CAPÍTULO 57

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* Diana *

Acordei  naquele quarto trancada novamente, já era noite, estava suada e sentindo uma dor muito forte na barriga. Nesse momento comecei a temer pela vida do meu filho.

- Por favor! - Tentei gritar, mas estava tão fraca que minha voz saiu baixa. - Meu filho.. por favor, me tire daqui... - Comei a chorar de desespero enquanto apoiava a mão na minha barriga.

Estava tudo muito silencioso, até demais. Será que saíram e me deixaram para morrer aqui? Tentei levantar, mas estava exausta, como se meu corpo se recusasse a obedecer meus comandos.

- Estamos perdidos! - Comecei a chorar enquanto conversava com meu pequeno Luke, dentro da minha barriga. E nesse momento ele se mexe chutando minha mão. Aquele pequeno gesto, me encheu de emoção, eu não poderia me entregar assim, tem uma vidinha aqui que depende de mim, e está contando comigo. - Papai vai nos achar Luke, eu sei que vai.

Comecei a pensar em várias possibilidades de mandar algum sinal de onde estávamos ou até mesmo de fugir daquele lugar. Será que realmente estava sozinha ali?

- Oi??? Tem alguém aí? - Falei o mais alto que consegui.

Nenhuma resposta.

Ok, não há muito o que posso fazer. Tenho uma presilha no cabelo e tento abrir a fechadura da porta com ela.

- Nos filmes isso da certo, Luke. Vai que damos sorte, ainda mais com uma fechadura velha dessas...

Enquanto tentava abrir a porta escutei alguém de aproximar e corri para me deitar onde eu estava.

Abriram a porta e colocaram uma garrafa de água e um lanche para eu comer. Com isso eu falei:

- Por favor, me ajude... estou sentindo muita dor.. o meu filho..

Fingiram não ouvir meu apelo. Mas também o que eu esperava? Me prenderam ali sabendo que eu estava grávida. Certamente pouco se importam com isso.. são apenas pessoas de coração ruim.

- Acho que ela precisa de um médico. - Disse a voz do homem que estava ali.

- Pouco me importa, por mim que morra ali. - Disse Raquel. - Se ele estivesse tão preocupado com ela, já teria feito o que a gente pediu.

Então Sam já sabia de tudo. Com isso, sabia que ele estava planejando um jeito de nos tirar dali. Sei que é uma situação difícil, tenho que aguentar o máximo que eu puder, e Luke também. Como o que deixaram ali, para me dar um pouco de forças e me deito para descansar.

(...)

* Sam *

James confirmou que o carro não estava na garagem da faculdade, com isso eu pude fazer um boletim de ocorrência por roubo do veículo, assim liguei para o seguro e pedi rastreio do mesmo,  e a rota de onde passou pelas últimas horas, pois podem ter abandonado o veículo em algum lugar depois de deixar Diana.

Demorou algumas horas para ser liberado essas informações que foi me passadas por e-mail. Ficamos a maior parte do tempo estudando os lugares que passaram com o carro e possíveis lugares que podem estar prendendo Diana.

James também estava conversando com alguns conhecidos para ver se conseguia alguma informação ou algo que pudesse nos ajudar, conseguiu mais algumas pessoas para ajudar, claro que essa "ajuda" eu deveria pagar, e não sairia barato. Mas não me importo.

- Você tem alguma arma na sua casa? - Perguntou James.

- Sim no cofre.

- Quantas?

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