Zhen Qing Shi Gan (Filho do Verão)

34: Competição

"Quanto dias a mais você vai ficar aqui?" Lisa perguntou a ele, sentada no lado oposto a ele no lugar apertado. Bem, apertado se comparado ao escritório dele, mas o trailer era espaçoso, tanto quanto trailers eram. Praticamente tão espaçoso quanto os outros trailers no estacionamento. Era mais do que espaço suficiente para ele.

"Oh, eu não sei. Não muitos." Ele disse evasivamente, olhando para o seu laptop.

"Ouça, eu não estou lhe julgando pela sua fraqueza gargantua exatamente no tamanho e formato de um Wang Yibo, e contanto que você tenha o seu terapeuta na discagem rápida e o seu fiel Ativan acessível, o seu coração pode sobreviver. Mas você administra um negócio, vários na verdade. Algumas reuniões tem de ser tratadas pessoalmente Então se você me der alguns dias para quando você estiver de volta em Pequim, eu posso ir em frente e marcá-las" Ela observou secamente, enquanto abaixava uma ripa das cortinas para olhar para fora.

Ele a assistiu por debaixo dos seus olhos. "Quando você precisa de mim? Eu posso estar lá. E pare de encarar aquele cara encarregado dos adereços. Você vai perfurar um buraco nas costas dele."

Ela revirou os seus olhos, enquanto olhava de volta para ele. "Ele é casado?" ela perguntou.

"Como eu vou saber?" ele comentou, olhando para o laptop, antes de olhar para cima de repente.

"Espere, você está no mercado novamente?" ele perguntou.
Lisa tinha tido um divórcio bem amigável há alguns anos atrás, e embora ela tenha lhe assegurado que a sua dedicação a ele e a companhia não tivesse um papel nisso, ele sabia que não era assim. Como alguém poderia sustentar um casamento quando ninguém estava por perto? Ele tinha perguntado isso a ela muitas vezes quando ele tinha pedido para ele ir para casa quando ela estava trabalhando 12, 13 horas, quando ele estava construindo a empresa. Mas ela tinha evitado o tópico. Um dia, contudo, quando ela estava um pouco trôpega após um evento da empresa e ele tinha a levado de volta para casa, ela lhe disse que ela sabia que o seu marido estava mantendo uma amante por cerca de 3 anos. Eles estavam casados há quase 20. Ela não podia culpá-lo, ela tinha dito. Eles tinham se casado logo após a faculdade, e os primeiros anos tinham sido felizes o bastante. Mas inevitavelmente, os confins de um casamento tinham se intrometido. Lisa era da opinião de que era raro um casal que verdadeiramente envelhecesse "junto". Eles tinham se distanciado, ao invés disso. E, no fim dos seus 30, o seu marido tinha encontrado alguém com quem ele era mais compatível para envelhecer junto, bem, pelo menos da perspectiva dos 30 anos. Lisa tinha dito que, embora ela tenha ficado brava nos primeiros dias após ela ter descoberto, era uma espécie de raiva fingida e mais consigo mesma, por se sentir aliviada. Ela tinha se sentido aliviada que ele tinha se desligado do casamento primeiro, e portanto tinha a absorvido da culpa. Ela ainda tinha ficado no casamento por mais alguns anos, muito ocupada para balançar o barco e fazer mudanças que ela não tinha tempo para tomar, até que finalmente o marido dela tinha pedido a ele por um divórcio. E ela tinha, tão sem cerimônias quanto, lhe concedido um. E alguns meses mais tarde, estava acabado. Ela disse que ela tinha estado com medo de chegar em casa e encontrar uma casa vazia, e que isso tinha a mantido no casamento por muito mais tempo do que ela queria, mas em verdade, ela ficava em casa por tão poucas horas que não importava. E ela surpreendentemente gostava da liberdade de viver sozinha. Ela podia comer o que ela quisesse, andar por aí do jeito que ela quisesse, chegar em casa quando ela quisesse, viajar a negócios sempre que ela quisesse, dar uma conferida em quem quer que ela quisesse, fantasiar sobre quem quer que ela quisesse. Ela tinha rido e refletido que ela tinha perdido uma década inteira de viver daquele jeito, e agora tinha que passar os seus 40 fazendo o que ela deveria ter feito nos seus 20. Medo de arrependimento tinha a feito viver uma vida que já tinha acumulado arrependimentos demais. Mesmo que ela acabasse por se arrepender de qualquer coisa que ela fizesse agora, pelo menos ela estava finalmente curtindo a sua vida. Ele era inclinado a concordar.