Capítulo 3

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Era para ser o último cap, mas tá ficando grande, ai eu resolvi dividir ele. Espero que estejam gostando e é isso. Beijos!

OBS: gente esqueci de falar antes, eu não pus o Finn na história porque não gosto dele e não achei nenhuma função p ele na fic.

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100 anos depois
POV Klaus
  Sento na poltrona da ampla sala de minha casa, após beber sangue e uma porrada de uísque. É assim que eu vivo depois que Marcel se foi. 100 anos atrás eu e meus irmãos tivemos que abrir mão de tudo para fugir de Mikael. Conseguimos. Mas teve um preço. Eu não podia deixar Marcellus para morrer nas mãos deles e muito menos o condenar a viver fugindo do monstro do meu pai. Ele merecia mais. Então fiz a única coisa que podia para protegê-lo do nosso eterno fardo de sermos filhos de Mikael e de Ester: o transformei. Horas antes do colocarmos o plano em ação, eu o transformei e ensinei tudo que podia. Além disso, Freya lançou um forte feitiço de proteção, tornando, portanto, impossível saber a localização do menino, inclusive para nós.

   Foi necessário, porque, se Mikael soubesse onde ele estava, provavelmente ele iria atrás só para nos atrair até ele. E se nos soubéssemos para onde Marcel ia, uma hora ou outra tentaríamos procurá-lo e, é claro, que eu nunca ia expor meu filho a tamanho perigo. Mas não pensem, nem por um segundo, que foi uma decisão fácil. Muito pelo contrário. Foi o pior momento da minha vida e eu sofro todo dia por isso. Antes de nós separarmos, eu prometi que o acharia, custe o que custar. Mas o fiz prometer que nunca me procuraria, era perigoso demais. Tem sido uma tarefa difícil, afinal, Marcel foi educado por um pai paranóico e os tios mais ainda, o treinamos para nunca deixar rastros e, pelo que parece, meu filho aprendeu bem. Meus dias sem Marcel não tem mais tanta graça, a eternidade sem ele parece tempo demais.

   —Nik, de novo isso? Não é porque papai está morto e não pode mais vim atrás da gente, que temos que sair deixando rastros da nossa existência em todo lugar.— Minha irmãzinha fala e eu reviro os olhos. Rebekah é muito chata quando quer.

   —Dá um tempo, irmã. Por quê não senta aqui e se diverte também? Aproveite que Elijah não está aqui para bancar o bom moço.— Digo provocando a menina.

   —Elijah não está, Niklaus, mas eu estou. E, ao longo de anos observando nossa mãe, sei muito bem como segurar um vampiro original para dar-lhe uns bons tapas.— Freya aparece no cômodo. Reviro meus olhos de novo. Irmãos mais velhos são um saco, ainda mais quando são "certinhos". Elijah e Freya já desfrutavam de autoridade sobre nós antes, mas só quando meus pais não estavam presentes. Entretanto, agora que eles estão mortos, meus irmãos assumiram o posto oficial de educadores. E eu pensando que seria totalmente livre. Grande ilusão.

   —Agora vocês vão me proibir até de me alimentar?

  —Pelo amor de Deus, irmão, não comece com isso logo cedo.— Freya diz sem muita paciência.— De qualquer forma, eu não vim aqui com intuito de te xingar.

  —Veio para que então?— Digo entediado.

  —Niklaus! Fique quieto antes que você leve as palmadas que tanto está pedindo.— Ela diz extremamente séria e eu vejo que é hora de parar com as provocações. Ao ver que venceu, Freya suspira e continua a falar.— Acho que sei onde Marcel está. Ouvi boatos de um novo líder dos vampiros em Nova Orleans e a descrição bate direitinho com o nosso menino.— E assim meu dia acaba de mudar. Para beem melhor.

   —Então, o que estamos esperando? Arrumem as coisas e vamos encontrar Marcellus.— Falo animado.

   —Claro. Só esperaremos Elijah chegar. Mas já podem deixar tudo pronto, acredito que Nik não esteja muito disposto a esperar para ver o filho.— Sorrio para minha irmã e a obedeço.

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