenas uma substituta, no fim.

— [seu nome] pode me trazer uma pétala de flor doce, por favor? — tirando-me de pensamentos nebulosos, ele me chama. Rapidamente me levantei do banquinho em que estava e acenei um sim com a cabeça.

— Aqui está! — entrego a pétala depois de pegá-la em um potinho de vidro na estante.

Ele apenas me agradece e sorri. Sei que só pede essas pequenas coisas para eu não me sentir uma completa inútil nesse espaço. Na realidade, ele não precisa mesmo da minha ajuda, e tudo isso é apenas uma formalidade. É claro que a situação é diferente com Sucrose, que é bem mais capacitada e experiente, diferente de uma simples e novata cavaleira.

Depois de um tempo observando seu trabalho, parada ali, saí novamente do transe ao perceber um barulho estranho vindo da porta. Albedo também parece ter percebido, já que parou o que quer que estivesse fazendo para olhar no rumo da porta.

— Sir Albedo... — chamo, sem vontade pra continuar a frase.

— Não deve ser nada demais, pode abrir — com sua permissão, eu vou até a porta de madeira e abro-a. Do outro lado, uma pequena garotinha rabiscava alguns papéis no chão — Klee?

— Irmão! — a garotinha que estava desenhando do lado de fora do laboratório se levanta para correr e dar um abraço no mais velho.

A pequena abre um enorme sorriso apenas ao ver Albedo. Esqueceu completamente a caixinha de giz de cera e as folhas coloridas jogadas no chão. Provavelmente ela veio com a intenção de ver o irmão e achou que seria melhor não incomodar, mas resolveu ficar do lado de fora para esperar ele sair.

— Espere um instante, Klee — antes de pegá-la no colo, Albedo tira suas luvas e limpa toda a sujeira de seu corpo – por conta das experiências – com um paninho — [seu nome] limpe-se também. Está tudo bem parar por hoje.

Novamente aquele sorriso frágil e gentil ataca diretamente em meu coração, fazendo todo meu corpo se esquentar e um pequeno rubor cobrir minhas bochechas. Desviei o olhar, com medo dele notar.

— Certo — respondo. Retiro minhas luvas e apenas passo o pano nas mãos pela etiqueta, já que não estava nem um pouco suja.

Depois que saímos do laboratório, Klee implorou para ser pega no colo pelo irmão mais velho, que facilmente cedeu aos caprichos da caçula.

— Klee está com fome! — ela fala sem rodeios, encarando, com aqueles olhos grandes e majestosos, tanto Albedo quanto eu.

— Posso preparar algo para você, pequena — me ofereço, abrindo um sorriso modesto.

Imagines Genshin Impact || ONE-SHOTSOnde histórias criam vida. Descubra agora