Capítulo 4

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Acordei com o despertador tocando, tomei um banho, amarrei meu cabelo deixando algumas mexas soltas, vesti uma roupa simples e uma jaqueta pois estava um pouco frio, coloquei meu óculos de grau  e fui para a faculdade, fiz a prova e fui liberada mais cedo. Pedro acabou logo depois de mim, Anne ainda estava lá na sala fazendo a prova.

- E aí, vamos lá? - Perguntou Pedro.

- Lá onde?

- Não se faça de sonsa fofa. Na delegacia para você ver o boy.

- Ahh Pedro não sei não.

Ele me olha com uma cara feia.

- Larga de ser ridícula mocreia, o "não" você já tem.

- Agora você quer que eu corra atrás da humilhação, só pode.

- Não pode ficar esperando sempre que as pessoas venham até você, você deve ser arriscar as vezes também.

- Ok. Eu vou.

- O QUE? Não acredito que foi tão fácil assim, ta caidinha por ele mesmo hein querida. Vamos, entre no carro antes que você mude de ideia. - Diz ele apressado e me empurrando para dentro do carro. - Mande uma mensagem a Anne e avisa que estamos saindo e não vamos esperar é por uma boa causa. - E riu.

Pedro para o carro quase de frente a delegacia e fica botando pilha para eu entrar.

- Vai lá garota, mostra seu poder para esse boy magia.

- Não é bem assim também migs, ele não tem uma primeira boa impressão de mim.

- Aí Diana, não te criei para isso menina. Seja mais segura. Quem tem impressão é impressora, mulherão da porra igual você, se ele rejeitar é viado, aí tu deixa pra mim, tenho interesse.

- Meu Deus! Olha só que fura olho. Não se pode confiar nem nos amigos mais.

- Olha aqui fofa, você me respeita. Que de talarico não tenho nada. - E jogou a cabeça de
lado se exibindo. - Na verdade sou mulher de malandro, não gosto de caras certinhos assim não. Agora para de enrolar e sai do meu carro. Vou te esperar ali naquela lanchonete.

- Ok, me deseje sorte.

- Você não precisa de sorte meu amor.

Sai do carro e fui em direção à entrada da delegacia, entrei lá dentro e me direcionei a um policial parado atrás de um balcão. E antes que eu pudesse falar alguma coisa ele já gritou para alguém lá no fundo.

- Sam, a garota está aqui.

Então ele apareceu lá na frente com um sorriso no rosto, e eu senti meu rosto queimar, queria virar as costas e sair correndo dali, mas olhei para trás e Pedro ainda estava lá na rua dentro do carro me observando para ter certeza que eu não iria fazer isso. Então ele balançou a cabeça e fez um gesto com a mão insinuando de que esta de olho em mim. Voltei meu olhar rapidamente para o policial parado na minha frente.

- Oi... - Falei meio sem graça, os policiais que estavam lá na frente começaram a prestar atenção em nós, e fiquei ainda mais constrangida com isso. E pelo jeito, ele também.

- Oi, entre. - E deu passagem para eu passar.

- Obrigada... Então seu nome é Sam.. - Fiz uma pausa e ele olhou para mim sorrindo. -Sam Collins - Continuei.

- Na verdade é Samuel, mas meus amigos me chamam de Sam. - Deu uma pausa e continuou.- Em que posso ajudá-lá Senhorita Harvey ? - Disse se posicionando de pé em frente sua mesa e cruzandos os braços, em seguida fez um gesto para que eu sentasse, neguei com cabeça o seu convite para sentar e disse:

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