necessidade

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escrevo o que sinto
e sinto muito porque escrevo
sobre todas as partes que
não gostaria de ver expostas por aí

"é o amor que dilacera
e a morte que renova"
lições que preciso repetir e repetir
para que minha boca finalmente
se acostume com o agridoce
de todas as coisas que não saberei
lidar quando acontecerem comigo

todo mundo guarda dentro de si
um arsenal de dúvidas milenares
procuro em cada abismo
algo maior do que eu
que me arranque essa inércia
e a transforme em algo muito mais delicado do que o medo do inevitável.

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