💜Gundham X Reader💜

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Este capítulo contém spoilers do chapter 4
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P.O.V.: Gundham Tanaka

Colocados em uma ilha, sem básicas explicações, e obrigados a nos matar entre si é a situação que estamos. Nada além de meus devas da destruição e minha "amiga" humana me trazem felicidade neste lugar estranho. Falando sobre a humana, ela é gentil, e me da atenção, ela não é assim com todos. Apenas comigo, na qual acho que ela me reconhece como o Deus mortal do inferno que sou.
S/N: Hey, Gundham!
GT: Oi, mortal.
Eu estava sentado na praia enquanto a humana chegava perto de minha pessoa, correndo, e balançando os braços. Quando chegou perto o suficiente me deu um abraço, forte.
GT: Não encoste em um Deus obscuro supremo como eu desta maneira. Avise antes.
S/N: Awww perdão, ohh príncipe das trevas... - ela exclamava, em tom meio irônico, rindo em seguida. Não pude segurar e sorri para ela, sua risada era adorável.
GT: tem algo a fazer ao meu encontro, mortal?
S/N: não exatamente, só quis vir te ver, heh. - ela olhava para o lado, percebia que suas bochechas estavam levemente rosadas, porém eu não entendia o sentido de tal coisa.
GT: Certo então. Bem, já que está aqui, pelo menos se sente comigo.
Ambos nós nos sentamos na areia, sentindo o vento bater em nossos rostos, ficando levemente frio. Percebi que S/N estava tremendo um pouco, para aquecê-la, tirei meu casaco e pus em cima de seus ombros.
S/N: h-huh..? - ela cora um pouco. - obrigada... - e logo em seguida, sorri em minha direção. - porém não ficará com frio?
GT: o lorde das trevas, vindo do inferno não sente frio. Então, aceite meu casaco, é uma ordem.
S/N: apesar de ser um grande demônio, seu corpo ainda é humano, venha.
S/N chegou bem perto de mim, e colocou sua cabeça em meu ombro, seguido de seus braços, em volta de meu corpo. Ao olhá-la percebi que seu rosto estava mais vermelho que antes, e que ela também parecia estar bem confortável naquele meio abraço em que estávamos. Eu aceitei suas ações, e apoiei meu braço em sua cintura, a puxando um pouco para perto, e apoiando-me nela, fazendo com que o frio passasse.
Logo após este longo abraço, na qual estávamos apenas ouvindo o barulho do mar juntos, notei que ela havia caído no sono. Com certo medo de a acordar, a peguei no colo e a levei ao seu dormitório, a pondo com calma em sua cama, e a cobrindo.
GT: Boa noite, S/N, durma bem... - falo e faço carinho em sua cabeça, beijando sua testa em seguida, e saindo em direção ao meu dormitório.
     Na manhã seguinte, acordei cedo e fui ao refeitório, preparado ao encontro de todas as manhãs, com todos.
AO: Bom diaaaa, todosss!
NN: Bom dia, Akane! - ele fala, a abraçando por trás, e a levantando, posicionando-a em seus grandes e mecânicos braços de ferro. Podemos ouvir as risadas dos dois.
     Com o tempo mais pessoas vão chegando, e logo após S/N entra no local, ainda parecia sonolenta.
GT: Hey, mortal, como dormiu esta noite?
S/N: oh...hey, Gundham! Eu tive uma ótima noite de sono! ...obrigada por me levar ao meu dormitório. - ela deu um sorriso, na qual respondi com um mesmo.
     Todos nós tomamos café, e recebemos a notícia de Monomi, mais uma monosfera derrubada, ou seja, mais uma sub-ilha livre. Nesta, algo parecido com um parque de diversões. A grande montanha russa me chamava atenção, para minha surpresa, fomos todos obrigados a ir nela, segundo o monokuma, nos levaria a uma surpresa.
     Atendendo ao seu comando, todos escolheram um lugar, eu havia ficado ao lado de S/N, que parecia nervosa. Para a acalmar, segurei em sua mão e dei um leve sorriso, apenas senti minhas bochechas esquentarem um pouco a medida que ela chegava mais perto de mim, a fim de mais conforto.
     Chegamos então ao final da montanha russa, e, apaguei totalmente, apenas para acordar em uma espécie de quarto, repleto de imagens projetadas na parede de uvas, o cômodo inteiro verde. Mas não estava apenas eu lá, como todos estavam. Não parecia haver uma saída tão facilmente.
     Com um certo tempo passado, monokuma deu as instruções. Estávamos presos sem comida, e apenas sairíamos dali quando alguém fosse morto. Eu sabia que isso seria um sofrimento para todos, especialmente S/N. Não queria a ver sofrer, com isso, fiz uma péssima escolha, mas que salvaria a todos eventualmente.
     Na manhã seguinte descobrimos um corpo. Nekomaru Nidai havia sido assassinado. Morto pela segunda vez. Por mais ninguém que o próprio Deus do inferno, eu. Era minha missão salvar as almas dentro desta casa. E assim o fiz, matei Nekomaru.
     As portas da casa foram abertas e pudemos sair, após nos alimentar, fomos investigar o corpo de Nidai, que eu encarava, por longos segundos, com o coração na mão. S/N notou que eu estava meio nervoso, e pegou minha mão, da mesma forma que eu fiz com ela quando estávamos na montanha russa. Copiando seus gestos, aproximei nossos corpos, e dei um abraço, forte, nela.
     Não muito tempo depois foi iniciado o julgamento de classe, e foi lá onde fui descoberto. Um caso logo e demorado, complexo, pela estrutura do local. Mas ao fim de tudo, consegui o que queria. Não posso levar todo o crédito, Nekomaru também foi forte, lutamos bem, e eu fui o vitorioso, ambos nós salvamos a eles. Eles todos.
S/N: G-Gundham...? Por quê..? - ela começou a chorar, e indo em minha direção, me deu um abraço apertado.
GT: Perdão, S/N, eu havia de cumprir meu dever e salvar a todos, afinal, o inferno não estava preparado para receber a todos ainda. Tive que salvar a vocês, esse é meu dever como Deus.
     S/N se soltou do abraço e segurou em meu rosto, de forma leve, me puxando para perto dela. No impulso, acabei botando minha mão em sua cintura e chegando um pouco mais perto, com nossos lábios extremamente perto um do outro.
GT: Minha rainha do inferno, meu amor por ti é eternizado nas chamas que voltarei a reinar, um dia me encontrarás e reinarás comigo.
     Ao final da frase, a puxei para um beijo, na qual ela retribuiu, descendo suas mãos ao meu pescoço, porém ainda com lágrimas caindo em seu rosto, e, não nego, eu também havia começado a me enfraquecer emocionalmente.
     Ao fim do beijo, Monokuma me guiou a minha execução, por S/N eu tentei sobreviver, mas sabia que iria falhar, fazendo então um último círculo protetor, que protegeria S/N durante essa jornada de vida ou morte em que estávamos vivendo.
P.O.V.: S/N
     Gundham estava sendo executado, e eu estava observando a tudo, gritando e chorando extremamente em horror, sem mal perceber que estava fazendo isso. Todos os outros em minha volta olhavam para mim, e Akane apoiava sua mão em minhas costas, havíamos ambas perdidos nossos amores de uma vez só. Ela soltou sua mão de minhas costas e me puxou para um abraço, chorando junto comigo.
     Após a execução de Gundham, eu e Akane acabamos por nos tornar amigas próximas, afinal, só tínhamos uma a outra agora, e prometemos a ambas que iríamos sobreviver por eles, e fazer justiça por seus nomes. Ambos haviam sido corajosos o suficiente para nos salvar e nos tirar dali.
     E é por isso que eu vou sobreviver, vou retornar a essa coragem, e vou sair daqui.

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